A Grã-Bretanha proibiu na quarta-feira a entrada no país do pastor extremista americano Terry Jones e destacou que a presença do religioso em seu território "não seria propícia para o bem-estar público".
"O governo se opõe ao extremismo em todas as suas formas e, assim, negamos a entrada no Reino Unido do pastor Terry Jones", afirmou um porta-voz do ministério do Interior britânico.
Jones, que provocou um escândalo internacional em 2010 com o plano de queimar exemplares do Alcorão, foi originalmente convidado para discursar em fevereiro em um evento da Liga Inglesa de Defesa (EDL), um grupo de extrema-direita.
A EDL retirou o convite, mas o evangelista radical afirmou que pretendia visitar a Grã-Bretanha e pensava em organizar um evento em Londres.
O porta-voz do ministério do Interior afirmou que muitos comentários feitos por Jones são uma "evidência de seu comportamento inaceitável".
"Vir ao Reino Unido é um privilégio, não um direito, e não estamos dispostos a permitir a entrada a pessoas cuja presença não seria propícia para o bem-estar público", disse.
"O uso da competência de exclusão é muito grave e não se toma nenhuma decisão superficialmente ou como método para deter o debate", completou.
O pastor insiste em suas declarações que não é contrário ao islã e destaca que tem motivos pessoais para visitar a Grã-Bretanha, país onde vive sua filha.
"Acredito que minha visita poderia ser benéfica", disse, antes de completar: "Não somos de nenhuma maneira contra os muçulmanos, contra o islã. Sempre falei apenas contra os elementos radicais do islã".
Jones dirige um pequeno centro religioso em Gainesville, Flórida.
Fonte: AFP
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"O governo se opõe ao extremismo em todas as suas formas e, assim, negamos a entrada no Reino Unido do pastor Terry Jones", afirmou um porta-voz do ministério do Interior britânico.
Jones, que provocou um escândalo internacional em 2010 com o plano de queimar exemplares do Alcorão, foi originalmente convidado para discursar em fevereiro em um evento da Liga Inglesa de Defesa (EDL), um grupo de extrema-direita.
A EDL retirou o convite, mas o evangelista radical afirmou que pretendia visitar a Grã-Bretanha e pensava em organizar um evento em Londres.
O porta-voz do ministério do Interior afirmou que muitos comentários feitos por Jones são uma "evidência de seu comportamento inaceitável".
"Vir ao Reino Unido é um privilégio, não um direito, e não estamos dispostos a permitir a entrada a pessoas cuja presença não seria propícia para o bem-estar público", disse.
"O uso da competência de exclusão é muito grave e não se toma nenhuma decisão superficialmente ou como método para deter o debate", completou.
O pastor insiste em suas declarações que não é contrário ao islã e destaca que tem motivos pessoais para visitar a Grã-Bretanha, país onde vive sua filha.
"Acredito que minha visita poderia ser benéfica", disse, antes de completar: "Não somos de nenhuma maneira contra os muçulmanos, contra o islã. Sempre falei apenas contra os elementos radicais do islã".
Jones dirige um pequeno centro religioso em Gainesville, Flórida.
Fonte: AFP
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