

Depois da decisão de dezembro de 2010 dada pela Comissão de Igualdade e Direitos Humanos (CIDH), os Bulls foram multados em 3.600 libras.
Desde setembro os Bulls dizem que seu telefone toca constantemente com homossexuais fazendo ligações iradas. Os que telefonam chegam a tentar alcançar os Bulls mesmo no hospital onde Peter Bull vem se recuperando de uma cirurgia do coração; a equipe médica teve de impor uma senha para a família e amigos.

Os Bulls também receberam emails blasfemos por meio do formulário de reservas de seu site. Um dos que escreveram se designou como “Jesus Cristo” e disse aos donos da pensão que eles eram “seres torpes, torpes”, que ele esperava que eles falissem e “fossem para o inferno” por suas ações. O jornalista do Telegraph descreveu esse exemplo como um dos emails “mais suaves” que os Bulls receberam.
Ao mesmo tempo, comentários extremamente negativos da pensão dos Bulls começaram a aparecer nos sites de viagens — comentários que a Sra. Bull diz que são claramente falsos, porque os comentaristas afirmaram ter se hospedado na pensão durante o inverno, quando estava fechada.
“Quase chorei quando vi os comentários. Orgulho-me da limpeza e trabalhamos muito para fornecer uma boa experiência para as pessoas”, disse ela.
Bull disse para o Telegraph: “Estamos recebendo assessoria jurídica, mas uma coisa que realmente sei é que não vamos ir contra os ensinos de Deus na Bíblia. Não sou contra os homossexuais. Não sou contra o sexo… Eu simplesmente acredito que o sexo tem de ser confinado ao casamento”.
“Para mim, uma parceria civil não é a mesma coisa que um casamento. E você sabe que não são apenas os gays que eu não permitirei dormirem na mesma cama [na minha pensão], mas também os heterossexuais solteiros. Tenho rejeitado dezenas de casais no passado”, disse Bull.

Os Bulls estão recorrendo da decisão e dizem que estão sendo expulsos do negócio por uma “campanha de ódio”.
“Penso que sempre sabíamos como cristãos que a sociedade chegaria a um ponto em que as parcerias civis seriam consideradas no mesmo nível de igualdade dos casamentos — apesar das promessas do governo em contrário — e agora está acontecendo. Sinto-me muito triste que estamos sendo perseguidos e marginalizados por causa de nossas convicções”, disse a Sra. Bull.
Fonte: Notícias Pró-Família
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