sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Kenneth Erwin Hagin

Kenneth Erwin Hagin nascido no Texas em 1917, discípulo de Essek William Kenyon, considerado o pai do Movimento Palavra de Fé. Hagin começou numa igreja tradicional, batista. Em 1937 ingressou no pentecostalismo, como ministro da Assembléia de Deus. Ficou com os pentecostais até 1949, quando começou a carreira de ministro itinerante, propagando então seus ensinos sobre prosperidade. Foi um dos primeiros pastores protestantes a escrever sobre as filosofias que se tornaram o fundamento do movimento neopentecostal. Foi duramente criticado e considerado um escritor de heresias, porém hoje seus livros são muito respeitados entre os neopentecostais.

Hagin e sua esposa Oretha tiveram dois filhos, Kenneth Hagin Jr. e Pat Harrison, cinco netos e oito bisnetos.

Era doente devido a um defeito cardíaco congênito, e leucemia. Segundo Hagin, em 1933, ele foi visitado por Jesus Cristo e curado das doenças. Seu testemunho de cura tornou-se base para algumas pregações sobre fé: declarar a cura antes de vê-la. Em seu testemunho, declara que parecia um morto vivo indo a uma escola, e muitos o recomendavam não ir as aulas. Como já havia se levantado de um leito, contrariando a medicina daquela época, permanecia declarando que estava curado. Nesse sentido, é considerado um precursor da Palavra da Fé.

Hagin chegou a fundar a International Convention of Faith Churches and Ministers no final de 1970, que teve a participação de Lester Sumrall, Jerry Savelle e Fred Price, Ray McCauley, Reinhard Bonnke, e em 1974, juntamente com o filho Kenneth Hagin Jr. - o Rhema Bible Training Center, em Oklahoma.

No vídeo que tem sido exibido em todos os países do Ocidente chamado "grandes verdades espirituais" ensinadas por ele, Haggin aparece mexendo a língua como uma cobra, enquanto os fiéis caem na “gargalhada santa”, também conhecida como “Riso de Isaque”. Esses promotores da mentira religiosa sempre buscam no Velho Testamento inspiração para as suas mensagens e para respaldar a sua teologia, porque ali podem florear, espiritualizar, enfim, criar novidades que poderão engodar facilmente os crentes mal versados na Palavra de Deus. O Velho Testamento tem sido uma fonte de riqueza e prosperidade para esses falsos mestres, os quais desprezam as epístolas de Paulo, simplesmente por que estas não lhes dão lucro.

Outro quadro interessante no vídeo de Haggin é quando ele começa a rir descontroladamente, enquanto um casal ali presente também cai na "risada santa", amolecendo o corpo na cadeira, e deslizando para o chão, rastejando como uma serpente!

Logo em seguida, Kenneth Hagin fica tão "embriagado com o Espírito Santo" que precisa ser segurado por 3 diáconos, enquanto esse “mestre do engodo” vai atirando a “unção do riso santo” sobre os ingênuos espectadores da “grande experiência”, algumas vezes com a mão, e outras vezes com a língua “viperina”, que se move constantemente, de maneira escabrosa.

Ainda totalmente “embriagado com o Espírito Santo”, Kenneth Hagin continua gargalhando, como se estivesse em transe, atirando bênçãos e mais bênçãos sobre a igreja ali reunida, cujos freqüentadores começam a gesticular e a pular "no espírito", ao mesmo tempo em que sapateiam freneticamente.

Agora é a vez dos diáconos de Hagin caírem também no “riso santo”, resvalando sobre o piso da igreja, como serpentes ávidas de destilar o seu veneno letal, e enquanto estes se debatem sobre o chão, alguns fiéis começam uivar como lobos, dentro da igreja da “fé/prosperidade”, enquanto Kenneth Hagin, ainda totalmente "embriagado com o Espírito Santo" não consegue levantar-se e por isso permanece sentado no chão.



Hagin, fez escola no Brasil. Duas igrejas, a Universal (1977) e a Internacional da Graça de Deus, foram pioneiras na implantação do culto da prosperidade. Mais tarde, a Comunidade Sara Nossa Terra e a Renascer em Cristo (1986) levaram o mesmo discurso à classe média.

Além disso, o ministério de Kenneth Hagin já possui sua sede no Brasil, que fica em Campina Grande-PB. Ele também tem sido o "mestre espiritual" de Valnice Milhomens, e de todos os falsos “ministros da fé/prosperidade”, os quais têm engodado os crentes, fazendo-os crer que precisam ficar ricos, a fim de comprovarem ser realmente filhos amados por Deus.

Aqueles que estavam próximos a Hagin dizem que ele antes da morte tentou corrigir alguns abusos. Na verdade, ele escreveu um livro para resolver suas preocupações. O toque de Midas foi publicado em 2000, no livro, Hagin tenta apresentar uma abordagem equilibrada e bíblica sobre a questão da prosperidade cristã. Ele critica asperamente quem confunde riqueza com prosperidade bíblica e explica que o conceito de prosperidade bíblica está muito além da área de finanças, abrangendo todos os aspectos da nossa vida. Também deixa claro que não há base para afirmar que Jesus era rico, mas que nunca passou necessidade. Aqui estão alguns dos pontos Hagin fez em O toque de Midas:

Prosperidade financeira não é um sinal da benção de Deus. Hagin escreveu: “Se prosperidade somente fosse um sinal de espiritualidade, então traficantes de drogas e chefões do crime seriam gigantes espirituais. Prosperidade material pode estar relacionada com as bênçãos de Deus ou pode ser totalmente desconectada das bênçãos de Deus”.

As pessoas jamais devem ofertar com a intenção de receber. Hagin criticou aqueles que “tentam tornar a oferta em uma espécie de máquina de vendas celestial”. Ele denunciou os interesseiros, principalmente aqueles que ofertam carros para obter carros novos ou ofertam ternos para obter ternos novos. Ele escreveu: “Não existe fómula espiritural para semear um Ford e colher um Mercedes.”

Não é bíblico “dar nome à semente” em uma oferta. Hagin estava estupefato com essa prática que foi popularizada nas conferências de fé na década de oitenta. Os pregadores do movimento algumas vezes dizem aos ofertantes que, quando eles dão uma oferta, devem exigir um benefício específico como retorno. Hagin rejeitou essa idéia e disse que “focar no que você irá receber corrompe a verdadeira natureza da nossa atitude de ofertar”.

O “retorno de cem para um” não é um conceito bíblico. Hagin fez as contas e chegou à conclusão de que se essa noção bizarra fosse verdadeira, “nós teríamos crentes por aí não somente com bilhões, mas trilhões ou quadrilhões em dinheiro!” Ele rejeitou o popular
ensinamento de que o crente deve exigir uma taxa de retorno específica sobre o valor da oferta.

Não se deve confiar em pregadores que dizem ter uma unção que cancela dívidas. Hagin estava perplexo com ministros que prometem “cancelamento de dívidas sobrenatural” para aqueles que dão uma quantia em oferta. Ele escreveu em O Toque de Midas: “Que eu saiba, não existe nada na Escritura que valide esse tipo de prática. Eu suspeito de que isso seja simplesmente um esquema para levantar dinheiro para o pregador, e no fim das contas pode se tornar perigoso e destrutivo para todos os envolvidos”.

(Muitos televangelistas americanos — e também brasileiros — usam esse falso argumento. Normalmente, eles insistem que o cancelamento miraculoso dos débitos somente acontecerá se a pessoa “ofertar agora mesmo”, como se a unção para esse milagre evaporasse imediatamente depois do programa. Esse recurso manipulador mais parece bruxaria do que crença cristã.)

No dia do funeral a família pediu que os fiéis ao invés de enviarem flores fizessem doações para as Organizações Hagin. (sem comentários...!)

Com sua morte, seu filho Kenneth Wayne Hagin Junior deu continuidade a seu ministério na Igreja Bíblica Rhema. A filha, Patrícia Harrison, é dona da editora Harrison House, localizada em Tulsa, Oklahoma.

Fonte: http://cpr.org.br/wikipedia/ Blog do Pr. Ciro