Teorias apocalípticas surgem todo ano. Em 2012, a mais popular parece estar ligada ao calendário maia, que anuncia o final dos tempos para dezembro. Mas algumas pessoas quando pensam sobre o futuro, se preparam para o pior.
Sabendo disso, uma empresa está oferecendo bunkers subterrâneos que prometem resistir a quase todas as catástrofes que podem atingir a Terra. Seu fundador, Robert Vicino, afirma que os cristãos podem estar equivocados ao dizer que o Arrebatamento é a garantia que eles se livrarão desse tipo de situação.
O “Projeto Vivos” começou há quase 30 anos, como uma idéia na mente de Vicino. Ele é um empresário cristão com um história de sucesso global na fabricação, comercialização e desenvolvimento imobiliário. O projeto de Vicino é talvez o maior do mundo, uma vez que sua empresa está se preparando para as piores situações que o planeta pode enfrentar a qualquer momento.
Ele explica por que se dedicou a fazer isso: “Já está acontecendo: as mudanças na Terra, a agitação social, o colapso potencial econômico e possíveis pandemias. Acreditamos que as coisas tendem a piorar nos próximos anos. Estamos enfrentando tempos muito conturbados, tanto por atos da natureza quanto da humanidade “.
O site da empresa descreve em detalhes uma série de cataclismas que podem representar um grande perigo para o planeta. Desde catástrofes naturais, como erupções solares e tsunamis globais, até ameaças feitas pelo homem, como terrorismo e à anarquia. Também oferece uma análise científica sobre cada evento em potencial e apresenta vídeos de pesquisadores e especialistas na área avaliando como a Terra pode sofrer conseqüências.
Por fim, explica como os abrigos subterrâneos estão equipados para suportar cada um desses perigos. As construçõs da Vivos podem resistir a uma explosão de 20 megatons num raio de até dois quilômetros.
Vivos já está construindo abrigos subterrâneos na América do Norte e na Europa, planejando abrigar até 6.000 pessoas. Cada abrigo pode custar até US$ 50.000, mas há várias opções mais baratas. Quanto maiores forem os abrigos, mais o preço tende a baixar. A empresa divulgou que 25 mil pessoas já se inscreveram, mas nem todas podem arcar com os custos.
Vicino admite que o Projeto Vivos ultimamanete tem recebido grande atenção da mídia e por isso muitas pessoas estão interessadas nos abrigos. “Vivos tem impactado milhares de pessoas ao redor do mundo. Todos os dias atendemos uma dúzia de órgãos de mídia de todo o mundo. Ontem recebemos ligações da China, Rússia , Austrália , Grécia ,Espanha , Alemanha , Bélgica, Escócia, Irlanda, Reino Unido, os EUA, Canadá , Colômbia e Japão… ”
Quando perguntado sobre as principais razões que as pessoas se inscrevem, ele justifica: “Geralmente se inscrevem pelo medo do desconhecido. Eu não conheço ninguém que se inscreveu com base em uma ameaça específica… Pessoalmente, acredito que não vai ser uma coisa que destruirá o mundo, vai ser uma série de eventos “.
Ele deu como exemplo o desastre nuclear de Fukushima, que ocorreu após o terremoto de março 2011 e o tsunami em Tohoku, no Japão, dizendo: “Tudo começou com um terremoto, que gerou uma tsunami que rachou a usina de energia nuclear, que por sua vez espalhou radiação no Oriente e agora está chegando até a América do Norte. É um efeito cascata e ainda pode ficar pior”.
O Projeto Vivos deixa claro que não tem motivações religiosas: “Não tem nada a ver com o Arrebatamento ou o que virá depois dele, a Tribulação. Eu sou um cristão. Nasci católico e eu creio firmemente em Deus, mas não creio nessas coisas. Nossos maiores opositores são os evangélicos que dizem que você não precisa de um abrigo subterrâneo, apenas da crença em Jesus. Eles acreditam que, quando esses eventos apocalípticos ocorrem virá o arrebatamento, e Ele vai salvá-los. ”
Vicino explicou ainda: “Acho que é muita arrogância acreditar que quando esses eventos ocorrem, ocorrerá o Arrebatamento. Não sabemos se, ou quando ele vai acontecer. Não estar preparado e ficar apenas com os braços levantados dizendo ‘Eu acredito em você Jesus, me leve!’ pode deixar muitas pessoas decepcionadas “.
Vicino enfatiza que ele não era despreza qualquer forma de crença, mas lembra a quem crê no Arrebatemento: “Cristo vai encontrá-lo em um abrigo, assim como Ele o encontrará em qualquer outro lugar .”
Ele enfatiza por que as pessoas precisam tentar conseguir um lugar nos abrigos que ele oferece: “Nós não estamos profetizando qualquer data específica. A Vivos está se preparando caso (algo) aconteça. Uma pandemia pode não ser o fim do mundo para todos, mas lembra da Peste Negra que matou milhões de pessoas na Europa? Se amanhã houver um vírus mortal se espalhando pelo globo, como você irá proteger a si e a sua família? Vivemos em tempos muito perigosos”.
O Projeto Vivos diz não fazer distinção de nacionalidade, etnia ou religião. Quase todos são bem-vindos. Mas eles não admitem pessoas claramente racistas ou fundamentalistas.
“Os cristãos muito bem-vindos, mas não somos um grupo religioso. Nem acreditamos que este é um evento religioso. O que eu não gosto é do fundamentalismo – seja ele muçulmano ou cristão. Conheço cristãos que estão muito seguros que os que não creem como eles não são dignos de estar em seu grupo. Acho isso tão condenável quanto qualquer atitude fundamentalista “.
Este vídeo mostra Vicino dando um passeio pelo abrigo de Indiana, EUA, que está em fase final de construção:
Fonte: Christian Post
Tradução e adaptação: Gospel Prime
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Sabendo disso, uma empresa está oferecendo bunkers subterrâneos que prometem resistir a quase todas as catástrofes que podem atingir a Terra. Seu fundador, Robert Vicino, afirma que os cristãos podem estar equivocados ao dizer que o Arrebatamento é a garantia que eles se livrarão desse tipo de situação.
O “Projeto Vivos” começou há quase 30 anos, como uma idéia na mente de Vicino. Ele é um empresário cristão com um história de sucesso global na fabricação, comercialização e desenvolvimento imobiliário. O projeto de Vicino é talvez o maior do mundo, uma vez que sua empresa está se preparando para as piores situações que o planeta pode enfrentar a qualquer momento.
Ele explica por que se dedicou a fazer isso: “Já está acontecendo: as mudanças na Terra, a agitação social, o colapso potencial econômico e possíveis pandemias. Acreditamos que as coisas tendem a piorar nos próximos anos. Estamos enfrentando tempos muito conturbados, tanto por atos da natureza quanto da humanidade “.
O site da empresa descreve em detalhes uma série de cataclismas que podem representar um grande perigo para o planeta. Desde catástrofes naturais, como erupções solares e tsunamis globais, até ameaças feitas pelo homem, como terrorismo e à anarquia. Também oferece uma análise científica sobre cada evento em potencial e apresenta vídeos de pesquisadores e especialistas na área avaliando como a Terra pode sofrer conseqüências.
Por fim, explica como os abrigos subterrâneos estão equipados para suportar cada um desses perigos. As construçõs da Vivos podem resistir a uma explosão de 20 megatons num raio de até dois quilômetros.
Vivos já está construindo abrigos subterrâneos na América do Norte e na Europa, planejando abrigar até 6.000 pessoas. Cada abrigo pode custar até US$ 50.000, mas há várias opções mais baratas. Quanto maiores forem os abrigos, mais o preço tende a baixar. A empresa divulgou que 25 mil pessoas já se inscreveram, mas nem todas podem arcar com os custos.
Vicino admite que o Projeto Vivos ultimamanete tem recebido grande atenção da mídia e por isso muitas pessoas estão interessadas nos abrigos. “Vivos tem impactado milhares de pessoas ao redor do mundo. Todos os dias atendemos uma dúzia de órgãos de mídia de todo o mundo. Ontem recebemos ligações da China, Rússia , Austrália , Grécia ,Espanha , Alemanha , Bélgica, Escócia, Irlanda, Reino Unido, os EUA, Canadá , Colômbia e Japão… ”
Quando perguntado sobre as principais razões que as pessoas se inscrevem, ele justifica: “Geralmente se inscrevem pelo medo do desconhecido. Eu não conheço ninguém que se inscreveu com base em uma ameaça específica… Pessoalmente, acredito que não vai ser uma coisa que destruirá o mundo, vai ser uma série de eventos “.
Ele deu como exemplo o desastre nuclear de Fukushima, que ocorreu após o terremoto de março 2011 e o tsunami em Tohoku, no Japão, dizendo: “Tudo começou com um terremoto, que gerou uma tsunami que rachou a usina de energia nuclear, que por sua vez espalhou radiação no Oriente e agora está chegando até a América do Norte. É um efeito cascata e ainda pode ficar pior”.
O Projeto Vivos deixa claro que não tem motivações religiosas: “Não tem nada a ver com o Arrebatamento ou o que virá depois dele, a Tribulação. Eu sou um cristão. Nasci católico e eu creio firmemente em Deus, mas não creio nessas coisas. Nossos maiores opositores são os evangélicos que dizem que você não precisa de um abrigo subterrâneo, apenas da crença em Jesus. Eles acreditam que, quando esses eventos apocalípticos ocorrem virá o arrebatamento, e Ele vai salvá-los. ”
Vicino explicou ainda: “Acho que é muita arrogância acreditar que quando esses eventos ocorrem, ocorrerá o Arrebatamento. Não sabemos se, ou quando ele vai acontecer. Não estar preparado e ficar apenas com os braços levantados dizendo ‘Eu acredito em você Jesus, me leve!’ pode deixar muitas pessoas decepcionadas “.
Vicino enfatiza que ele não era despreza qualquer forma de crença, mas lembra a quem crê no Arrebatemento: “Cristo vai encontrá-lo em um abrigo, assim como Ele o encontrará em qualquer outro lugar .”
Ele enfatiza por que as pessoas precisam tentar conseguir um lugar nos abrigos que ele oferece: “Nós não estamos profetizando qualquer data específica. A Vivos está se preparando caso (algo) aconteça. Uma pandemia pode não ser o fim do mundo para todos, mas lembra da Peste Negra que matou milhões de pessoas na Europa? Se amanhã houver um vírus mortal se espalhando pelo globo, como você irá proteger a si e a sua família? Vivemos em tempos muito perigosos”.
O Projeto Vivos diz não fazer distinção de nacionalidade, etnia ou religião. Quase todos são bem-vindos. Mas eles não admitem pessoas claramente racistas ou fundamentalistas.
“Os cristãos muito bem-vindos, mas não somos um grupo religioso. Nem acreditamos que este é um evento religioso. O que eu não gosto é do fundamentalismo – seja ele muçulmano ou cristão. Conheço cristãos que estão muito seguros que os que não creem como eles não são dignos de estar em seu grupo. Acho isso tão condenável quanto qualquer atitude fundamentalista “.
Este vídeo mostra Vicino dando um passeio pelo abrigo de Indiana, EUA, que está em fase final de construção:
Fonte: Christian Post
Tradução e adaptação: Gospel Prime
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