Atea (Associação Brasileira de Ateus e Agnósticos) pediu à direção da TV Bandeirante direito de resposta por considerar que os ateus foram ofendidos pelo apresentador José Luis Datena, no programa Brasil Urgente.
No dia 27 de julho, ao comentar um assassinato, Datena disse que “quem não crê em Deus é capaz de cometer os piores crimes”, “que o mundo está ruim por causa das pessoas que não acreditam em Deus”, etc.
Militantes ateus levaram a sério o bufão justiceiro das tardes da Band. Em blogs e no Youtube, eles protestaram contra as declarações preconceituosas do jornalista.
A Atea só não acionou juridicamente o apresentador porque não tem como pagar um “advogado extremamente qualificado”. O site da entidade está pedindo ajuda financeira.
A Atea atribui ao episódio uma importância que ele não tem. “Esta causa é importante e pode significar um grande salto em nossa luta por reconhecimento”, exagera.
Datena tem aproveitado a reação dos ateus para exercitar o seu destempero verbal. No dia 17 deste mês, de olho no Ibope, ele disse que deseja que os ateus se “lasquem”. Dúbio, reafirmou que “quem não acredita em Deus geralmente não tem limites” e em seguida falou que nunca meteu “o pau em que não acredita em Deus”.
Para ele, a Band deveria conceder o direito de resposta à entidade. A emissora até agora não se manifestou oficialmente.
Nestes dias de “luta” dos ateus por reconhecimento como minoria que tem de ser respeitada, a partir de uma investida contra o valentão da Band, esteve no Brasil o britânico Terry Eagleton, um ferrenho crítico ao ateísmo. Com consistência, ele bate forte no também britânico Richard Dawkins, o mais conhecido militante ateu do momento e autor de livros de sucesso.
No dia 7 deste mês, na Flip (Festa Literária Internacional de Paraty), o crítico literário e marxista religioso disse coisas como “acreditar em Deus, para Dawkins, é como acreditar em ETs, Pé Grande ou no Monstro do Lago Ness” ou “Dawkins realmente acredita que toda fé é cega, que fé e razão são coisas completamente separadas, mas não é o caso do amor e razão, por exemplo”.
A contundência de Eagleton em terras brasileiras não teve nenhuma repercussão entre os militantes ateus daqui talvez porque eles estivessem dando audiência ao falastrão Datena.
No dia 27 de julho, ao comentar um assassinato, Datena disse que “quem não crê em Deus é capaz de cometer os piores crimes”, “que o mundo está ruim por causa das pessoas que não acreditam em Deus”, etc.
Militantes ateus levaram a sério o bufão justiceiro das tardes da Band. Em blogs e no Youtube, eles protestaram contra as declarações preconceituosas do jornalista.
A Atea só não acionou juridicamente o apresentador porque não tem como pagar um “advogado extremamente qualificado”. O site da entidade está pedindo ajuda financeira.
A Atea atribui ao episódio uma importância que ele não tem. “Esta causa é importante e pode significar um grande salto em nossa luta por reconhecimento”, exagera.
Datena tem aproveitado a reação dos ateus para exercitar o seu destempero verbal. No dia 17 deste mês, de olho no Ibope, ele disse que deseja que os ateus se “lasquem”. Dúbio, reafirmou que “quem não acredita em Deus geralmente não tem limites” e em seguida falou que nunca meteu “o pau em que não acredita em Deus”.
Para ele, a Band deveria conceder o direito de resposta à entidade. A emissora até agora não se manifestou oficialmente.
Nestes dias de “luta” dos ateus por reconhecimento como minoria que tem de ser respeitada, a partir de uma investida contra o valentão da Band, esteve no Brasil o britânico Terry Eagleton, um ferrenho crítico ao ateísmo. Com consistência, ele bate forte no também britânico Richard Dawkins, o mais conhecido militante ateu do momento e autor de livros de sucesso.
No dia 7 deste mês, na Flip (Festa Literária Internacional de Paraty), o crítico literário e marxista religioso disse coisas como “acreditar em Deus, para Dawkins, é como acreditar em ETs, Pé Grande ou no Monstro do Lago Ness” ou “Dawkins realmente acredita que toda fé é cega, que fé e razão são coisas completamente separadas, mas não é o caso do amor e razão, por exemplo”.
A contundência de Eagleton em terras brasileiras não teve nenhuma repercussão entre os militantes ateus daqui talvez porque eles estivessem dando audiência ao falastrão Datena.
Fonte: E Paulo Lopes
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