Em seu poderoso sermão do monte, Cristo tratou de nossa necessidade de bênçãos materiais, dadas por Deus. Em Mateus 6, Cristo reafirmou a seus ouvintes da época, e reafirma aos Cristãos de hoje, que Deus proverá as necessidades básicas daqueles que buscam seu reino. Assim como ele alimenta as aves e veste as ervas, quanto mais dará ele aos seus filhos que são criados a sua própria imagem. Um verdadeiro filho de Deus nunca deveria se preocupar com suas necessidades materiais. Desde que o cristão não seja indolente, Deus proverá.
Há, no entanto, religiões e pregadores, hoje em dia, que levam a promessa de Deus muito além do que ele disse. Estes grupos e homens ensinam que, por servir a Deus, podemos ganhar riqueza bem além do que é suficiente para as nossas necessidades materiais mínimas. Geralmente, estes grupos ensinam que o cristão pode também ter boa saúde e que os problemas físicos terminariam se ele servir a Deus fielmente e se contribuir generosamente para "sua causa". Ainda que estas promessas soem muito bem, Deus em nenhum lugar de sua palavra deu tais esperanças ao seu povo. Aqueles que ensinam tais coisas enganam os ouvintes e condenam suas próprias almas, por acrescentarem à palavra de Deus (Apocalipse 22:18). Se estas doutrinas estão em conflito com as Escrituras, então por que os homens as ensinam?
Primeiro, como em todas as coisas, há alguns que ensinam estas doutrinas simplesmente para aumentar seus próprios ganhos. Usando os desejos daqueles que querem uma vida financeiramente melhor, ou uma melhor saúde física, estes falsos mestres prometem resultados para aqueles que contribuírem "generosamente". Esse dinheiro é então usado para o ganho pessoal, em vez da obra de Deus, o pretexto para o qual foi dado. Esta prática é muito similar à dos falsos mestres, descrita na Bíblia. Note uma descrição em particular em 2 Pedro 2. Descrevendo os falsos mestres, Pedro disse:
. . . tendo olhos cheios de adultério e insaciáveis no pecado, engodando almas inconstantes, tendo coração exercitado na avareza, filhos malditos (vs. 14).
. . . abandonando o reto caminho, se extraviaram, seguindo pelo caminho de Balaão, filho de Beor, que amou o prêmio da injustiça (vs. 15).
. . . porquanto, proferindo palavras jactanciosas de vaidade, engodam com paixões car-nais, por suas libertinagens, aqueles que estavam prestes a fugir daqueles que andam no erro (vs. 18).
Os falsos mestres, tanto naquele tempo como agora, frequentemente procuram ganho financeiro ao enganar, de propósito, aqueles que sinceramente se esforçam para servir a Deus.
Segundo, há outro tipo de mestre que ensina as mesmas doutrinas, e também crê que estas doutrinas são verdadeiras e são promessas de Deus. Infelizmente, no seu erro, ele dá a oportunidade para Satanás desencaminhar outras pessoas. Note a história de Simão, o Mágico, em Atos 8. Através de suas práticas, ele convenceu os homens de que ele era de Deus, e que fazia essas coisas em nome de Deus (Atos 8:9-11). Ainda que feitas em nome de Deus, as práticas de Simão afastavam os homens de Deus. Como Simão, Satanás usa os homens da mesma maneira, hoje em dia, quer eles ensinem para o seu ganho pessoal, quer creiam que estão certos com Deus.
Há muitas passagens na Bíblia que desacreditam os ensinamentos destes homens. Tome como exemplo as vidas dos apóstolos de Cristo. Certamente, estes homens eram fiéis filhos de Deus, entretanto ele achou por bem não fazer promessas de "saúde e riqueza" a eles. Conforme lemos no Novo Testamento, vemos esses homens sofrendo por Deus (Atos 12:1-2; 14:19, etc.). Também lemos, em Atos 7, sobre o fiel Estêvão sendo apedrejado pelo seu serviço a Deus e, em Filipenses 2:26, que Epafrodito estava doente, à beira da morte. Todos estes exemplos, e muitos outros, mostram serem estas promessas fraudulentas. Deus nunca prometeu ao seu povo sucesso financeiro nem saúde física. Precisamos ser muito cuidadosos para não sermos apanhados por aqueles que ensinam tais doutrinas.
Depois de examinar estas coisas, pode-se perguntar: "Por que Deus não prometeu tais bênçãos aos seus fiéis seguidores?" Examinemos algumas passagens, que explicarão esta decisão. Em sua conversa com o moço rico Cristo afirmou que é difícil para um rico entrar no Reino do Céu (Mateus 19:23). Por que isto? As riquezas, muitas vezes, dão às pessoas muita confiança em suas próprias habilidades e, assim, elas esquecem que precisam de Deus. Certamente, o relato em Mateus 19 mostra este problema, clara-mente. Cristo também disse, em sua parábola sobre os solos, que as riquezas podem "afogar" a palavra, até o ponto em que se deixará o Senhor para ir a procura de interesses terrenos (Mateus 13:22). Os Salmos salientam problemas semelhantes. O Salmo 52:7 fala de um homem que confia mais nas riquezas do que em Deus e o Salmo 61:10 adverte para não prendermos nossos corações em nossas riquezas. Muitos não podem controlar as tentações causadas pela riqueza e Deus não permite tentações acima do que os homens podem suportar (1 Coríntios 10:13). Deus não quer que nada faça com que o homem pare de procurar um lar eterno, com ele, no céu. Com referência à saúde, Deus, às vezes, permite que problemas físicos nos testem e nos edifiquem nossa fé nele. Pedro tratou de um sofrimento um tanto diferente em sua primeira carta, mas o princípio é o mesmo. Note 1 Pedro 1:7. Talvez Deus use os problemas físicos para ensinar a necessidade de termos mais fé nele. Deus pode conceder riqueza a seus filhos se eles puderem manter a perspectiva certa. Ele também pode dar boa saúde para aqueles que o seguem. Contudo, nenhum homem deveria ensinar que essas coisas são prometidas, porque Deus jamais disse isso. Qualquer que seja nossa situação na vida, devemos estar contentes por confiar em Deus e acreditar que ele está provendo o melhor para nós, espiritualmente.
O que nunca podemos deixar de lembrar é que Deus fez uma promessa maior do que qualquer coisa que podemos experimentar na terra: Deus prometeu aos seus filhos uma eternidade com ele.
Voltando ao sermão do monte, Cristo afirmou em Mateus 5:12 que, ainda que as coisas possam não ser fáceis, na terra, o prêmio do céu compensará, de sobra, qualquer sofrimento que tenhamos aqui. Não nos tornemos, nunca, tão preocupados com riquezas e saúde, ou com a falta delas, que perderemos a promessa que nos foi feita: um lar com nosso Senhor.
Fonte: Gary Fisher em Estudos da Bíblia
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Há, no entanto, religiões e pregadores, hoje em dia, que levam a promessa de Deus muito além do que ele disse. Estes grupos e homens ensinam que, por servir a Deus, podemos ganhar riqueza bem além do que é suficiente para as nossas necessidades materiais mínimas. Geralmente, estes grupos ensinam que o cristão pode também ter boa saúde e que os problemas físicos terminariam se ele servir a Deus fielmente e se contribuir generosamente para "sua causa". Ainda que estas promessas soem muito bem, Deus em nenhum lugar de sua palavra deu tais esperanças ao seu povo. Aqueles que ensinam tais coisas enganam os ouvintes e condenam suas próprias almas, por acrescentarem à palavra de Deus (Apocalipse 22:18). Se estas doutrinas estão em conflito com as Escrituras, então por que os homens as ensinam?
Primeiro, como em todas as coisas, há alguns que ensinam estas doutrinas simplesmente para aumentar seus próprios ganhos. Usando os desejos daqueles que querem uma vida financeiramente melhor, ou uma melhor saúde física, estes falsos mestres prometem resultados para aqueles que contribuírem "generosamente". Esse dinheiro é então usado para o ganho pessoal, em vez da obra de Deus, o pretexto para o qual foi dado. Esta prática é muito similar à dos falsos mestres, descrita na Bíblia. Note uma descrição em particular em 2 Pedro 2. Descrevendo os falsos mestres, Pedro disse:
. . . tendo olhos cheios de adultério e insaciáveis no pecado, engodando almas inconstantes, tendo coração exercitado na avareza, filhos malditos (vs. 14).
. . . abandonando o reto caminho, se extraviaram, seguindo pelo caminho de Balaão, filho de Beor, que amou o prêmio da injustiça (vs. 15).
. . . porquanto, proferindo palavras jactanciosas de vaidade, engodam com paixões car-nais, por suas libertinagens, aqueles que estavam prestes a fugir daqueles que andam no erro (vs. 18).
Os falsos mestres, tanto naquele tempo como agora, frequentemente procuram ganho financeiro ao enganar, de propósito, aqueles que sinceramente se esforçam para servir a Deus.
Segundo, há outro tipo de mestre que ensina as mesmas doutrinas, e também crê que estas doutrinas são verdadeiras e são promessas de Deus. Infelizmente, no seu erro, ele dá a oportunidade para Satanás desencaminhar outras pessoas. Note a história de Simão, o Mágico, em Atos 8. Através de suas práticas, ele convenceu os homens de que ele era de Deus, e que fazia essas coisas em nome de Deus (Atos 8:9-11). Ainda que feitas em nome de Deus, as práticas de Simão afastavam os homens de Deus. Como Simão, Satanás usa os homens da mesma maneira, hoje em dia, quer eles ensinem para o seu ganho pessoal, quer creiam que estão certos com Deus.
Há muitas passagens na Bíblia que desacreditam os ensinamentos destes homens. Tome como exemplo as vidas dos apóstolos de Cristo. Certamente, estes homens eram fiéis filhos de Deus, entretanto ele achou por bem não fazer promessas de "saúde e riqueza" a eles. Conforme lemos no Novo Testamento, vemos esses homens sofrendo por Deus (Atos 12:1-2; 14:19, etc.). Também lemos, em Atos 7, sobre o fiel Estêvão sendo apedrejado pelo seu serviço a Deus e, em Filipenses 2:26, que Epafrodito estava doente, à beira da morte. Todos estes exemplos, e muitos outros, mostram serem estas promessas fraudulentas. Deus nunca prometeu ao seu povo sucesso financeiro nem saúde física. Precisamos ser muito cuidadosos para não sermos apanhados por aqueles que ensinam tais doutrinas.
Depois de examinar estas coisas, pode-se perguntar: "Por que Deus não prometeu tais bênçãos aos seus fiéis seguidores?" Examinemos algumas passagens, que explicarão esta decisão. Em sua conversa com o moço rico Cristo afirmou que é difícil para um rico entrar no Reino do Céu (Mateus 19:23). Por que isto? As riquezas, muitas vezes, dão às pessoas muita confiança em suas próprias habilidades e, assim, elas esquecem que precisam de Deus. Certamente, o relato em Mateus 19 mostra este problema, clara-mente. Cristo também disse, em sua parábola sobre os solos, que as riquezas podem "afogar" a palavra, até o ponto em que se deixará o Senhor para ir a procura de interesses terrenos (Mateus 13:22). Os Salmos salientam problemas semelhantes. O Salmo 52:7 fala de um homem que confia mais nas riquezas do que em Deus e o Salmo 61:10 adverte para não prendermos nossos corações em nossas riquezas. Muitos não podem controlar as tentações causadas pela riqueza e Deus não permite tentações acima do que os homens podem suportar (1 Coríntios 10:13). Deus não quer que nada faça com que o homem pare de procurar um lar eterno, com ele, no céu. Com referência à saúde, Deus, às vezes, permite que problemas físicos nos testem e nos edifiquem nossa fé nele. Pedro tratou de um sofrimento um tanto diferente em sua primeira carta, mas o princípio é o mesmo. Note 1 Pedro 1:7. Talvez Deus use os problemas físicos para ensinar a necessidade de termos mais fé nele. Deus pode conceder riqueza a seus filhos se eles puderem manter a perspectiva certa. Ele também pode dar boa saúde para aqueles que o seguem. Contudo, nenhum homem deveria ensinar que essas coisas são prometidas, porque Deus jamais disse isso. Qualquer que seja nossa situação na vida, devemos estar contentes por confiar em Deus e acreditar que ele está provendo o melhor para nós, espiritualmente.
O que nunca podemos deixar de lembrar é que Deus fez uma promessa maior do que qualquer coisa que podemos experimentar na terra: Deus prometeu aos seus filhos uma eternidade com ele.
Voltando ao sermão do monte, Cristo afirmou em Mateus 5:12 que, ainda que as coisas possam não ser fáceis, na terra, o prêmio do céu compensará, de sobra, qualquer sofrimento que tenhamos aqui. Não nos tornemos, nunca, tão preocupados com riquezas e saúde, ou com a falta delas, que perderemos a promessa que nos foi feita: um lar com nosso Senhor.
Fonte: Gary Fisher em Estudos da Bíblia
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