sábado, 19 de fevereiro de 2011

Homens Perdidos

Homens se perdem por não conseguirem enxergar o Caminho da vida. Os olhos voltados pra si não permitem ver a Verdade por onde se deve andar.

Homens se perdem por acharem que a vida é uma aventura sem limites. Tudo tem limites, os parâmetros existem e precisam ser respeitados. Sem limites, o ser humano se bestializa. Os limites transformam seres em humanos. Humanos são bestas feras se não tiverem parâmetros nos quais encontram barreiras para a vontade desenfreada.

Homens se perdem dentro de si antes de se perderem nos caminhos da vida. Os caminhos da vida podem ser caminhos de morte. Soberba, ganância, falsos amigos, consciência corrompida, o poder, a vingança, a sensação da impunidade, o falta de vergonha, a alma corrupta, a certeza de que o dinheiro compra e vende almas, o prazer a qualquer custo, tudo isso são exemplos da perdição interna que leva a perdição eterna.

Homens começam a se perder quando na família as coisas já andam perdidas. Perdem-se quando os valores que nunca foram construídos são exigidos na existência. Perdem-se quando as referencias se tornam abstratas demais. Perdem-se quando nada temem, perdem-se quando não há educação, perdem-se quando o não é sim e quando o sim é não. Na familia começa a construção do descaminho. Descaminhandamente caminham os perdidos.

Homens andam perdidos quando acham que acharam o caminho. Achando sem a certeza de que estão caminhando na verdade. São cegos apalpando o vento. Homens perdidos estão nos presídios, nos bares, na sarjeta, mas também estão nos palácios, nos lares, nas feiras, nos templos, nas cátedras e nas salas de reuniões. Há homens perdidos nos quatro cantos do mundo. Descaminho, descaminham.

Homens perdidos guiam homens para o caminho dos perdidos, multiplicando com exemplos perdidos os mesmos fantasmas que fazem com que gente-humana torne-se gente-não- humana, gente com a alma das bestas infernais. Homens cheios de si, vazios de humanidade, mas vazios ainda de Deus. Descaminhos que se multiplicam.

Ocorre é que estes "homens perdidos" estão demonstrados como sinal dos tempos. Assim tornam-se o estilo humano do fim, a normalidade psicótica da pós-modernidade. "Afasta-se destes", é a recomendação da Palavra. Afasta-se deste padrão perdido e aproxima-se de quem é padrão de verdade e humanidade. Afastar-se não de pessoas, mas antes de padrões desumanos. Por amor, não sigamos o padrão perdido dos desemcaminhados, por mais que pareçam normais.
Do segundo padrão há um que é o padrão dos padrões: Cristo, o caminho. Caminho para os que estão perdidos, vida para os que estão mortos, esperança para os desesperados, humanidade para os bestializados.

"Sabe, porém, isto: que nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos.
Porque haverá homens amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos, Sem afeto natural, irreconciliáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, sem amor para com os bons, Traidores, obstinados, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus, Tendo aparência de piedade, mas negando a eficácia dela. Destes afasta-te." (II Timóteo 3.1-50)

Em Cristo, que é capaz de amar até o mais perdido dos perdidos. Sem Ele todos perdidos são.


Fonte: Fabio Teixeira em Mente Iluminada
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