Há pregadores que quando estão no púlpito, pregam passando a forte impressão de que não crêem no que ensinam. Há pessoas que quando oram, aparentam não crer nAquele para quem fazem sua oração. É fato que nosso tom de voz, expressão facial, gestos e comportamento em geral, costumam acompanhar o nosso estado de alma.
Há aqueles que dizem que tudo isso é subjetivo; que a expressão da emoção varia, pois nem todos têm o mesmo temperamento ou foram criados na mesma cultura. Daí a necessidade de evitarmos toda estereotipagem e julgamento precipitado. Não tiro uma vírgula desse tipo de precaução.
Chama-me a atenção, contudo, o fato de que as mesmas pessoas que demonstram tamanha preocupação com o excesso de emoção na vida espiritual, não demonstram a mesma fleuma e suposto equilíbrio emocional, por exemplo, quando recebem a notícia de que o filho que estava para morrer, recobrou a saúde.
Quando temos uma real e profunda percepção da realidade espiritual, certos resultados se seguem na nossa vida emocional, que costumam deixar a forte impressão de que algo de especial aconteceu conosco. É da natureza humana, sendo assim, expressar regozijo, quando um bem de valor inestimável foi recuperado.
Nas Escrituras vemos expressões constantes de vívidas marcas no campo das afeições das experiência espirituais vividas pelos servos de Deus. José chora ao ver novamente, depois de muitos anos, seus irmãos; Davi dança de alegria; Pedro sai chorando noite adentro em razão do forte pesar pelo pecado cometido; Cristo, compadecido, toca no corpo do leproso; e Deus é comparado a um pai que corre para abraçar o filho que retornou vivo para casa, expressando uma nítida alegria.
A padronização da expressão emocional da experiência espiritual pode ser tirânica, falsa e farisaica, mas cristianismo sem conversão da emoção é crença na existência de Deus sem a visão da sua excelência. É crer sem amar.
Fonte: Pr. Antônio Carlos Costa
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Há aqueles que dizem que tudo isso é subjetivo; que a expressão da emoção varia, pois nem todos têm o mesmo temperamento ou foram criados na mesma cultura. Daí a necessidade de evitarmos toda estereotipagem e julgamento precipitado. Não tiro uma vírgula desse tipo de precaução.
Chama-me a atenção, contudo, o fato de que as mesmas pessoas que demonstram tamanha preocupação com o excesso de emoção na vida espiritual, não demonstram a mesma fleuma e suposto equilíbrio emocional, por exemplo, quando recebem a notícia de que o filho que estava para morrer, recobrou a saúde.
Quando temos uma real e profunda percepção da realidade espiritual, certos resultados se seguem na nossa vida emocional, que costumam deixar a forte impressão de que algo de especial aconteceu conosco. É da natureza humana, sendo assim, expressar regozijo, quando um bem de valor inestimável foi recuperado.
Nas Escrituras vemos expressões constantes de vívidas marcas no campo das afeições das experiência espirituais vividas pelos servos de Deus. José chora ao ver novamente, depois de muitos anos, seus irmãos; Davi dança de alegria; Pedro sai chorando noite adentro em razão do forte pesar pelo pecado cometido; Cristo, compadecido, toca no corpo do leproso; e Deus é comparado a um pai que corre para abraçar o filho que retornou vivo para casa, expressando uma nítida alegria.
A padronização da expressão emocional da experiência espiritual pode ser tirânica, falsa e farisaica, mas cristianismo sem conversão da emoção é crença na existência de Deus sem a visão da sua excelência. É crer sem amar.
Fonte: Pr. Antônio Carlos Costa
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