quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

O Jesus Que Eu Conheço

Sou considerado por muitos um manipulador, e até temido por isso. Denunciando e alertando sobre as falsas práxis evangélicas, contra o protestantismo barato e preconceituoso, aos olhos de muitos sou um "fora do alvo", um coitado sem Deus, agora, um ateu. Ainda nessa semana eu ouvi, novamente, de uma irmanzinha (pentocostalíssima, por sinal), que ficar fora da igreja é viver sem paz no coração e que eu não posso abandonar "desse jeito" a Jesus. Lastimável ignorância.

Por essas e outras, estou começando a pensar que conheço um Jesus diferente do Jesus desse povo metido, orgulhoso e cheio de dogmas (e até parece que estou falando do religiosos judeus que o crucificaram).

O Jesus que eu conheço não veio para os santarrões e sim para os pecadores, ou melhor, não veio para os sãos e sim para os doentes.

O Jesus que eu conheço não escolheu os melhores e mais honrados homens do pedaço para serem seus seguidores, mas sim ladrões, corruptos e pecadores, e compartilhou com eles os momentos mais importantes de Seu ministério.

O Jesus que eu conheço não tinha que entregar folhetinhos e nem tinha que fazer apelações para levantarem a mão e o aceitarem como Salvador, mas com seu testemunho e com sua vida, que agradavam as massas, atraia pessoas ao seu redor, o tempo todo, que sempre queriam ouvir o que Ele tinha a dizer.

O Jesus que eu conheço, ao invés de se abster do vinho (ainda não existia cerveja naquela época [risos]), transformou água em vinho.

O Jesus que eu conheço ficou furioso quando viu o povo fazendo do templo, a casa de oração, um lugar para se ganhar dinheiro e satisfazer os luxos.

O Jesus que eu conheço foi expulso do templo e dos arredores religiosos, aliás, ele fugiu de lá porque estavam querendo matá-lo por blasfêmia.

O Jesus que eu conheço viveu Seu ministério "fora" dos templos!!!

O Jesus que eu conheço prometeu o Consolador para que Ele pudesse estar para sempre conosco e não quando a gente canta músicas do tipo: "vem neste lugar".

O Jesus que eu conheço amou o ladrão, que merecia mesmo ser crucificado, como o próprio admitiu, e, tão somente porque acreditou nEle, o salvou.

O Jesus que eu conheço morreu por todos, sem distinção dessa ou daquela igreja, para que homem nenhum se glorie da salvação mas que tão somente creia nEle e o siga!

O Jesus que eu conheço não me condena por estar dentro ou fora de um templo e de um clube social misto de sinceridade e hipocrisia; Ele não me quer "atrofiado" em quatro paredes; Ele me ama e a igreja nunca teve glória nenhuma dessa amor!


Fonte: Lindoélio Lázaro em seu Blog
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