Em relação ao ano passado, os americanos ficaram mais religiosos, pelo menos no que diz respeito à saúde. Segundo um novo estudo, durante a última década, a porcentagem dos americanos que dizem que rezam pela sua saúde aumentou 36%.
Os pesquisadores dizem que a oração aumentou entre as pessoas com boa renda e acesso aos cuidados médicos. Isso significa que as pessoas não estão trocando seguro de saúde pela oração; elas provavelmente utilizam a reza como um complemento e não como um substituto.
Estudos anteriores sugerem que a oração pode melhorar a percepção da saúde física e mental e serve como um amortecedor ou protetor contra a depressão, ansiedade e estresse.
Depois do ataque de 11 de setembro, houve um aumento na frequência religiosa dos Estados Unidos. A maior participação em atividades religiosas após essa data pode explicar em parte o aumento da oração pela saúde.
Segundo os pesquisadores, tem havido uma série de mudanças no mundo nos últimos 15 anos. Embora a participação em atividades religiosas públicas não tenha mantido o nível alto logo após 11 de setembro, parece que as pessoas continuam a participar de atividades religiosas particulares.
Os cientistas analisaram informações do Levantamento Nacional de Saúde americano, que, entre outras questões, perguntou aos participantes se eles oraram por sua saúde no ano passado.
O estudo analisou respostas de mais de 31.000 adultos em 2002 e 23.000 em 2007. Entre 2002 e 2007, o percentual de adultos que oraram por sua saúde aumentou de 43 a 49%. Um estudo anterior descobriu que o percentual de pessoas que oraram por sua saúde em 1999 era de 13,7% (ou seja, um aumento dramático ao longo de 10 anos).
As mulheres tinham mais probabilidade de orar pela saúde do que os homens. Em 2002, 51% das mulheres disseram que oraram por sua saúde em comparação com 34% dos homens. Em 2007, os percentuais eram de 56 versus 40% para mulheres e homens, respectivamente.
Aqueles que tiveram uma piora ou melhora na saúde eram mais propensos a rezar. Isso sugere que as pessoas com uma doença progressiva, ou aqueles que experimentam uma mudança repentina de saúde, são mais propensos a recorrer a oração como uma maneira de lidar com a situação.
Na pesquisa, os que oraram por sua saúde também eram mais propensos a ser afro-americanos, casados e educados além do ensino médio. Por outro lado, os com rendimentos elevados e os que se exercitavam regularmente eram menos propensos a rezar pela saúde.
Segundo os pesquisadores, é importante que os médicos reconheçam que há uma ligação entre espiritualidade e saúde. Eles devem se certificar de que seus pacientes tenham acesso aos recursos que necessitam caso se considerem religiosos ou espirituais. Por exemplo, se o paciente está internado e é religioso, o médico pode se certificar se que há uma capela naquele hospital.
Um estudo de 2006 descobriu que a maioria dos médicos estão dispostos a discutir religião com seus pacientes, mas apenas cerca da metade realmente conhece a fé deles.
Fonte: Hypescience
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Os pesquisadores dizem que a oração aumentou entre as pessoas com boa renda e acesso aos cuidados médicos. Isso significa que as pessoas não estão trocando seguro de saúde pela oração; elas provavelmente utilizam a reza como um complemento e não como um substituto.
Estudos anteriores sugerem que a oração pode melhorar a percepção da saúde física e mental e serve como um amortecedor ou protetor contra a depressão, ansiedade e estresse.
Depois do ataque de 11 de setembro, houve um aumento na frequência religiosa dos Estados Unidos. A maior participação em atividades religiosas após essa data pode explicar em parte o aumento da oração pela saúde.
Segundo os pesquisadores, tem havido uma série de mudanças no mundo nos últimos 15 anos. Embora a participação em atividades religiosas públicas não tenha mantido o nível alto logo após 11 de setembro, parece que as pessoas continuam a participar de atividades religiosas particulares.
Os cientistas analisaram informações do Levantamento Nacional de Saúde americano, que, entre outras questões, perguntou aos participantes se eles oraram por sua saúde no ano passado.
O estudo analisou respostas de mais de 31.000 adultos em 2002 e 23.000 em 2007. Entre 2002 e 2007, o percentual de adultos que oraram por sua saúde aumentou de 43 a 49%. Um estudo anterior descobriu que o percentual de pessoas que oraram por sua saúde em 1999 era de 13,7% (ou seja, um aumento dramático ao longo de 10 anos).
As mulheres tinham mais probabilidade de orar pela saúde do que os homens. Em 2002, 51% das mulheres disseram que oraram por sua saúde em comparação com 34% dos homens. Em 2007, os percentuais eram de 56 versus 40% para mulheres e homens, respectivamente.
Aqueles que tiveram uma piora ou melhora na saúde eram mais propensos a rezar. Isso sugere que as pessoas com uma doença progressiva, ou aqueles que experimentam uma mudança repentina de saúde, são mais propensos a recorrer a oração como uma maneira de lidar com a situação.
Na pesquisa, os que oraram por sua saúde também eram mais propensos a ser afro-americanos, casados e educados além do ensino médio. Por outro lado, os com rendimentos elevados e os que se exercitavam regularmente eram menos propensos a rezar pela saúde.
Segundo os pesquisadores, é importante que os médicos reconheçam que há uma ligação entre espiritualidade e saúde. Eles devem se certificar de que seus pacientes tenham acesso aos recursos que necessitam caso se considerem religiosos ou espirituais. Por exemplo, se o paciente está internado e é religioso, o médico pode se certificar se que há uma capela naquele hospital.
Um estudo de 2006 descobriu que a maioria dos médicos estão dispostos a discutir religião com seus pacientes, mas apenas cerca da metade realmente conhece a fé deles.
Fonte: Hypescience
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