quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Carta Aberta aos Músicos Cristãos

Saudações, colegas compositores, adoradores, líderes de louvor, músicos, artistas e seguidores de Jesus.

Durante os últimos anos, tive o privilégio de passar bastante tempo “na estrada”, falando, com e para jovens líderes emergentes. Eu suponho que tenha sido convidado porque muitos desses líderes emergentes estão lutando com a desafiante realidade da pós-modernidade – uma realidade cujo enfrentamento me fez perder muitos fios de cabelos – e sobre a qual eu já escrevi alguns livros. Em meu contexto de origem, sou um pastor servindo a uma igreja que se comprometeu em viver a transição pós-moderna e enfrentar as questões que ela apresenta de uma forma ousada e confiante. Quando digo “ousada e confiante”, estou bastante ciente de que não existem até agora mapas que nos guiem nessa aventura – portanto, não temos uma idéia clara de para onde estamos indo, mas apenas a certeza de que estamos procurando seguir a Jesus. Sentimo-nos mais ou menos como o povo de Israel saindo do Egito da modernidade, e cruzando o mar em direção a um deserto desconhecido… Confiamos, no entanto, que uma coluna de nuvem e uma coluna de fogo nos conduzirão durante o dia e à noite.

Um dos benefícios de viajar é a oportunidade de conhecer coisas novas. Como músico que também sou, tenho gostado de conhecer e escutar dúzias de bandas e líderes de louvor, e também de passar horas, literalmente, em quase todos os eventos dos quais participo, sendo conduzido em adoração. De tudo que tenho conhecido e ouvido, existem muitas coisas que eu poderia me imaginar compartilhando com vocês, líderes de louvor. Existem, com efeito, inúmeras tendências encorajadoras ao lado de alguns poucos problemas persistentes. Mas uma coisa sobressai às demais: ela é, na verdade, um pedido mais do que qualquer outra coisa. Um pedido dirigido aos compositores em nosso meio para que explorem – e depois nos guiem em direção a – novos territórios espirituais e poéticos.

Com frequência, ouvimos reclamações concernentes à pobreza das músicas, a monotonia das letras, a estreiteza teológica no universo da música cristã contemporânea. Algumas dessas reclamações vêm de pessoas que secretamente desejam que nós voltemos a cantar hinos como eles faziam nos anos 50 (se 1850 ou 1950, você decide). Eu não estou interessado em reclamações, e tenho pouco interesse nos anos 50 (exceto, talvez, em 2050). Não. Aqui está o que eu ando perseguindo: muitos de nós acreditamos que estamos entrando (ou talvez já estejamos lá) um período de transição teológico/cultural/espiritual significativo; possivelmente tão significativo historicamente quanto o período da Reforma, quando o mundo medieval deu lugar ao mundo moderno. Agora, à medida que o mundo moderno dá lugar ao mundo pós-moderno, não devíamos nos surpreender se presenciássemos uma revolução teológica (ao final da qual, nos tornássemos mais bíblicos, mais espirituais, mais eficientes em nossa missão – e, Deus, por favor – mais esclarecidos com respeito àquilo em que ela consiste, ao que ela é). Mas aqui reside o problema.

No mundo moderno, a teologia era praticada por acadêmicos eruditos, e podia ser encontrada em livros e preleções. No mundo pós-moderno, muitos de nós acreditamos que os teólogos terão de sair mais frequentemente das bibliotecas e se misturar ao restante de nós. E os melhores dentre eles darão as mãos aos poetas, músicos, cineastas, atores, arquitetos, decoradores, paisagistas, dançarinos, escultores, pintores, romancistas, fotógrafos, desenhistas gráficos e todos os outros tipos possíveis de irmãos e irmãs envolvidos com a arte. E isso, não apenas para comunicar uma teologia cristã pós-moderna, mas também para discerni-la e até mesmo para descobri-la. Porque uma das maiores mudanças dessa transição é a mudança do paradigma da utilização do lado esquerdo do cérebro apenas, para o paradigma da utilização do cérebro inteiro. Uma mudança de um racionalismo analítico e reducionista para uma perspectiva teológica mais abrangente e integral – uma teologia da mente e do coração, do entendimento e da imaginação, da palavra e da imagem, da inteligibilidade e do mistério, da explicação e da narrativa, da exposição e da expressão artística. Nossos compositores poderiam exercer um papel espiritual-chave no enraizamento desse tipo mais integral de teologia na experiência da fé de nosso povo.

Mas, tristemente, o que eu tenho percebido nas extensas horas de adoração em que tenho participado ao redor do país, é que muito raramente as letras de nossas músicas têm nos conduzido a esse novo território. Ao contrário, de algumas maneiras, as letras de nossas músicas têm nos mantidos presos ao corriqueiro e comum. Por favor, não escutem estas palavras como mero criticismo, mas como um pedido – um pedido gentil, mas honesto e apaixonado – por mudança. Sendo mais específico: uma quantidade demasiadamente grande de nossas canções é constrangedoramente personalista, sobre mim e Jesus.

Ora, intimidade pessoal com Deus é um passo maravilhoso para além da mera repetição fria, abstrata e estática do dogma; mas não é tudo. De fato – isso talvez choque você – no novo e emergente mundo pós-moderno, intimidade com Deus não é necessariamente o ponto principal. Uma canção de adoração que tenho ouvido em muitos lugares nos últimos anos diz que a adoração é “toda a seu respeito, Jesus”, porém, com exceção desta frase, a sensação que temos é que a adoração – bem como o cristianismo em geral – tem se tornado cada vez mais acerca de “mim, mim e mim”.

Se você duvida do que estou dizendo, preste atenção na próxima vez em que estiver cantando na igreja. As canções dizem respeito à maneira como Jesus me perdoa, me abraça, me faz sentir sua presença, me fortalece, me mantém perto dele, me toca, me aviva etc. E não há nada de mal em tudo isso. Mas se um extraterrestre oriundo de Marte viesse nos observar, eu acredito que ele diria uma dessas duas coisas sobre nós: ou (a) que essas pessoas são todas meio disfuncionais e necessitam de muita terapia do abraço (o que é irônico, pois estamos entre as pessoas mais privilegiadas do mundo, tendo sido, de todas as maneiras, mais abençoadas do que qualquer outro grupo na história); ou (b) que eles não se importam nem um pouco com o resto do mundo, que a religião/espiritualidade deles os faz tão egoístas quanto um não-cristão, mas em relação às coisas espirituais apenas e não tanto em relação às coisas materiais.

Eu não acredito que nenhum destes juízos seja tão verdadeiro quanto eles soariam aos ouvidos de um marciano. Ao invés disso, penso que nós compositores continuamos escrevendo canções desse tipo porque acreditamos que isso seja o que as pessoas desejam e necessitam. O assustador, no entanto, é saber que ainda que estes juízos não sejam completamente verdadeiros, eles poderão vir a sê-lo, a menos que tomemos algumas ações corretivas e busquemos um maior equilíbrio. É constrangedor admitir, mas, alguns de nós devem estar pensando nesse momento: “Se a composição de músicas espirituais não diz respeito apenas à temática da intimidade profunda e pessoal com Deus, a que mais ela diz respeito?” Permitam-me oferecer uma lista de temas bíblicos que faríamos bem em explorar em nossas letras:

1. Vocês ficarão surpresos ao lerem em primeiro lugar que deveríamos explorar o tema da “Escatologia”. É preciso antes esclarecer que não quero dizer com isso que deveríamos adaptar para música o último romance apocalíptico (não, por favor; isso não!). Por escatologia (que significa o estudo do fim ou destino para o qual o universo se orienta), eu entendo a visão bíblica do futuro de Deus o qual está nos atraindo para si. Para muitos de vocês, criados como eu nas escatologias da modernidade tardia, será uma surpresa saber que existe uma abordagem totalmente nova à escatologia em emergência atualmente (liderada por alguns teólogos como Walter Bruegeeman, Jurgen Moltmann, e os “teólogos da esperança”). Esta abordagem não deixa espaço para especulações sensacionalistas e previsões trêmulas. Ao contrário; ela se banha na poesia bíblica de Isaías, Jeremias, Apocalipse… poesia na qual, uma vez interiorizada, planta em nós uma visão de um mundo muito diferente deste nosso e para melhor. E quando esta esperança cresce e cria raízes em nós, tornamos-nos seus agentes. Que alegria profunda poderia ser expressa em cânticos que captem o espírito de Isaías 9.2-7; 25.6-9; 35.1-10; 58.5-14! Quem irá escrever esses cânticos?

Eles necessitam ser escritos porque as pessoas precisam de esperança. Elas precisam da visão de um futuro melhor. Elas precisam ter suas imaginações povoadas por imagens de celebração, paz, justiça e plenitude na direção das quais nosso mundo triste, beligerante, poluído e fragmentado se move e caminha. Esta esperança não se traduz por imagens etéreas de um outro mundo fora e acima desse nosso. Ela é algo muito, muito maior do que canções sobre mim no céu. Compositores: mergulhem nessas passagens… e permitam que seus corações sejam inspirados para escrever cânticos de esperança, cânticos de visões, cânticos que hospedem em nossos corações o sonho de um futuro que há muito foi esquecido… o sonho da vinda do reino de Deus, da vontade de Deus sendo realizada na terra como é realizada nos céus.

2. Vocês talvez fiquem igualmente surpresos ao me ver sugerir que nós precisamos de cânticos de missão. Muitos de nós acreditamos que um novo e maior sentido de missão seja o elemento-chave necessário para que entremos no mundo pós-moderno. Mas não falo apenas de missões, nem tampouco de evangelismo. Falo de missão – de participarmos na missão de Deus, no reino de Deus, que é muito maior e mais grandioso do que nossos pequenos esquemas organizacionais de auto-engrandecimento. Tal sentido de missão põe em cheque o fundamento de nossa cultura consumista orientada para “mim, mim e mim” e para as coisas que me dizem respeito. Jesus veio não para ser servido, mas para servir. E assim como Ele foi enviado, Ele também nos enviou ao mundo. Na nova teologia emergente, o coração mesmo de nossa identidade como igreja não é o fato de sermos o povo que foi escolhido para ser abençoado, salvo, resgatado, e abençoado mais um pouquinho. Isto é uma meia-verdade herética, que nossas canções correm o risco de estar espalhando e enraizando mais e mais no nosso povo – de maneira inadvertida, é claro. Não, o coração de nossa identidade como igreja nessa nova teologia emergente consiste em que somos o povo que foi abençoado (como Abraão foi abençoado) para sermos bênção; abençoados, portanto, para que possamos transmitir esta bênção ao mundo.

Para muitos de nós, o mundo existe para a igreja. É como se ele fosse uma enorme jazida mineral de onde as pessoas retiram riquezas para construir a igreja, que é o que realmente importa. Na nova e emergente teologia e espiritualidade pós-moderna, esta imagem é terrível. Ela espelha o estupro e o despojamento do meio ambiente por parte de nossas indústrias. Nesta imagem, a igreja é mais uma indústria, tirando e retirando para o seu próprio lucro. Quão diferente é a imagem da igreja como a comunidade apostólica enviada ao mundo como as mãos, os pés, os olhos, o sorriso, e o coração de Cristo! Precisamos de canções que celebrem esta dimensão missional – boas e muitas canções! Aqui também precisamos voltar às Escrituras em busca de inspiração. Precisamos ler os profetas e os Evangelhos e imitarmos o compromisso deles com o pobre, o necessitado, o abatido. Estes temas não deviam ser expressos em canções? Eles não são dignos de serem cantados na igreja? À medida que escrevo, sou desafiado por este pensamento: talvez nós tenhamos supervalorizado o papel da música na adoração a tal ponto – em detrimento de tantas outras opções litúrgicas (poesias, orações históricas, silêncio, leitura meditativa etc) – que acabamos nos esquecendo do papel da música em relação ao ensino. Vocês se lembram de Colossenses 3, onde Paulo fala sobre cantarmos uns para os outros os ensinamentos de Cristo?

3. Uma vez mais, vocês talvez se surpreendam por me ver recomendar que nós devemos redescobrir a histórica espiritualidade cristã e a expressarmos em canções. Como Robert Webber, Thomas Odin, Sally Morgenthaler e outros têm nos ensinado, existe uma enorme riqueza de históricos escritos espirituais, incluindo muitas belíssimas orações, que clamam por serem traduzidas em canções contemporâneas. Cada era na história tem ricos recursos a oferecer: do período Patrístico ao período Celta ao período Puritano. Em cada página de Thomas à Kempis, em cada oração dos grandes santos medievais, existe inspiração esperando por nós… e quando olhamos para as repetitivas e monótonas letras que milhões de cristãos estão cantando (porque isso, gente, é o que nós estamos compondo!) a oportunidade perdida causa tristeza no coração. Essas “vozes estranhas” irão alargar os nossos corações e enriquecê-los de forma imensurável… até que, finalmente, – se nós as convidarmos para participar de nossa adoração através das letras dos cânticos – essas vozes se tornarão vozes de amigos, de irmãos e irmãs, porque isso é o que elas são.

4. Vocês provavelmente ficarão menos surpresos quando virem minha sugestão de que nós precisamos de canções que sejam sobre Deus simplesmente… canções que dêem a Deus o lugar de destaque, por assim dizer. Canções que falem de Deus como Deus, que falem do caráter de Deus, da glória de Deus, e não apenas do excelente trabalho que Deus vem realizando fazendo com que eu me sinta bem. De modo semelhante, nós precisamos de canções que celebrem o que Deus faz pelo mundo – por todo o mundo – e não apenas por mim, ou por nós. Caso você não tenha a menor idéia do que estou falando, leia os Salmos, porque eles celebram o que Deus faz por toda a criação, não apenas pelo povo de Israel. Muitas canções das quais necessitamos também celebrarão a Deus como Criador, um tema importante nas Escrituras, mas não para a maior parte de nossas igrejas. Sentimos falta na era moderna de uma boa teologia da criação, e nessa cultura emergente, nós precisamos de compositores/artistas e teólogos que se unam para celebrar Deus como o Deus da criação, não apenas 15 bilhões de anos atrás (ou quando quer que seja), mas hoje, agora… o Deus que conhece o pardal que cai, o Deus cuja glória ainda se manifesta num raio de luz, cuja ternura ainda se precipita como orvalho da manhã, cujos mistérios são ainda comparados às profundezas dos mares e à imensidão do céu noturno.

5. Eu também devo mencionar a necessidade de cânticos de lamento. A Bíblia está repleta de canções angustiadas, mais tristes do que os mais tristes blues; canções que traduzem a agonizante distância entre o que esperamos e o que temos, o que poderíamos ser e o que somos, o que cremos e o que vemos e sentimos. A honestidade dos cânticos de lamento é perturbadora, pois nem sempre eles terminam com uma nota feliz, como nos cartões comemorativos da Hallmark. Algumas vezes penso que somos demasiadamente felizes. E neste caso, a única maneira de nos tornarmos mais felizes ainda seria tornando-nos um pouco mais tristes. Para isso, então, teríamos de sentir a dor daquele que se encontra cronicamente enfermo, desesperadamente pobre, mentalmente doente; a dor do solitário, do idoso que foi esquecido, da minoria oprimida, do órfão e da viúva. Essa dor deveria encontrar expressão em canções e tais canções deveriam chegar de alguma maneira às nossas igrejas. Quanto mais amargo nós tornarmos o que é doce, melhor. Pois sem o amargo, o que é doce se torna enjoativo. E muitas de nossas igrejas parecem, eu acredito, com a terra das guloseimas ultra-açucaradas. É pedir muito que sejamos mais honestos? Uma vez que a dúvida é parte de nossas vidas, uma vez que dor, ansiedade e frustração são parte de nossas histórias, não poderiam elas estar presentes nas canções que entoamos em nossas comunidades? Não é verdade que cantorias infindáveis acerca de coisas alegres tendem a perder sua vitalidade (e mesmo sua credibilidade) se não cantamos também nossas lutas e tristezas?

Já que estou tratando dessa questão, será que poderia oferecer algumas sugestões e fazer alguns pedidos? (Novamente, não sendo crítico, mas procurando ajudar vocês com os seus dons a melhor servirem na igreja nesses tempos de transição). Gostaria de fazer isso na forma de algumas perguntas:

Primeira:
Posso sugerir que nós finalmente superemos o uso linguagem arcaica em nossas novas letras (rompendo com a tendência de usarmos versões antigas da Bíblia)? Ainda que nós resolvamos manter esse tipo de linguagem em nossos hinos antigos, será que poderíamos abandoná-las em nossas novas composições? Nada mais a acrescentar aqui.

Segunda: Posso sugerir que sejamos cautelosos com o uso gratuito de linguagem bíblica – Sião, Israel, nas alturas etc? Se houver uma boa razão para a utilização desse tipo de linguagem – em outras palavras: se as estamos usando intencionalmente e não apenas para criar um clima espiritual – então tudo bem. Do contrário, se pudermos encontrar linguagem e simbologia contemporânea que conecte de forma profunda e imediata com as pessoas que ainda não possuem muitas horas acumuladas de banco de igreja… então, vamos usá-las no espírito de 1 Coríntios 14, onde a capacidade de se fazer inteligível é tida como uma virtude.

Terceira: Posso sugerir que nessa era de fundamentalismos islâmicos, nós sejamos cautelosos em relação ao emprego de linguagem que evoque a Jihad e a guerra santa? Eu suponho que exista um tempo e um lugar para esse tipo de linguagem, mas não acredito que nem este lugar e nem o tempo sejam aqui e agora. Em minha opinião, nós agora precisamos é de uma forte dose de paz Anabatista.

Quarta: Musicalmente falando, será que eu sou o único desejoso de uma maior variedade rítmica? Por que será que ultimamente eu tenho sido tão abençoado por bateristas e percurssionistas criativos em todo lugar aonde vou?

Quinta: Será que nossos líderes de louvor poderiam enriquecer nossa experiência cúltica lendo textos das Escrituras, orações da igreja histórica, credos, confissões, e poemas com um pano de fundo musical? Você talvez não goste de música Rap, mas ela tem tentado nos dizer alguma coisa sobre o poder da palavra falada, isto é, a palavra falada bem escolhida (já temos palavras não-tão-bem-escolhidas demais em nosso meio – creio que você concordará comigo).

Finalmente, será que nossos letristas poderiam começar a ler mais poesia (e boa poesia) a fim de que se tornem mais sensíveis ao poder da linguagem, à beleza de uma frase bem construída, ao prazer de uma imagem fresca, nova, ao susto, ou golpe, ou toque, ou surpresa possível quando se insiste um pouco mais na busca pela palavra que realmente quer ser dita, exteriorizada, pronunciada desde o nosso íntimo? Tristemente, enquanto muitas de nossas canções têm música cada vez melhor, as letras ainda se parecem muito a um “trem de clichês”, com um chavão após o outro, numa irritante reciclagem de linguagem decepcionante e sem vida. Não são o nosso Deus, nossa missão, e nossa comunidade dignos de melhor qualidade poética do que temos oferecido até agora?

Obrigado por considerar estas coisas. Eu espero que este seja o começo de uma importante e contínua conversa.



Fonte: Brian McLaren em Solomon
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