domingo, 21 de fevereiro de 2010

Álcool, drogas e desnutrição infantil são os desafios da Missão Caiuá

A Missão Evangélica Caiuá tem médicos, odontólogos, fisioterapeutas, enfermeiros, administradores, professores e pastores. Está faltando uma pessoa muito especial para percorrer toda a reserva indígena para prevenir índios Guarani e Caiuá contra o álcool e as drogas, que, ao lado da desnutrição infantil, tantos males têm causado a eles. Esse missionário precisa trabalhar com muito amor e sabedoria, pois o problema é de fato muito complexo. Ele precisa enxergar as causas sociais e investir contra elas para ser bem-sucedido. Além desse obreiro, a missão precisa de uma médica ou médico missionário para trabalhar no hospital Indígena Porta da Esperança.

A Missão Caiuá, que já tem 80 anos de história, e cuja sede fica junto à cidade de Dourados, em Mato Grosso do Sul, precisa também de mais recursos, o que seria perfeitamente possível se famílias evangélicas abastadas consumissem menos e ofertassem mais. C. S. Lewis costumava dizer que, “se as nossas doações não nos causarem aperto ou embaraço, é porque elas são demasiadamente pequenas”. Para o ex-professor da Universidade de Oxford, o grande obstáculo da caridade “não está nos luxos da vida ou no desejo por mais dinheiro, mas no medo -- medo da insegurança”.

A equipe médica do Hospital Porta da Esperança realizou, em 2008, 6.648 consultas médicas, 6.016 exames laboratoriais, 1.109 exames radiológicos, 956 ultrassonografias e 265 partos.

Além da assistência médica, a Missão Caiuá mantém cinco escolas (pré-escola e ensino fundamental), igrejas organizadas com liderança indígena e um instituto bíblico que forma missionários indígenas. (Contato: Caixa postal 4, CEP 79804-970 – Dourados, MS. E-mail: mcaiua@uol.com.br)

Fonte: Editora Ultimato
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