Canonizaram Maquiavel, filósofo o autor de "O Príncipe", livro de cabeceira da maioria de nossos políticos, a quem se credita a máxima "Os fins justificam os meios".
E a prova disso é a crise de ética sem precedentes vivida pela igreja contemporânea. Em nome da eficiência, deixa-se o que é certo, pelo o que dá certo.
Para que se alcance um resultado considerado positivo, vale tudo. Em vez de rezarmos pela cartilha de Cristo, passamos a rezar pela cartilha Maquiavélica.
Descaradamente, usamos os resultados atingidos para justificar nossas estratégias, ainda que sejam completamente anti-bíblicas e antiéticas.
Olhamos a igreja de outros, e quando as vemos cheias, logo buscamos copiar suas estratégias, a fim de obtermos o mesmo êxito.
E assim, a cada dia que passa, o número maior de igrejas sérias estão se alinhando com os ‘moveres’ da vez. Umas copiam a Universal, com suas campanhas e amuletos, outras copiam as igrejas do G12, outras a Renascer com sua gospelização, etc.
Será que vale tudo em nome de bons resultados? Será que os frutos produzidos por essas estratégias são frutos que permanecem? O Evangelho, de fato, tem sido pregado? Quanto do Evangelho tem sido negligenciado para a igreja se adapte à visão?
Esse fenômeno não é recente. Remonta séculos de cristianismo. Veja por exemplo o caso de Charles Finney, introdutor do sistema de apelos. Durante mais de 1800 anos, jamais se fez apelos evangelísticos. As pessoas simplesmente eram convencidas pelo Espírito, e por isso, agregavam-se à Igreja, sendo batizadas e ensinadas no caminho da santificação. Quando Finney fez seu primeiro apelo, viu que deu certo, e passou a adotá-lo em todas as suas reuniões de maneira sistemática. No início parecia algo bom, mas aos poucos tornou-se uma maneira dos pregadores se vangloriarem para os seus colegas.
- Sabe quantas almas se converteram hoje? 300!
O outro, pra não ficar por baixo, logo buscava superar aquele número num próximo apelo.
Com o tempo, esses apelos se tornaram cada vez mais apelativos (parece até redundância!). Passou-se a usar técnicas de convencimento, que substituíram a ação do Espírito Santo.
Deus não Se impressiona com resultados.
Jesus deixou claro aos Seus discípulos que em alguns lugares eles seriam rechaçados, enquanto em outros, multidões afluiriam.
Felipe, depois de assistir à conversão de uma cidade inteira, foi levado pelo Espírito para o deserto, por causa de uma única alma.
Não podemos nos vangloriar de nada! Um planta, outro rega, mas o crescimento quem dá é o Senhor.
Portanto, o resultado jamais deve ser atribuído às nossas estratégias, ou à nossa performance ou carisma. Deus não divide Sua glória com ninguém.
Não estamos numa disputa para ver quem faz mais, ou quem ganha mais. O espírito de competitividade não se coaduna com a atmosfera prevalecente no Reino.
É claro que queremos ver as coisas acontecerem, mas jamais podemos transigir com a verdade em nome dos resultados.
Que as coisas aconteçam do jeito de Deus, no tempo de Deus, e que, assim, a glória seja inteiramente d’Ele.
* Nicolau Maquiavel, em italiano Niccolò Machiavelli, (Florença, 3 de Maio de 1469 — Florença, 21 de Junho de 1527) foi um historiador, poeta, diplomata e músico italiano do Renascimento. É reconhecido como fundador do pensamento e da ciência política moderna (fonte: Wikipédia).
Fonte: Hermes Fernandes em seu blog
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E a prova disso é a crise de ética sem precedentes vivida pela igreja contemporânea. Em nome da eficiência, deixa-se o que é certo, pelo o que dá certo.
Para que se alcance um resultado considerado positivo, vale tudo. Em vez de rezarmos pela cartilha de Cristo, passamos a rezar pela cartilha Maquiavélica.
Descaradamente, usamos os resultados atingidos para justificar nossas estratégias, ainda que sejam completamente anti-bíblicas e antiéticas.
Olhamos a igreja de outros, e quando as vemos cheias, logo buscamos copiar suas estratégias, a fim de obtermos o mesmo êxito.
E assim, a cada dia que passa, o número maior de igrejas sérias estão se alinhando com os ‘moveres’ da vez. Umas copiam a Universal, com suas campanhas e amuletos, outras copiam as igrejas do G12, outras a Renascer com sua gospelização, etc.
Será que vale tudo em nome de bons resultados? Será que os frutos produzidos por essas estratégias são frutos que permanecem? O Evangelho, de fato, tem sido pregado? Quanto do Evangelho tem sido negligenciado para a igreja se adapte à visão?
Esse fenômeno não é recente. Remonta séculos de cristianismo. Veja por exemplo o caso de Charles Finney, introdutor do sistema de apelos. Durante mais de 1800 anos, jamais se fez apelos evangelísticos. As pessoas simplesmente eram convencidas pelo Espírito, e por isso, agregavam-se à Igreja, sendo batizadas e ensinadas no caminho da santificação. Quando Finney fez seu primeiro apelo, viu que deu certo, e passou a adotá-lo em todas as suas reuniões de maneira sistemática. No início parecia algo bom, mas aos poucos tornou-se uma maneira dos pregadores se vangloriarem para os seus colegas.
- Sabe quantas almas se converteram hoje? 300!
O outro, pra não ficar por baixo, logo buscava superar aquele número num próximo apelo.
Com o tempo, esses apelos se tornaram cada vez mais apelativos (parece até redundância!). Passou-se a usar técnicas de convencimento, que substituíram a ação do Espírito Santo.
Deus não Se impressiona com resultados.
Jesus deixou claro aos Seus discípulos que em alguns lugares eles seriam rechaçados, enquanto em outros, multidões afluiriam.
Felipe, depois de assistir à conversão de uma cidade inteira, foi levado pelo Espírito para o deserto, por causa de uma única alma.
Não podemos nos vangloriar de nada! Um planta, outro rega, mas o crescimento quem dá é o Senhor.
Portanto, o resultado jamais deve ser atribuído às nossas estratégias, ou à nossa performance ou carisma. Deus não divide Sua glória com ninguém.
Não estamos numa disputa para ver quem faz mais, ou quem ganha mais. O espírito de competitividade não se coaduna com a atmosfera prevalecente no Reino.
É claro que queremos ver as coisas acontecerem, mas jamais podemos transigir com a verdade em nome dos resultados.
Que as coisas aconteçam do jeito de Deus, no tempo de Deus, e que, assim, a glória seja inteiramente d’Ele.
* Nicolau Maquiavel, em italiano Niccolò Machiavelli, (Florença, 3 de Maio de 1469 — Florença, 21 de Junho de 1527) foi um historiador, poeta, diplomata e músico italiano do Renascimento. É reconhecido como fundador do pensamento e da ciência política moderna (fonte: Wikipédia).
Fonte: Hermes Fernandes em seu blog
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