Policiais da Delegacia de Proteção a Criança e ao Adolescente (DPCA) com apoio da Coordenadoria de Recursos Especiais (CORE), prenderam o pastor pedófilo, Edson Alves da Costa Filho (foto), de 40 anos, da Igreja Assembléia de Deus - Amada do Paidurante, uma ação na favela do Mandela, em Bonsucesso, Zona Norte do Rio, nesta quarta-feira.
De acordo com delegado titular da DPCA, Marcos Cipriano, ele foi preso em uma Igreja e não reagiu. As investigações começaram há cerca de um ano, quando pais de crianças que frequentam o local procuraram a DPCA.
A Polícia informou ainda que o religioso levava os menores para casa depois do culto de sexta-feira a noite. Ele argumentava que levaria as crianças, no sábado de manhã, para igreja.
Na casa dele a polícia encontrou CDs e DVDs, roupas íntimas infantis e papelotes de cocaína. Entre os documentos apreendidos está a carteira de trabalho. A última anotação é de uma obra do PAC, onde o pastor trabalhou até fevereiro deste ano.
Segundo a polícia, a igreja onde o pastor trabalhava estava fechada e as buscas, que contaram com o apoio de um helicóptero, levaram os agentes até a casa onde se encontrava o suspeito.
O pastor vai responder por estupro de vulnerável. As vítimas, todas do sexo feminino, fizeram exame de corpo de delito e psicológico. A operação policial contou com cerca de 40 agentes.
Denúncia
Edson Alves foi denunciado pelos pais de duas meninas de doze anos, mas a polícia acredita que o número de vítimas pode ser bem maior. Ele era pastor há seis anos na igreja e usava o cargo para atrair as crianças.
Ele oferecia lanche depois dos cultos e pagava R$ 20 às vítimas para que não denunciassem os abusos. O pastor confessou informalmente a polícia, mas durante entrevista aos jornalistas negou as acusações.
Ele disse que as roupas íntimas infantis encontradas na casa dele pertencem à mulher. Ele já tinha sido preso em 1990 por roubo. Agora vai responder na cadeia pelo crime de estupro por incapaz quando a vítima é menor de idade.
Inquéritos
Segundo o delegado Marcos Cipriano, titular da Delegacia de Proteção a Criança e ao Adolescente (DPCA), onde o caso está sendo investigado, em um dos inquéritos o pastor é suspeito de pagar crianças para fotografá-las nuas e manter relações sexuais com elas.
No outro inquérito, ele é suspeito de levar menores para casa depois dos cultos para cometer abuso sexual.
As investigações começaram há cerca de 1 ano, quando pais de crianças que frequentam a igreja procuraram a delegacia.
Fonte: R7, Band e G1
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