História do travesti Bianca deu início à polêmica Preparado em conjunto com a Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT) e organizações voltadas para saúde, como a Ecos, Pathfinder do Brasil e Reprolatina, o kit deverá conter cartilhas e vídeos – sendo o último o maior motivo do protesto dos evangélicos. Isso porque em um deles é contada a história de Bianca, um adolescente que decide assumir sua transexualidade na escola. Entre os dilemas enfrentados está que banheiro usar: masculino ou feminino? O vídeo foi o responsável pela ira que despertou entre os evangélicos e provocou a polêmica declaração de Jair Bolsonaro.
As entidades argumentam que o objetivo é a desconstrução de imagens estereotipadas sobre lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais. O presidente da Bancada Evangélica, deputado João Campos (PSDB-GO), no entanto, afirma que a intenção dos evangélicos é prevenir que materiais considerados ofensivos sejam levados às cerca de 6 mil escolas que devem receber o material. Campos admite que ainda não viu o polêmico vídeo, mas lembra que outros materiais produzidos durante o governo do ex-presidente Lula deixaram a bancada em alerta. E garante que não se trata de homofobia: – Achamos que agora pode ocorrer o mesmo erro. Caso aconteça, vamos provocar a Procuradoria Geral da União (PGR) para recolher o material – adianta. – Se os homossexuais sofrem discriminação, outras minorias também sofrem. Cadê a política do governo em relação a essas outras minorias? Preconceito natural O presidente da Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT), Toni Reis, sublinha que “infelizmente” vê essas manifestações “com uma certa naturalidade”.
– O que nós queremos é fazer apologia à cidadania. Pelo visto eles querem que a homofobia continue – critica Reis – Eles deveriam seguir mais os ensinamentos de Cristo e não julgar.
O MEC preferiu não se manifestar sobre a polêmica e informou que o material ainda está em desenvolvimento.
E a CNBB adiantou que ainda não tem opinião formada sobre a questão.
Fonte: Jornal do Brasil
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As entidades argumentam que o objetivo é a desconstrução de imagens estereotipadas sobre lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais. O presidente da Bancada Evangélica, deputado João Campos (PSDB-GO), no entanto, afirma que a intenção dos evangélicos é prevenir que materiais considerados ofensivos sejam levados às cerca de 6 mil escolas que devem receber o material. Campos admite que ainda não viu o polêmico vídeo, mas lembra que outros materiais produzidos durante o governo do ex-presidente Lula deixaram a bancada em alerta. E garante que não se trata de homofobia: – Achamos que agora pode ocorrer o mesmo erro. Caso aconteça, vamos provocar a Procuradoria Geral da União (PGR) para recolher o material – adianta. – Se os homossexuais sofrem discriminação, outras minorias também sofrem. Cadê a política do governo em relação a essas outras minorias? Preconceito natural O presidente da Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT), Toni Reis, sublinha que “infelizmente” vê essas manifestações “com uma certa naturalidade”.
– O que nós queremos é fazer apologia à cidadania. Pelo visto eles querem que a homofobia continue – critica Reis – Eles deveriam seguir mais os ensinamentos de Cristo e não julgar.
O MEC preferiu não se manifestar sobre a polêmica e informou que o material ainda está em desenvolvimento.
E a CNBB adiantou que ainda não tem opinião formada sobre a questão.
Fonte: Jornal do Brasil
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