O grande número de missionários que estão retornando do campo transcultural está nos preocupando demasiado, pois ao retornarem outros não estão ocupando seus espaços e a brecha aumenta cada dia e milhares de almas estão se perdendo sem nenhuma esperança de salvação.
Entre os principais motivos quero citar aqui pelo menos 4 que estão trazendo nossos missionários de volta para casa:
1. Falta de apoio - A falta de apoio de casa é o primeiro fator de retorno prematuro. A falta de apoio financeiro e a falta de supervisão pastoral, tem causado estragos. Estes fatores podem parecer não estar relacionado com treinamento, mas ter um programa integrado de treinamento, orientado pela Igreja, deve ajudar a diminuir. Os missionários de hoje são diferentes dos de 30 anos atrás pois mudanças significativas ocorreram nos últimos 70 anos nas atitudes, valores e conduta das pessoas. No passado os missionários iam para o campo sem sustento, apoio, treinamento e avançavam para nunca mais retornar, pois não havia tantos recursos como hoje temos à nossa disposição. Atualmente a realidade e outra, pois alguns vão ao campo pensando assim: "Eu vou, mas se alguma coisa não der certo, volto rapidamente".
2. Qualidades espirituais - Esta categoria inclui falta de chamado, compromisso inadequado, imaturidade espiritual e problemas pessoais como os relacionados a baixa auto-estima, stress, ira, expectativas não realistas, condição de solteiro e solidão. Também ressaltamos a distorção de caráter não lapidado e não analisado pela igreja que envia. Muitos são os problemas que têm afetado tanto o missionário, como àqueles que os recebem e os que apoiam. Temos uma exemplo bem patente no Brasil de um ministério conceituado e com todas as condições de realizar um grande trabalho missionário, mas por causa de um primeiro casal enviado que retornaram por terem dado problemas, esta citada igreja fechou o coração, e só agora depois de 40 anos, retomaram a visão missionária.
3. Relacionamentos - Sob este título estão: desacordo com a agência enviadora, problemas com colegas e problemas com os lideres locais e estrangeiros. Na maioria dos casos os missionários brasileiros sempre irão chegar ao campo com um espírito de exaltação e raramente se submetem aos líderes locais que já estão ali no campo há muito tempo e com mais experiência para passar. Os conflitos, divisões, separações e mágoas por brigas no exterior, têm afetado o trabalho missionário. Este é outro item que têm causado estragos e muitos voltam para casa inclusive com feridas abertas e não tratadas.
4. Treinamento inadequado - Além dos programas de treinamento inadequados, esta categoria inclui dificuldades com a adaptação cultural e aprendizado da língua local. Na verdade o choque transcultural é inevitável e não existe meio de se escapar dele. Se o missionário não for bem treinado numa boa agência missionária que lhe dê as ferramentas necessárias, existirá a probabilidade de frustação e desanimo. O treinamento adequado é como uma vacina, o candidato preparado enfrentará o choque e as dificuldades com mais entendimento e sabedoria e por certo vencerá num curto prazo.
Estes fatores acima citados são alguns dos problemas enfrentados pelos nossos missionários, que bem analisados, estudados e aplicados evitaria sem dúvida a diminuição do retorno prematuro de homens e mulheres valiosos de nosso campo missionário transcultural.
Fonte: Pr. Antonio Romero em Base Missionária
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Entre os principais motivos quero citar aqui pelo menos 4 que estão trazendo nossos missionários de volta para casa:
1. Falta de apoio - A falta de apoio de casa é o primeiro fator de retorno prematuro. A falta de apoio financeiro e a falta de supervisão pastoral, tem causado estragos. Estes fatores podem parecer não estar relacionado com treinamento, mas ter um programa integrado de treinamento, orientado pela Igreja, deve ajudar a diminuir. Os missionários de hoje são diferentes dos de 30 anos atrás pois mudanças significativas ocorreram nos últimos 70 anos nas atitudes, valores e conduta das pessoas. No passado os missionários iam para o campo sem sustento, apoio, treinamento e avançavam para nunca mais retornar, pois não havia tantos recursos como hoje temos à nossa disposição. Atualmente a realidade e outra, pois alguns vão ao campo pensando assim: "Eu vou, mas se alguma coisa não der certo, volto rapidamente".
2. Qualidades espirituais - Esta categoria inclui falta de chamado, compromisso inadequado, imaturidade espiritual e problemas pessoais como os relacionados a baixa auto-estima, stress, ira, expectativas não realistas, condição de solteiro e solidão. Também ressaltamos a distorção de caráter não lapidado e não analisado pela igreja que envia. Muitos são os problemas que têm afetado tanto o missionário, como àqueles que os recebem e os que apoiam. Temos uma exemplo bem patente no Brasil de um ministério conceituado e com todas as condições de realizar um grande trabalho missionário, mas por causa de um primeiro casal enviado que retornaram por terem dado problemas, esta citada igreja fechou o coração, e só agora depois de 40 anos, retomaram a visão missionária.
3. Relacionamentos - Sob este título estão: desacordo com a agência enviadora, problemas com colegas e problemas com os lideres locais e estrangeiros. Na maioria dos casos os missionários brasileiros sempre irão chegar ao campo com um espírito de exaltação e raramente se submetem aos líderes locais que já estão ali no campo há muito tempo e com mais experiência para passar. Os conflitos, divisões, separações e mágoas por brigas no exterior, têm afetado o trabalho missionário. Este é outro item que têm causado estragos e muitos voltam para casa inclusive com feridas abertas e não tratadas.
4. Treinamento inadequado - Além dos programas de treinamento inadequados, esta categoria inclui dificuldades com a adaptação cultural e aprendizado da língua local. Na verdade o choque transcultural é inevitável e não existe meio de se escapar dele. Se o missionário não for bem treinado numa boa agência missionária que lhe dê as ferramentas necessárias, existirá a probabilidade de frustação e desanimo. O treinamento adequado é como uma vacina, o candidato preparado enfrentará o choque e as dificuldades com mais entendimento e sabedoria e por certo vencerá num curto prazo.
Estes fatores acima citados são alguns dos problemas enfrentados pelos nossos missionários, que bem analisados, estudados e aplicados evitaria sem dúvida a diminuição do retorno prematuro de homens e mulheres valiosos de nosso campo missionário transcultural.
Fonte: Pr. Antonio Romero em Base Missionária
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