A reportagem especial do "Domingo Espetacular" do último final de semana, sobre "cair no Espírito", segue rendendo.
O uso do jornalismo da Record para defender interesses da Igreja Universal do Reino de Deus é visto com preocupação por setores laicos da emissora.
A matéria de 40 minutos do jornalístico questionou uma prática muito comum em igrejas evangélicas neopetencostais e igrejas católicas carismáticas. No "cair no Espírito", um líder religioso impõe as mãos sobre os fiéis, que caem desacordados no chão.
A reportagem da Record questionou a veracidade do ato e através do criador do movimento insinuou que o "cai cai" - apelido sarcástico usado pelos repórteres da emissora durante a matéria - seria na verdade uma influência do diabo.
Nos últimos dias, foi possivel ver em redes sociais milhares de comentários indignados com o intuito da reportagem especial. Para os internautas, o desrespeito à fé dos praticantes do "cair no Espírito" e a parcialidade da reportagem abalaram a credibilidade do jornalismo do canal.
Para jornalistas, a Record feriu um dos princípios básicos do jornalismo: ouvir os dois lados da história. Em nenhum momento da reportagem foi visto uma declaração da família Valadão - líderes da Igreja Batista - ou de algum líder da Igreja Assembléia de Deus, mostrados na matéria.
Na última segunda (14), o pastor Silas Malafaia, da Igreja Assembléia de Deus Vitória em Cristo, divulgou um video na internet em que criticou ostensivamente a emissora de Edir Macedo. Para o pastor, a Record vem sendo utilizada para atacar igrejas evangélicas ao invés de cumprir os propósitos pelos quais foi comprada por Edir Macedo: divulgar a mensagem cristã.
Em tempo
Além da repercussão da reportagem especial, a Record viu os índices de seu principal noticiário caírem.
O "Jornal da Record" fechou o mês de outubro com média de apenas 6,7 pontos. Em janeiro, a média era de 8,3.
Para tentar estancar a queda de audiência, a emissora alterou o horário do "Jornal da Record" diversas vezes ao longo do ano. Atualmente, o noticiário é exibido às 20h30, mas já passou por 19h45, 20h e 19h40.
Fonte: Lucca Melo, em Na Telinha
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O uso do jornalismo da Record para defender interesses da Igreja Universal do Reino de Deus é visto com preocupação por setores laicos da emissora.
A matéria de 40 minutos do jornalístico questionou uma prática muito comum em igrejas evangélicas neopetencostais e igrejas católicas carismáticas. No "cair no Espírito", um líder religioso impõe as mãos sobre os fiéis, que caem desacordados no chão.
A reportagem da Record questionou a veracidade do ato e através do criador do movimento insinuou que o "cai cai" - apelido sarcástico usado pelos repórteres da emissora durante a matéria - seria na verdade uma influência do diabo.
Nos últimos dias, foi possivel ver em redes sociais milhares de comentários indignados com o intuito da reportagem especial. Para os internautas, o desrespeito à fé dos praticantes do "cair no Espírito" e a parcialidade da reportagem abalaram a credibilidade do jornalismo do canal.
Para jornalistas, a Record feriu um dos princípios básicos do jornalismo: ouvir os dois lados da história. Em nenhum momento da reportagem foi visto uma declaração da família Valadão - líderes da Igreja Batista - ou de algum líder da Igreja Assembléia de Deus, mostrados na matéria.
Na última segunda (14), o pastor Silas Malafaia, da Igreja Assembléia de Deus Vitória em Cristo, divulgou um video na internet em que criticou ostensivamente a emissora de Edir Macedo. Para o pastor, a Record vem sendo utilizada para atacar igrejas evangélicas ao invés de cumprir os propósitos pelos quais foi comprada por Edir Macedo: divulgar a mensagem cristã.
Em tempo
Além da repercussão da reportagem especial, a Record viu os índices de seu principal noticiário caírem.
O "Jornal da Record" fechou o mês de outubro com média de apenas 6,7 pontos. Em janeiro, a média era de 8,3.
Para tentar estancar a queda de audiência, a emissora alterou o horário do "Jornal da Record" diversas vezes ao longo do ano. Atualmente, o noticiário é exibido às 20h30, mas já passou por 19h45, 20h e 19h40.
Fonte: Lucca Melo, em Na Telinha
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