A organização egípcia Irmandade Muçulmana apresentou nesta quarta-feira (18/05) a documentação necessária para constituir legalmente seu partido político, o Liberdade e Justiça. A grande surpresa é que ele terá como um de seus vice-presidentes o intelectual cristão Rafiq Habib. As informações são do jornal espanhol El Mundo.
A Irmandade entregou à comissão eleitoral 8.821 assinaturas que respaldam a criação do partido. Entre elas estão a de 978 mulheres e 93 cristãos cooptas. A atual lei que regulamenta os partidos políticos, reformada em março pelo Conselho Supremo das Forças Armadas, fixa um número mínimo de 5 mil assinaturas para fundar uma agremiação política. A decisão final sobre a legalização deverá ocorrer em um mês.
A legislação manteve a proibição de estabelecer partidos baseados em princípios religiosos, de classe, região, sexo ou idioma”. O porta-vos da nova formação,Saad Katani, insistiu que o partido “está aberto a todos os egípcios, tanto muçulmanos quando cooptas” e nasce das demandas da revolução que derrubou o regime do ditador Hosni Mubarak em 11 de fevereiro. A única restrição, segundo Mohamed Mursi, presidente do partido, será aos ex-integrantes do PND (Partido Nacional Democrático), que permaneceu no poder com Mubarak nos últimos 30 anos.
A formação pretende obter uma representação legislativa de destaque nas próximas eleições parlamentares marcadas para setembro – quer chegar a ocupar de 45% a 50% das vagas. Segundo Mursi, o Liberdade e Justiça está dirigido pelos princípios islâmicos, e “crê em nações modernas e na liberdade individual das pessoas”.
A Irmandade afirmou que o partido será independente da organização, que ela não participará dos comícios e nem respaldará qualquer membro que decida se candidatar. “O novo partido será independente para adotar suas decisões políticas, administração e alianças”, disse um de seus vice-presidentes, Rashad al Bayumi. “O Alcorão diz que ninguém pode ser obrigado a tornar-se muçulmano. Reivindicamos justiça para qualquer pessoa, que seja qual for sua religião ou cor. Essa será a base de nosso partido”.
A Irmandade foi fundada em 1928 por Hasan al Bana. Durante a ditadura de Mubarak, foi um movimento ilegalizado, mas parcialmente tolerado – seus integrantes concorriam a eleições como independentes.
Fonte: Opera Mundi
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A Irmandade entregou à comissão eleitoral 8.821 assinaturas que respaldam a criação do partido. Entre elas estão a de 978 mulheres e 93 cristãos cooptas. A atual lei que regulamenta os partidos políticos, reformada em março pelo Conselho Supremo das Forças Armadas, fixa um número mínimo de 5 mil assinaturas para fundar uma agremiação política. A decisão final sobre a legalização deverá ocorrer em um mês.
A legislação manteve a proibição de estabelecer partidos baseados em princípios religiosos, de classe, região, sexo ou idioma”. O porta-vos da nova formação,Saad Katani, insistiu que o partido “está aberto a todos os egípcios, tanto muçulmanos quando cooptas” e nasce das demandas da revolução que derrubou o regime do ditador Hosni Mubarak em 11 de fevereiro. A única restrição, segundo Mohamed Mursi, presidente do partido, será aos ex-integrantes do PND (Partido Nacional Democrático), que permaneceu no poder com Mubarak nos últimos 30 anos.
A formação pretende obter uma representação legislativa de destaque nas próximas eleições parlamentares marcadas para setembro – quer chegar a ocupar de 45% a 50% das vagas. Segundo Mursi, o Liberdade e Justiça está dirigido pelos princípios islâmicos, e “crê em nações modernas e na liberdade individual das pessoas”.
A Irmandade afirmou que o partido será independente da organização, que ela não participará dos comícios e nem respaldará qualquer membro que decida se candidatar. “O novo partido será independente para adotar suas decisões políticas, administração e alianças”, disse um de seus vice-presidentes, Rashad al Bayumi. “O Alcorão diz que ninguém pode ser obrigado a tornar-se muçulmano. Reivindicamos justiça para qualquer pessoa, que seja qual for sua religião ou cor. Essa será a base de nosso partido”.
A Irmandade foi fundada em 1928 por Hasan al Bana. Durante a ditadura de Mubarak, foi um movimento ilegalizado, mas parcialmente tolerado – seus integrantes concorriam a eleições como independentes.
Fonte: Opera Mundi
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