quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Aí não, filho!

“Porque este é o amor de Deus: que guardemos os seus manda-mentos; e os seus mandamentos não são pesados.” 1 João 5:3

Quem nunca tomou aquela chamada da mamãe: não bota a mão aí, não mexe nisso, não come isso… Em contrapartida, quem nunca botou a mão onde não devia ou mexeu naquilo que era para ficar parado ou comeu algo que lhe fez mal.

É obrigatório, pela lei brasileira, dirigir com o cinto de segurança. É ligeiramente desconfortável, sim. Se você estiver com uma camisa mais formal, a probabilidade de amassar é quase que certa. Mas, sem o cinto, um acidente vai, no mínimo, lhe fazer mal.

Será que essa imposição da mãe é um abuso de autoridade da parte dela? Será que ela está oprimindo o livre-arbítrio e a liberdade da criança de explorar? Quando a lei nos obriga a usar o cinto de segurança, será que o encarregado estava querendo mostrar o seu poder político? Com que direito que a lei me obriga a ordenar o uso do meu carro?

A mãe ama seu filho. Ao ver algo que vá fazer mal, a mãe logicamente quer proteger o filho, por amor, zelando pelo bem dele. O cinto de segurança protege o motorista num eventual acidente. O cinto de segurança foi criado para o seu bem.

No meu último texto falei sobre alguns conceitos fundamentais à vida do cristão. Mas o que vem por trás desses conceitos? É muito simples e, paradoxalmente, infinitamente complexo e inconcebível.

Deus me ama. Esta verdade parece ser algo tão corriqueiro, quase simplório. Já cansamos de ver os adesivos de carro, ouvir músicas românticas e poéticas, os versículos avulsos, o famoso ‘3.16’ sempre na ponta da língua… mas não basta estar na ponta da língua. Deve estar na mente e no coração. Deus me ama. O Deus todo poderoso, criador dos céus e da terra, das incontáveis estrelas, que dá ordem à tempestade mais aterrorizante, onisciente, onipresente, Rei absoluto sobre tudo que há… me ama.

Então… quando Deus, por meio da sua Palavra, me mostra um limite, eu tenho que saber que por mais que esse limite seja, em primeira instância, uma limitação, o que vem por trás dele é para o meu bem.

Por isso, quando vejo tantos relativizando ou se opondo às “normas” bíblicas (faço questão de colocar normas entre parênteses pois são princípios e não normas propriamente ditas) eu consigo apenas enxergar uma rejeição do amor de Deus por nós. Não queremos fazer algo que nos custe, por maior bem que nos faça… queremos o bem que nós escolhemos. Logo, rejeitamos o amor de Deus por nós.

Qual é o bem que você busca para a sua vida? Aquilo que o Deus infinito, perfeito e incompreensivelmente amoroso tem para ti… ou o bem que você enxerga? Eu escolho O amor.



Fonte: Blog do Andrew
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