terça-feira, 2 de março de 2010

Série Marcas de uma Igreja Saudável: Liderança Bíblica

IGREJAS SAUDÁVEIS ADOTAM MAIS MODELOS DE LIDERANÇA BÍBLICOS DO QUE SECULARES

A deficiência no meio de cristãos contemporâneos em captar o claro, distintivo modelo de liderança-serva do Novo Testamento parece que disseminado e evidente. Como o quadro se tornou tão distorcido? Muitos pastores, presidentes, e dirigentes de campos têm comprado um modelo autocrático de liderança que contempla justamente o padrão antigo em termos de teologia, um estilo político, antiquado até perante a literatura secular atual. O fato que ele às vezes não conseguem podem superar a realidade da incontestável oposição ao Novo Testamento. Há pessoas que são mais prejudicadas, machucadas, nas igrejas pelos estilos de liderança opressiva do que por salários inadequados e ou edifícios caindo aos pedaços.

A melodia da liderança compartilhada ecoa praticamente em toda a literatura secular contemporânea acerca de liderança. “Os padrões tradicionais de liderança podem ter sido aceitos no passado podem não ser bem sucedidos no futuro. O líder da comunidade do futuro estará diante de maiores desafios para reter membros. O sucesso do líder na adaptação ao novo mundo da comunidade da livre escolha será o gigantesco fator para a determinação do sucesso e da prosperidade em longo prazo da comunidade”.

Os líderes de igrejas saudáveis reconhecem que nenhuma soma de técnica com estratégia, nenhuma cópia do modelo mercadológico vigente, pode conduzir suas congregações pelos charcos de atmosfera carregada de gases venenosos de imoralidade por onde atravessam com seus barcos espirituais. Indistintamente, Paulo, Pedro, Tiago e João, concluíram face as suas experiências de vida e ministério pela advertência quanto a deterioração da sociedade. A cultura ocidental tem produzido uma educação de filhos permissiva, igrejas teologicamente rasas e padrões morais determinados por vantagens e lucros. A maturidade espiritual por parte de muitos líderes de igreja e por parte muito maior de congregados não pode ser presumida.

Na legítima intenção de vincular a saúde com a qualidade antes que com a quantidade, há líderes da igreja que não deixa de prestar atenção para aquilo que é essencial ao exercício do ministério; inclusive declaração de missão, visão e definição de papéis; realização de metas; planejamento estratégico e concessão de poderes a outros. Mas eles se medem por um padrão diferente.

Às vezes a realização pode ser quantificável, como o número de visitas que um pastor poderia fazer em um determinado mês, ou a expansão dos dias dedicados ao aconselhamento de dois para cinco. Freqüentemente, porém, olhamos a mudança de vida como a avaliação do alcance das metas ministeriais. Uma congregação que pareça egocêntrica e preocupada com seus próprios programas e obras pode, pode ser vista como uma meta de longo prazo alcançada por um pastor depois que essas mesmas pessoas aprenderem trabalhar como uma comunidade interdependente que mostre a preocupação com outras pessoas. Um diretor de campo de missionário que leva pessoas altamente qualificadas em suas especialidades, mas ineficazes como uma equipe de ministério poderia louvar Deus por ajudarem-nas a desenvolverem unidade e um espírito genuinamente cooperativo que produz resultados para a equipe.

O pensamento atual diz que a saúde de uma igreja não acontece sem a abordagem contemporânea e desconstrucionista de ministério. Porém, as igrejas nunca se tornarão espiritualmente saudáveis meramente por meio de paradigmas ou programas. Os compromissos bíblicos, de cada congregado, cada líder, cada oficial de igreja, devem ser com as prioridades e alvos de Deus, e de permitir que Ele produza nessas igrejas o que Ele quer — e não o que Ele na quiser.

Longe de desprezar o cumprimento da Grande Comissão, esta abordagem, uma vez que é obviamente mais bíblica, realça a missão dos crentes de conhecer Jesus Cristo, exaltá-LO e levá-LO aos outros, e edifica-os na fé. Deus quer realizar estas metas pela Sua igreja e pelo Seu poder. As igrejas precisam estar certas de que os métodos, movimentos e manipulações do cristianismo cultural moderno não conseguem fazê-lo do modo certo.

Fonte: Monergismo
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