Enquanto as vendas de livros de autoajuda crescem no Brasil e editoras tradicionais investem com força no mercado, o autor cristão Ciro Sanches Zibordi impacta com seu livro “Autoajuda ou Ajuda do Alto.”
“Quem perde um ente querido, uma casa, em uma catástrofe natural, um emprego, etc. não consegue se reerguer mediante bordões de autoajuda. Precisa de algo transcendente, superior, superno e supremo, que somente o Senhor Jesus Cristo pode oferecer.”
A autoajuda tem o seu valor e, em determinadas circunstâncias, pode realmente levar pessoas a superarem dificuldades. Mas ela não é mais eficaz que a Ajuda do Alto. Por isso, há pessoas desesperadas, angustiadas, que entram em igrejas e livrarias procurando respostas para os seus dilemas e aflições.
Elas não aguentam mais os clichês de autoajuda nem as “fórmulas mágicas”. Tudo isso perdeu o sentido para elas. Precisam realmente do socorro divino, sobrenatural. Algumas até se satisfizeram, durante certo tempo, com chavões que as estimularam a usar a sua força interior. Mas, como superar a perda de um filho mediante a autoajuda? Como manter a autoestima depois de perder toda a família em uma catástrofe natural?
Autoajuda ou Ajuda do Alto é uma obra um tanto crítica e espirituosa, mas muito inspirativa — escrita para todos que não aguentam mais os bordões de autoajuda e, principalmente, aos que precisam desesperadamente de socorro divino.
Em entrevista ao The Christian Post, o escritor e Pastor Ciro Sanches Zibordi fala sobre o seu livro, abordando a relevência e eficácia da Ajuda do Alto em comparação com a Autoajuda. Confira os trechos da entrevista.
CP: Nos fale um pouco sobre o seu livro “ Autoajuda ou Ajuda do Alto.”
Ciro: A obra “Autoajuda ou Ajuda do Alto” possui sete capítulos, os quais são, na verdade, sete mensagens evangelísticas e inspirativas que eu já preguei nas Igrejas por onde tenho passado, no Brasil, nos Estados Unidos e na Europa. Elas foram transformadas em mensagens escritas e postas em ordem, todas em harmonia com o tema principal. O livro mostra que devemos valorizar a autoajuda, mas priorizar a ajuda do alto. Pretendo, em breve, escrever o segundo volume, contendo mais sete mensagens, se Deus quiser.
CP: Por que você decidiu falar sobre este tema no seu livro?
Ciro: Esse livro foi escrito com as finalidades de evangelizar os perdidos e mostrar aos servos de Deus que a ajuda que vem do Senhor é muito mais eficaz que a nossa autoestima elevada. Vivemos em um tempo em que até no meio do povo de Deus prioriza-se a autoajuda em detrimento da Ajuda do Alto. Nesse caso, a obra em apreço tem também um lado apologético, haja vista contrapor-se sutilmente ao falso evangelho da autoajuda ou antropocêntrico. Decidi escrever essa obra, portanto, para evangelizar, motivar e orientar pessoas, nessa ordem.
CP: Tem o tema relação com alguma experiência em sua vida?
Ciro: Sim. Como eu disse, o conteúdo é a reunião de sete mensagens, mediante as quais eu partilho com o público várias experiências que já vivi como servo do Senhor. Em cada capítulo eu faço menção de tais experiências. Algumas são bastante engraçadas, inclusive, pois uma das características do meu texto é o bom humor, exposto mediante casos anedóticos e curiosos, todos reais.
CP: Na sua opinião, no Brasil, qual é o principal motivo que leva as pessoas buscarem autoajuda?
Ciro: As pessoas buscam autoajuda porque são estimuladas a isso através de palestrantes especialistas em motição que atuam na área profissional. Nas Igrejas, o estímulo vem dos cantores e pregadores, etc. O assunto principal dos compositores e expoentes no Brasil é a autoajuda! Em toda a parte vemos mensagens que nos estimulam a usar as nossas potencialidades interiores: “Você pode,” “Não desista,” “Acredite em você,” “Ouse sonhar,” etc. Mas não é só isso. O Brasil, por ser um país em desenvolvimento, possui muita gente pobre, vivendo em condições precárias, que almeja crescer profissionalmente, comprar uma casa, etc., inclusive nas Igrejas. As mensagens de autoajuda, escritas, pregadas ou cantadas encaixam-se como uma mão em uma luva. Mas o perigo está em priorizar esse tipo de ajuda...
CP: Qual é a fórmula para o sucesso que tais livros ou clichês apresentam e como você introduz a fórmula espiritual sob o ângulo cristão?
Ciro: Os livros de autoajuda têm uma mensagem simples, motivadora. Isso, inegavelmente, é muito cativante. Eu, por exemplo, ao contrário do que muitos podem pensar, aprecio livros de autoajuda. Gosto de Og Mandino, o empresário que deixou tudo para se tornar escritor best-seller de autoajuda, de James Hunter, o guru da liderança, de Max Lucado, de Hugh Prather, de Steven Scoth, etc. No Brasil, o autor de maior sucesso nesse segmento é Augusto Cury, que eu admiro, a despeito de considerar os seus textos, em alguns momentos, extremamente antropocêntricos, uma vez que ele se apresenta como Cristão. Minha proposta é valorizar a autoajuda, mostrar que ela pode sim ser útil, inclusive ao cristão. No entanto, a Ajuda do Alto é superior, insubstituível, única. Quem perde um ente querido, uma casa, em uma catástrofe natural, um emprego, etc. não consegue se reerguer mediante bordões de autoajuda. Precisa de algo transcendente, superior, superno e supremo, que somente o Senhor Jesus Cristo pode oferecer. O problema é que muita gente pensa que a autoajuda é um fim em si mesmo. Na verdade, precisamos da ajuda interna (autoajuda), da ajuda externa (ajuda do próximo) e da ajuda superna (Ajuda do Alto).
CP: Seria essa uma maneira de Evangelismo, atraindo as pessoas a buscarem a ajuda espiritual (neste caso pelo Cristianismo)?
Ciro: Com toda a certeza. Jesus, ao evangelizar a mulher samaritana, não desprezou os seus conhecimentos. Em certo momento, Ele disse a ela: “Disseste bem.” Valorizar a autoajuda e apresentar um tipo de ajuda superior a ela, a Ajuda do Alto, é uma ótima maneira de evangelizar. Que fique claro, portanto, que não sou contra a autoajuda. Precisamos dela. Mas não podemos nos esquecer de que temos um Ajudador, o Senhor Jesus (Hb 13.5,6). O ideal é utilizar as ajudas superna, a interna e a externa, nessa ordem.
CP: Que efeitos você espera alcançar com o livro, quais são as suas expectativas?
Ciro: Graças a Deus, esse livro, que é apenas o primeiro de uma série, tem me surpreendido a cada dia. Sempre escrevi livros apologéticos, contendo críticas a ensinamentos falsos (que vêm de fora) e falsificados (que surgem entre nós). Mas essa obra, conquanto tenha um pouco de apologética, é, na sua essência, evangelística e motivacional. Sempre ando com exemplares em minha pasta. Nos aeroportos, no Brasil, sobretudo no Rio de Janeiro, tenho me encontrado com atores, cantores, músicos famosos, jogadores de futebol, executivos, etc. Quando tenho oportunidade, ofereço-lhes um exemplar do livro. Espero que muitas almas sejam salvas e inúmeros cristãos edificados através da leitura de “Autoajuda ou Ajuda do Alto”, cujo primeiro volume foi publicado no Brasil pela editora Candeia.
Fonte: Blog do Pr. Ciro Sanches Zibordi e The Christian Post
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“Quem perde um ente querido, uma casa, em uma catástrofe natural, um emprego, etc. não consegue se reerguer mediante bordões de autoajuda. Precisa de algo transcendente, superior, superno e supremo, que somente o Senhor Jesus Cristo pode oferecer.”
A autoajuda tem o seu valor e, em determinadas circunstâncias, pode realmente levar pessoas a superarem dificuldades. Mas ela não é mais eficaz que a Ajuda do Alto. Por isso, há pessoas desesperadas, angustiadas, que entram em igrejas e livrarias procurando respostas para os seus dilemas e aflições.
Elas não aguentam mais os clichês de autoajuda nem as “fórmulas mágicas”. Tudo isso perdeu o sentido para elas. Precisam realmente do socorro divino, sobrenatural. Algumas até se satisfizeram, durante certo tempo, com chavões que as estimularam a usar a sua força interior. Mas, como superar a perda de um filho mediante a autoajuda? Como manter a autoestima depois de perder toda a família em uma catástrofe natural?
Autoajuda ou Ajuda do Alto é uma obra um tanto crítica e espirituosa, mas muito inspirativa — escrita para todos que não aguentam mais os bordões de autoajuda e, principalmente, aos que precisam desesperadamente de socorro divino.
Em entrevista ao The Christian Post, o escritor e Pastor Ciro Sanches Zibordi fala sobre o seu livro, abordando a relevência e eficácia da Ajuda do Alto em comparação com a Autoajuda. Confira os trechos da entrevista.
CP: Nos fale um pouco sobre o seu livro “ Autoajuda ou Ajuda do Alto.”
Ciro: A obra “Autoajuda ou Ajuda do Alto” possui sete capítulos, os quais são, na verdade, sete mensagens evangelísticas e inspirativas que eu já preguei nas Igrejas por onde tenho passado, no Brasil, nos Estados Unidos e na Europa. Elas foram transformadas em mensagens escritas e postas em ordem, todas em harmonia com o tema principal. O livro mostra que devemos valorizar a autoajuda, mas priorizar a ajuda do alto. Pretendo, em breve, escrever o segundo volume, contendo mais sete mensagens, se Deus quiser.
CP: Por que você decidiu falar sobre este tema no seu livro?
Ciro: Esse livro foi escrito com as finalidades de evangelizar os perdidos e mostrar aos servos de Deus que a ajuda que vem do Senhor é muito mais eficaz que a nossa autoestima elevada. Vivemos em um tempo em que até no meio do povo de Deus prioriza-se a autoajuda em detrimento da Ajuda do Alto. Nesse caso, a obra em apreço tem também um lado apologético, haja vista contrapor-se sutilmente ao falso evangelho da autoajuda ou antropocêntrico. Decidi escrever essa obra, portanto, para evangelizar, motivar e orientar pessoas, nessa ordem.
CP: Tem o tema relação com alguma experiência em sua vida?
Ciro: Sim. Como eu disse, o conteúdo é a reunião de sete mensagens, mediante as quais eu partilho com o público várias experiências que já vivi como servo do Senhor. Em cada capítulo eu faço menção de tais experiências. Algumas são bastante engraçadas, inclusive, pois uma das características do meu texto é o bom humor, exposto mediante casos anedóticos e curiosos, todos reais.
CP: Na sua opinião, no Brasil, qual é o principal motivo que leva as pessoas buscarem autoajuda?
Ciro: As pessoas buscam autoajuda porque são estimuladas a isso através de palestrantes especialistas em motição que atuam na área profissional. Nas Igrejas, o estímulo vem dos cantores e pregadores, etc. O assunto principal dos compositores e expoentes no Brasil é a autoajuda! Em toda a parte vemos mensagens que nos estimulam a usar as nossas potencialidades interiores: “Você pode,” “Não desista,” “Acredite em você,” “Ouse sonhar,” etc. Mas não é só isso. O Brasil, por ser um país em desenvolvimento, possui muita gente pobre, vivendo em condições precárias, que almeja crescer profissionalmente, comprar uma casa, etc., inclusive nas Igrejas. As mensagens de autoajuda, escritas, pregadas ou cantadas encaixam-se como uma mão em uma luva. Mas o perigo está em priorizar esse tipo de ajuda...
CP: Qual é a fórmula para o sucesso que tais livros ou clichês apresentam e como você introduz a fórmula espiritual sob o ângulo cristão?
Ciro: Os livros de autoajuda têm uma mensagem simples, motivadora. Isso, inegavelmente, é muito cativante. Eu, por exemplo, ao contrário do que muitos podem pensar, aprecio livros de autoajuda. Gosto de Og Mandino, o empresário que deixou tudo para se tornar escritor best-seller de autoajuda, de James Hunter, o guru da liderança, de Max Lucado, de Hugh Prather, de Steven Scoth, etc. No Brasil, o autor de maior sucesso nesse segmento é Augusto Cury, que eu admiro, a despeito de considerar os seus textos, em alguns momentos, extremamente antropocêntricos, uma vez que ele se apresenta como Cristão. Minha proposta é valorizar a autoajuda, mostrar que ela pode sim ser útil, inclusive ao cristão. No entanto, a Ajuda do Alto é superior, insubstituível, única. Quem perde um ente querido, uma casa, em uma catástrofe natural, um emprego, etc. não consegue se reerguer mediante bordões de autoajuda. Precisa de algo transcendente, superior, superno e supremo, que somente o Senhor Jesus Cristo pode oferecer. O problema é que muita gente pensa que a autoajuda é um fim em si mesmo. Na verdade, precisamos da ajuda interna (autoajuda), da ajuda externa (ajuda do próximo) e da ajuda superna (Ajuda do Alto).
CP: Seria essa uma maneira de Evangelismo, atraindo as pessoas a buscarem a ajuda espiritual (neste caso pelo Cristianismo)?
Ciro: Com toda a certeza. Jesus, ao evangelizar a mulher samaritana, não desprezou os seus conhecimentos. Em certo momento, Ele disse a ela: “Disseste bem.” Valorizar a autoajuda e apresentar um tipo de ajuda superior a ela, a Ajuda do Alto, é uma ótima maneira de evangelizar. Que fique claro, portanto, que não sou contra a autoajuda. Precisamos dela. Mas não podemos nos esquecer de que temos um Ajudador, o Senhor Jesus (Hb 13.5,6). O ideal é utilizar as ajudas superna, a interna e a externa, nessa ordem.
CP: Que efeitos você espera alcançar com o livro, quais são as suas expectativas?
Ciro: Graças a Deus, esse livro, que é apenas o primeiro de uma série, tem me surpreendido a cada dia. Sempre escrevi livros apologéticos, contendo críticas a ensinamentos falsos (que vêm de fora) e falsificados (que surgem entre nós). Mas essa obra, conquanto tenha um pouco de apologética, é, na sua essência, evangelística e motivacional. Sempre ando com exemplares em minha pasta. Nos aeroportos, no Brasil, sobretudo no Rio de Janeiro, tenho me encontrado com atores, cantores, músicos famosos, jogadores de futebol, executivos, etc. Quando tenho oportunidade, ofereço-lhes um exemplar do livro. Espero que muitas almas sejam salvas e inúmeros cristãos edificados através da leitura de “Autoajuda ou Ajuda do Alto”, cujo primeiro volume foi publicado no Brasil pela editora Candeia.
Fonte: Blog do Pr. Ciro Sanches Zibordi e The Christian Post
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