Quando me empenho em expor pormenorizadamente os motivos pelo qual acredito que o modelo de igreja evangélica existente no Brasil está com os dias contados, naturalmente muitas pessoas me perguntam: – “Como então salvar a igreja?”. Pois afirmo que isto não é necessário e nem colabora com plano de Deus. Ao contrário, devemos é jogar logo a pá de cal sobre algumas delas para que morram de uma vez.
Pode parecer radicalismo, mas a realidade faz com que isto se torne necessário. Claro que vai chover pastores conservadores me escrevendo pra defender “seu” rebanho, sustento e estruturas. Mas se a maioria dessas coisas não tivessem sido criadas nos moldes em que existem hoje, com certeza suas opiniões seriam bem diferentes. Claro que os velhos modelos serviram e (de um modo ou de outro) até trouxeram o evangelho até nossa geração. Mas a vida se vive PRA FRENTE, de modo que a tradição se torna a menor das virtudes quando falamos na interação entre igreja e cultura.
O velho vinho está confortavelmente acomodado nos velhos odres. E quem experimenta do velho, considera-o excelente. Ponto. Mas o novo vinho precisa de espaço na adega da pós-modernidade. Para isto precisamos que o velho vinho seja “consumido” rapidamente. Não que o novo combata o velho. Mas o “fim” que atinge todo organismo vivo deve igualmente encerrar a continuidade de muitos ministérios. Isto nada tem a ver com “utilidade” ou “santidade”. Acontece que TUDO QUE É VIVO segue a regra do nascer-crescer-reproduzir-morrer. E a insistência de homens em salvar o que não deveria ser salvo, tem criado verdadeiros zumbis: ministérios que já fedem como mortos, mas continuam na ativa.
Esta mortalidade ministerial é algo bonito e parte daquilo que Deus fez ao longo da história. As igrejas permanecem à medida que se reproduzem. E se reproduzem à medida que geram cristãos maduros. Não existe interesse da parte de Deus em manter determinada estrutura por tempo indeterminado. Mas a vida se renova na reprodução dos valores e da fé que nos foi dada.
Espero ansiosamente que tudo aquilo que Deus nos usou para construir, um dia tenha celebrado o seu velório. E que neste tempo haja muitos filhos e filhas, todos com a alegria e a gratidão de quem foi abençoado por aquilo que a Igreja de Cristo fez através de tal ministério. Celebraremos, choraremos e também nos alegraremos. E daremos continuidade através dos frutos.
Fonte: Ariovaldo em seu Blog
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Pode parecer radicalismo, mas a realidade faz com que isto se torne necessário. Claro que vai chover pastores conservadores me escrevendo pra defender “seu” rebanho, sustento e estruturas. Mas se a maioria dessas coisas não tivessem sido criadas nos moldes em que existem hoje, com certeza suas opiniões seriam bem diferentes. Claro que os velhos modelos serviram e (de um modo ou de outro) até trouxeram o evangelho até nossa geração. Mas a vida se vive PRA FRENTE, de modo que a tradição se torna a menor das virtudes quando falamos na interação entre igreja e cultura.
O velho vinho está confortavelmente acomodado nos velhos odres. E quem experimenta do velho, considera-o excelente. Ponto. Mas o novo vinho precisa de espaço na adega da pós-modernidade. Para isto precisamos que o velho vinho seja “consumido” rapidamente. Não que o novo combata o velho. Mas o “fim” que atinge todo organismo vivo deve igualmente encerrar a continuidade de muitos ministérios. Isto nada tem a ver com “utilidade” ou “santidade”. Acontece que TUDO QUE É VIVO segue a regra do nascer-crescer-reproduzir-morrer. E a insistência de homens em salvar o que não deveria ser salvo, tem criado verdadeiros zumbis: ministérios que já fedem como mortos, mas continuam na ativa.
Esta mortalidade ministerial é algo bonito e parte daquilo que Deus fez ao longo da história. As igrejas permanecem à medida que se reproduzem. E se reproduzem à medida que geram cristãos maduros. Não existe interesse da parte de Deus em manter determinada estrutura por tempo indeterminado. Mas a vida se renova na reprodução dos valores e da fé que nos foi dada.
Espero ansiosamente que tudo aquilo que Deus nos usou para construir, um dia tenha celebrado o seu velório. E que neste tempo haja muitos filhos e filhas, todos com a alegria e a gratidão de quem foi abençoado por aquilo que a Igreja de Cristo fez através de tal ministério. Celebraremos, choraremos e também nos alegraremos. E daremos continuidade através dos frutos.
Fonte: Ariovaldo em seu Blog
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