Gondim é casado com Silvia Geruza Rodrigues, pai de três filhos - Carolina, 29; Cynthia, 27; e Pedro, 19 - e avô de Gabriela, Felipe e Felipe Naran. Nascido em 1954, em Fortaleza, Ceará, é formado em Administração de Empresas. Viveu nos Estados Unidos onde obteve formação teológica no Gênesis Training Center em Santa Rosa, Califórnia. Ministra palestras e conferências.
É colunista das revistas evangélicas "Ultimato" e "Enfoque Gospel". Como escritor, Gondim é autor de livros como "O Evangelho da Nova Era", "Santos em Guerra", "Saduceus e Fariseus", "Creia na Possibilidade da Vitória", "É Proibido" - obra indicada ao prêmio Jabuti, de literatura brasileira -, "Artesão de uma Nova História", "Como vencer a Inconstância", "A presença imperceptível de Deus", "Do Púlpito 5", "O que os evangélicos (não) falam", "Creio, mais tenho dúvidas", e "Sem perder a Alma", o mais recente.´
Ele não se vendeu aos movimentos modernos cristãos, não mudou seu discurso com medo de perder membros e não mudou para vender melhor seus discursos. Ele continua crítico, filósofo e firme.
Gondim é mais que um pregador; ele é um pensador. E a igreja não gosta de pessoas que pensam. A igreja prefere pessoas que sejam simplesmente manipuláveis, enganáveis. Quando surge um pensador, um “herege”, como o chamam, os líderes manipuladores buscam um meio de atacá-lo e depreciar sua imagem. E isso é acentuado com Gondim, que não tem medo de citar denominações evangélicas que buscam lucrar com a fé cristã.
Gondim prega – biblicamente baseado - que o cristão não será nem mais nem menos amaldiçoado se ele der o dízimo; que ser dizimista não influenciará sua vida com Deus. Imagina o quanto essa pregação não perturbou os líderes que visam lucrar com os dízimos dos evangélicos e pregadores que cobram para pregar?
“Eu tenho sido atacado, tanto na internet como na igreja, por líderes que temem pensadores por causa do que prego. E quando falo “líderes”, não são de congregaçõezinhas de bairro. Tenho sido perseguido por apóstolos e certos pregadores dos Gideões. Homens que buscam religiosidade cega para doutrinar e “encabrestar” seus seguidores. Homens que pulam, gritam e sapateiam sobre púlpitos, a título de manifestação divina, simplesmente porque não sabem ensinar. Falam o que o povo quer ouvir e recebe o dinheiro deles em troca. São um câncer para a igreja e têm levado o cristianismo no Brasil a falência. Hora de darmos a volta por cima.
A Igreja precisa de homens como Ricardo Gondim, que não tem medo de dar a cara a tapa, que pregam uma verdade doída, mas real. Que ensina ao invés de gritar, que faz refletir ao invés de cegar, que abre horizontes ao invés de tirá-los de seus seguidores. Me lembra Lutero sendo chamado de herege pelo corrompida igreja católica. Hoje, a corrompida igreja evangélica o chama de herege e amanhã ele será lembrado como reformista do cristianismo no Brasil.
Fonte: Gospel +/ Site Pr. Ricardo Gondim
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