sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Negociata com políticos “evangélicos” facilita a aprovação da concordata do Vaticano

A Câmara dos Deputados aprovou há pouco projeto de decreto legislativo que aprova o acordo internacional entre o Brasil e o Vaticano que trata do estatuto jurídico da Igreja Católica no Brasil. O acordo foi assinado em 2008. O documento conta com 20 artigos, que na maior parte dos casos, consolida os procedimentos que já estão sendo aplicados, dando à Igreja Católica a segurança de que serão mantidos no futuro. A matéria segue agora ao Senado Federal para apreciação.

Para permitir a votação, os líderes partidários tiveram que fechar acordo com os evangélicos no sentido de aprovar um projeto de lei do deputado George Hilton (PP-MG), que é evangélico. O projeto dispõe sobre as garantias e direitos fundamentais ao livre exercício da crença e dos cultos religiosos. (Agência Brasil)

Aqui fica uma pergunta…Qual a diferença dos políticos tradicionais para os políticos “evangélicos”? Ora, nenhuma! Os políticos “evangélicos” são tão corruptos como os demais. Segundo a teoria de política geral, eles deveriam ser os representantes do povo, mas as suas metas são bem diferentes.

A bancada dita evangélica na câmara dos deputados apenas defendem interesses próprios e de suas denominações, ou seja, apenas querem ficar mais ricos:

"Mas os que querem ser ricos caem em tentação, e em laço, e em muitas concupiscências loucas e nocivas, que submergem os homens na perdição e ruína". (I Timóteo 6:9)

A concordata do Vaticano começou a tramitar em 2007 sendo assinada pelo atual presidente em 2008, mas somente na última hora alguns políticos “evangélicos” tentaram de forma inútil recolher assinaturas contra esse estatuto poderoso. Nossos nobres deputados foram vencidos pela preguiça de se informar, a luxuria e a vida fácil que um alto salário pode proporcionar:

"Como dizes: Rico sou, e estou enriquecido, e de nada tenho falta; e não sabes que és um desgraçado, e miserável, e pobre, e cego, e nu" (Apocalipse 3 : 17)

As principais igrejas que controlam a mídia como: A IURD e sua Rede Record, a Igreja Internacional da Graça com sua RIT TV e Igreja Mundial do Poder de DEUS (que fica 22 horas no ar com sua programação irritante) nem se quer falaram algo sobre as concordatas. O motivo é simples nenhuma dessas igrejas poderosas está disposta a perder suas barganhas políticas e a concessão de transmissão da sua grade de programação que nada se difere da mídia globalista , pois elas apresentam as mesmas notícias fabricadas e tendenciosas.

Para tentar arrancar algum benefício com as concordas, o deputado George Hilton criou uma cópia muito mal feita desse documento (talvez ele deveria fazer uma catequese básica com os Cardeais Católicos para melhorar) que visa apenas alguns direitos já garantidos por constituição.

Goerge Hilton esqueceu que o Papa possui três faces e não apenas uma. Ele pode usar a Igreja Católica Romana para se apresentar um líder religioso mundial, a Santa Sé como um monarca absolutista e o Estado do Vaticano como chefe de Estado. Isso dá poderes jamais vistos ao Papa através das concordatas, pois ele pode alternar na hora que bem quiser entre essas instituições.

Por exemplo: A Santa Sé possuir status único de observadora na ONU, mas para que ela possa criar suas concordatas é necessário que seja um estado, nesse caso a Santa Sé usa o Estado do Vaticano. Isso faz com que o Papa mude de personalidade três vezes para colocar seus planos em prática.

Na primeira parte ele se apresenta como legislador internacional usando a Santa Sé dentro da ONU . Para implantar o seu estatuto criado pela Santa Sé, o Papa se apresenta como Chefe do Estado do Vaticano, foi isso que ele fez quando veio ao Brasil em 2008, e para manipular as massas se apresenta como o supremo pontífice da Igreja lendo uma das suas diversas e sonolentas liturgias transmitidas por todos os canais de TV.

O status de observador da ONU dificilmente será dado a qualquer outra instituição religiosa ( É importante lembrar que um acordo internacional está livre da tradicional barganha política via Câmara dos Deputados e Senado Federal), pois esse poder de transformar a Santa Sé em observadora da ONU foi dada por Baha’u’llah em sua Epístola Lawh in Pap, escrita durante o século 19, que escolhe o Papa como líder supremo de todas as religiões.

Mas a bancada supostamente evangélica também facilitou as coisas para a aprovação da Concordata criando o – Dia Nacional do Evangélico – que deveria se chamar dia Nacional da vergonha evangélica, pois a concordata passou graças a essas trocas de favores também.
O dia nacional do evangélico criado pelo deputado Cleber Verde do PRB- MA visa apenas o interesse nos 20,3 % de evangélicos, segundo os dados do IBGE, que movimenta uma boa fatia de venda dos produtos chamados goslpel (assim fica mais americanizado e “babilonizado”) como: macarrão, refrigerantes, passagens áreas, cartão de crédito, livros, CDs, DVDs, camisetas e muitas outras formas de mecanismos de avareza:

"E por avareza farão de vós negócio com palavras fingidas; sobre os quais já de largo tempo não será tardia a sentença, e a sua perdição não dormita". (II Pedro 2 : 3)

É de conhecimento que a Santa Sé é uma instituição poderosa e que facilmente pode derrotar uma minúscula bancada evangélica (ainda mais corrupta como essa), mas nossos políticos deveriam lutar de forma limpa, representando o povo, obedecendo a palavra de DEUS e não se venderem por migalhas de forma tardia como fizeram na câmara escandalizando o caminho da verdade para todos aqueles que não conhecem.

"Porque, como está escrito, o nome de Deus é blasfemado entre os gentios por causa de vós". (Romanos 2 : 24)

Fonte: www.apocalipsetotal.wordpress.com