
Em seu sermão, o imã solicitou orações pelos mortos da revolta popular, mais de uma centena até o momento, um pedido que foi seguido com lágrimas por muitos dos participantes do ato.
"Os protestos dos jovens se transformaram em um movimento nacional", afirmou.

"É um momento crucial", afirmou à Agência Efe Adam Molyneuh, um dos manifestantes que se encontravam nesta sexta-feira na praça Tahrir.
A imagem de tanta gente rezando ao mesmo tempo é frequente em Meca por ocasião das peregrinações anuais, mas não no Egito, onde as orações de meio-dia da sexta-feira, o momento religioso mais importante da semana para o Islã, se limitam à intimidade das mesquitas.

Agora, por outro lado, se uniram de novo para rezar, não convocados pelo atual presidente, mas contra ele, para pedir sua renúncia, em uma revolta popular que explodiu em 25 de janeiro passado.
Fonte: EFE / AFP
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