Marcelo Gouveia explica que é comum a Igreja buscar seus espaços na sociedade como um todo Além de trabalhar o espírito, as igrejas evangélicas - por todo o país - têm procurado também exercitar a política partidária dentro de seus templos. Para evitar dissidências, a direção das igrejas têm investido na figura do ‘candidato único’, direcionando, além das orações, votos para suas candidaturas. Em Alagoas, o pastor e vereador Marcelo Gouveia (PRB) – um dos principais nomes de seu partido no Estado, ao lado do presidente da Câmara Municipal de Maceió, Galba Novaes (PRB) – contará com uma força extra na busca pela reeleição à cadeira da Casa de Mário Guimarães. Ele deve ser o único candidato da Igreja Universal do Reino de Deus na capital alagoana.
O fato não é uma coincidência, mas antes de tudo uma estratégia. A Igreja se utiliza – conforme informações colhidas pela Tribuna Independente – do cálculo da proporcionalidade e coeficiente eleitoral para definir quantos nomes ligados a ela participarão do pleito com o apoio desta.
Na cidade de Salvador (BA), por exemplo, a Igreja Universal deve investir em dois candidatos, por ter maior espaço. Em São Paulo (SP) e Rio de Janeiro (RJ) também com estas estratégias. Já em Maceió, cidade de menor porte, comparada às demais citadas, a ordem é unir forças em torno de um único nome. O vereador Marcelo Gouveia confirma o fato. Ele diz que é uma política adotada pela Universal “há muito tempo, visando não perder os espaços conquistados”.
“A Igreja faz os seus estudos, analisa cada cidade, os espaços conquistados e opta por uma estratégia. Aqui em Maceió é um único candidato que sairá. Poderia ser um pastor, um obreiro, enfim, será um nome da Igreja, que no caso sou eu”.
Fonte: Tribuna Hoje
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