Nada de mulheres nuas ou passistas vestidas com roupas mínimas. O carnaval da Pérola Negra neste ano será bem comportado, sim senhor. Mas não faltará alegria. A escola de samba da zona oeste de São Paulo vai contar no sambódromo a história de Abraão, figura importante para as três principais religiões monoteístas do mundo - o cristianismo, o judaísmo e o islamismo.
"Ninguém vai ficar nu no nosso desfile. Fizemos uma pesquisa das roupas de época e todo mundo estará vestido", diz o carnavalesco André Machado. O enredo foi sugerido por Jairo Roizen, diretor de marketing da escola, que é judeu. Machado, que é católico, gostou da ideia e o tema também foi aprovado pelo restante da comunidade. "Todo mundo abraçou. No barracão, tem gente da Umbanda, tem mórmon, tem evangélico... Tem até culto da Renascer encerrando com o nosso samba", diz Machado.
Na avenida, a escola espera sensibilizar o público e fazer história. "A gente imaginou que as pessoas tinham se afastado muito de Deus. E Abraão foi a primeira pessoa a acreditar em Deus, em um Deus único. Daí o tema", diz Machado. "A bíblia já foi citada em alguns desfiles e a Mangueira já tinha falado de Moisés. Mas esta é a primeira vez que uma escola de São Paulo escolhe um tema da Bíblia como enredo."
Com cerca de 3.200 integrantes, a Pérola Negra contará a história bíblica na madrugada de sábado. Nos cinco carros alegóricos e nas 23 alas, os foliões vão representar passagens da vida de Abraão, da chegada dos hebreus à Canaã à destruição de Sodoma e Gomorra. "Esta é uma passagem bem polêmica, porque fala de homossexualidade", acrescenta Machado.
Apesar do tema sério, a Pérola Negra aposta no samba composto por Mydras, Carlinhos, Regiano, Michel e Bola para balançar o público e, quem sabe, conquistar seu primeiro título do Grupo Especial no carnaval de São Paulo.
Fonte: Agência Estado
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"Ninguém vai ficar nu no nosso desfile. Fizemos uma pesquisa das roupas de época e todo mundo estará vestido", diz o carnavalesco André Machado. O enredo foi sugerido por Jairo Roizen, diretor de marketing da escola, que é judeu. Machado, que é católico, gostou da ideia e o tema também foi aprovado pelo restante da comunidade. "Todo mundo abraçou. No barracão, tem gente da Umbanda, tem mórmon, tem evangélico... Tem até culto da Renascer encerrando com o nosso samba", diz Machado.
Na avenida, a escola espera sensibilizar o público e fazer história. "A gente imaginou que as pessoas tinham se afastado muito de Deus. E Abraão foi a primeira pessoa a acreditar em Deus, em um Deus único. Daí o tema", diz Machado. "A bíblia já foi citada em alguns desfiles e a Mangueira já tinha falado de Moisés. Mas esta é a primeira vez que uma escola de São Paulo escolhe um tema da Bíblia como enredo."
Com cerca de 3.200 integrantes, a Pérola Negra contará a história bíblica na madrugada de sábado. Nos cinco carros alegóricos e nas 23 alas, os foliões vão representar passagens da vida de Abraão, da chegada dos hebreus à Canaã à destruição de Sodoma e Gomorra. "Esta é uma passagem bem polêmica, porque fala de homossexualidade", acrescenta Machado.
Apesar do tema sério, a Pérola Negra aposta no samba composto por Mydras, Carlinhos, Regiano, Michel e Bola para balançar o público e, quem sabe, conquistar seu primeiro título do Grupo Especial no carnaval de São Paulo.
Fonte: Agência Estado
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