quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Preso pastor evangélico que atraía crianças com doces e videogame para estuprá-las

Até a última quarta-feira (25), sete vítimas já prestaram depoimento ao Núcleo de proteção à Criança e ao Adolescente Vítimas de Crimes (Nucria), acusando o pastor evangélico, Geraldo Pereira Nunes, de 69 anos, de abuso sexual. Uma delas tem 25 anos hoje e, segundo a polícia, contou que foi violentada quando tinha entre 10 a 12 anos, o que pode indicar que o pastor abusava das crianças há pelo menos 15 anos.

O pastor foi preso nesta terça-feira em Manaus, no Amazonas, em cumprimento a mandado de prisão expedido pela 12º Vara Criminal do Paraná. Ele é acusado de abusar sexualmente de pelo menos sete crianças, sendo seis meninas e um menino, que freqüentavam uma igreja da Assembleia de Deus, em Curitiba, onde ele era pastor.

As outras seis vítimas mais recentes que estão sendo ouvidas têm entre nove e dez anos. A polícia acredita que, a partir destes depoimentos, novas vítimas podem surgir.

Segundo a delegada do Nucria, Maricy Mortágua, o pastor convidava as crianças para jogar videogame e as distraía com doces, enquanto as molestava. Ao perceber que a atitude do pastor era incorreta, as crianças tentaram flagrar a ação do religioso, gravando com um celular, mas não tiveram sucesso. Elas, então, decidiram contar os abusos aos pais.

Em outubro do ano passado, os pais procuraram o responsável pela igreja, que optou por instalar duas câmeras na sala da secretaria, que acabaram flagrando o pastor acariciando duas crianças e dando doces e dinheiro em troca.

Em novembro, o responsável levou os vídeos ao Nucria e foi instaurado inquérito policial. O pastor, no entanto, acabou sabendo da ação da polícia e fugiu de Curitiba, indo primeiro para São Paulo e depois para Manaus, onde estava na casa da irmã dele e foi preso.

Ainda nesta semana, o pastor deve ser transferido para Curitiba, onde será interrogado pelo Nucria. A polícia pede que quem tiver mais informações, que entre em contato cm o Nucria pelo (41) 3244-7893, sem necessidade de se identificar.


Fonte: BondeNews
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