quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Bem-vindo ao deserto

Você está acostumado à brisa fresca
E a estar no pico do monte?
Que bom...
E que tal sentir um vento seco
E a areia ferindo os olhos e o rosto?
Nada mal...
Sentir-se derreter ao dia
E congelar-se à noite
Não pense que você terá asas

Por cima...
Não se chega ao alto da montanha
Não pense que você caiu da montanha
Só está subindo uma mais alta
Se você ainda não sabe o porquê
De tanta areia... Este é o deserto!
Chore, grite..., mas não se afaste Dele
Pense o que pensar..., mas pense Nele
Você precisa da areia
Você precisa do calor
Você precisa do frio
E às vezes da dor
Carregue a marca do deserto, o sacrifício
Não fuja de Deus ou de você mesmo
O preço da intimidade é sacrifício, é dor...
Bem vindo ao deserto.



Fonte: Daniel Babugem no Fadário
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