Uma organização cristã holandesa oferece tratamento para homossexuais que é pago pelos seguros médicos financiados pelo Estado, uma operação que veio à tona nesta terça-feira em um debate parlamentar e que foi duramente criticada.
Os grupos parlamentares do VVD (liberais governistas) e dos verdes (oposição) denunciaram ao Executivo uma prática que qualificaram como intolerável.
A ministra da Saúde holandesa, Edith Schippers, indicou como resposta às questões parlamentares colocadas nesta terça que "porá fim" aos reembolsos feitos pelos seguros, já que "a homossexualidade não é uma doença e por isso não pode entrar no pacote de cobertura".
A organização cristã "Different", que oferece os tratamentos, é reconhecida pelas autoridades como uma instância oficial de ajuda psicológica, razão pela qual seus tratamentos podem entrar no seguro de saúde dos cidadãos.
Especializada em "apoio psicológico em torno da homossexualidade e das relações", em sua página na internet a Different anuncia um tratamento que foca a homossexualidade a partir de "uma convicção cristã".
"Está provado que pessoas com uma orientação homossexual experimentam grandes obstáculos para revelar seus sentimentos", diz o site da organização, no qual não é especificado se a ajuda oferecida tem como meta reprimir a homossexualidade.
As autoridades sanitárias holandesas anunciaram pouco depois da divulgação do caso que iniciará uma investigação.
No Parlamento, os trabalhistas do PVDA consideraram inaceitável que um tratamento como este seja pago com recursos públicos: "Com isso se declara os homossexuais como doentes e isso é inaceitável", disse um dos deputados.
Já os democratas do D66 qualificaram o tratamento de "idiota e prejudicial", enquanto os democratas-cristãos do CDA declararam que querem saber mais sobre o conteúdo exato do tratamento antes de se pronunciarem.
"Se nele for ensinado a ganhar autoestima como homossexual, não há nenhum problema", disse a deputada Madeleine van Toorenburg aos meios de comunicação holandeses.
Organizações de defesa dos direitos dos homossexuais da Holanda se queixam que cada vez há mais casos de discriminação contra o grupo no país.
Além disso, o jornal "De Volkskrant" aborda na edição desta terça a inquietação de jovens gays diante das afirmações de que rabinos holandeses qualificaram a homossexualidade como doença.
Fonte: EFE
Os grupos parlamentares do VVD (liberais governistas) e dos verdes (oposição) denunciaram ao Executivo uma prática que qualificaram como intolerável.
A ministra da Saúde holandesa, Edith Schippers, indicou como resposta às questões parlamentares colocadas nesta terça que "porá fim" aos reembolsos feitos pelos seguros, já que "a homossexualidade não é uma doença e por isso não pode entrar no pacote de cobertura".
A organização cristã "Different", que oferece os tratamentos, é reconhecida pelas autoridades como uma instância oficial de ajuda psicológica, razão pela qual seus tratamentos podem entrar no seguro de saúde dos cidadãos.
Especializada em "apoio psicológico em torno da homossexualidade e das relações", em sua página na internet a Different anuncia um tratamento que foca a homossexualidade a partir de "uma convicção cristã".
"Está provado que pessoas com uma orientação homossexual experimentam grandes obstáculos para revelar seus sentimentos", diz o site da organização, no qual não é especificado se a ajuda oferecida tem como meta reprimir a homossexualidade.
As autoridades sanitárias holandesas anunciaram pouco depois da divulgação do caso que iniciará uma investigação.
No Parlamento, os trabalhistas do PVDA consideraram inaceitável que um tratamento como este seja pago com recursos públicos: "Com isso se declara os homossexuais como doentes e isso é inaceitável", disse um dos deputados.
Já os democratas do D66 qualificaram o tratamento de "idiota e prejudicial", enquanto os democratas-cristãos do CDA declararam que querem saber mais sobre o conteúdo exato do tratamento antes de se pronunciarem.
"Se nele for ensinado a ganhar autoestima como homossexual, não há nenhum problema", disse a deputada Madeleine van Toorenburg aos meios de comunicação holandeses.
Organizações de defesa dos direitos dos homossexuais da Holanda se queixam que cada vez há mais casos de discriminação contra o grupo no país.
Além disso, o jornal "De Volkskrant" aborda na edição desta terça a inquietação de jovens gays diante das afirmações de que rabinos holandeses qualificaram a homossexualidade como doença.
Fonte: EFE