Em um mundo tão cruel e injusto, A cabana levanta um questionamento atemporal: Se Deus é tão poderoso, por que não faz nada para amenizar o nosso sofrimento?
É aí que está o grande problema do livro. Na tentativa de responder a essa pergunta, Young abandona a abordagem bíblica sobre sofrimento e busca uma abordagem mais humanística, focada no homem. Young acredita no universalismo, ou seja, todos no final das contas serão salvos.
Michael Youssef do ministério Leading the Way listou 13 heresias contidas nesse livro, que é um grande best-seller nos Estados Unidos. Esse livro tem trazido muito engano a igreja, substituindo conceitos bíblicos por conceitos universalistas.
1 – Deus Pai foi crucificado com Jesus.
Porque os olhos de Deus são puros e não podem olhar para o pecado, a Bíblia diz que Deus não olharia para seu próprio Filho amado enquanto este estava pendurado na cruz, carregando nossos pecados (Hab 1:13; Mat 27:45). Isaías 53:4-10.
2 – Deus está limitado por seu amor e não pode praticar justiça.
A Bíblia declara que o amor de Deus e sua justiça são dois lados da mesma moeda – igualmente partes da personalidade e caráter de Deus (Isaías 61:8; Oséas 2:19). Romanos 9:13
3 – Na cruz, Deus perdoou toda a humanidade, tanto os que se arrependeram quanto os que não.
Alguns escolhem um relacionamento com Ele, mas Ele perdoa a todas igualmente.Jesus explica que somente aqueles que vierem até Ele serão salvos (João 14:6).
4 – Estruturas hierárquicas, estejam na igreja ou no governo, são ruins.
Nosso Deus é um Deus de ordem (Jó 25:2). Deus nos deu regras estruturais para a igreja, incluindo como dons são utilizados e qualificacoes para os lideres (1 Cor 12, 14; 1 Tim 3).
5 – Deus nunca vai julgar as pessoas pelos seus pecados.
A palavra de Deus repetidamente chama o homem a fugir do julgamento de Deus através da fé em Jesus Cristo, Seu Filho (Rom 2:16; 2 Tim 4:1-3).
6 – Não existe hierarquia na Trindade, só um circulo de unidade.
A Bíblia diz que Jesus se submete à vontade do Pai. Isso não significa que uma Pessoa é maior ou melhor que outra, mas sim única. Jesus disse “Eu vim para cumprir a vontade daquele que me enviou. Estou aqui para obedecer ao Pai”. Jesus também disse “Eu vou te enviar o Espírito Santo”(João 4:34; 6:44; 14:26; 15:26).
7 – Deus se submete a desejos e escolhas humanas.
De maneira alguma Deus se submete a nós, Jesus disse “Estreito é o caminho que leva a vida eterna”. Nós devemos nos submeter a Ele em todas as coisas, para sua Glória e por aquilo que ele fez por nós (Mateus 7:13-15).
8 – Justiça nunca vai acontecer por causa do amor.
A Bíblia ensina que quando o amor de Deus é rejeitado, e quando a oferta de salvação e perdão é rejeitada, justiça precisa acontecer ou então Deus enviou Jesus Cristo para morrer por nada (Mateus 12:20; Rom 3:25-26).
9 – Não existe julgamento eterno ou tormento no inferno.
A própria descrição de Jesus do inferno é muito vívida... não pode ser negada (Lucas 12:5; 16:23). Enquanto a “reconciliação universal” ensina que a salvação pode ocorrer após a morte, a Bíblia diz, “aquele que não acredita já está condenado, porque não creu no nome único Filho de Deus”(João 3:18).
10 – Jesus está andando com todas as pessoas em suas diferentes jornadas a Deus e não importa qual caminho você pega para Ele.
Jesus disse “Eu sou o caminho, a verdade e a vida, ninguém vem ao Pai senão por mim”(João 14:6).
11 – Jesus está constantemente sendo transformado conosco.Jesus, que habita no esplendor do Céus, está assentado à direita de Deus, reinando e governando o universo.
A Bíblia diz, “Nele não existe mudança alguma, porque Ele é ontem, hoje e para sempre” (Hebreus 11:12; 13:8; Tiago 1:17).
12 – Não é necessário fé ou reconciliação com Deus pois todos conseguiram ir para o céu.
Jesus disse que “somente aqueles que crerem em mim terão a vida eterna” (João 3:15; 3:36; 5:24; 6:40).
13 – A Bíblia não é verdadeira porque reduz Deus ao papel.
A Bíblia foi inspirada por Deus. Com certeza houve muitos homens durante 1800 anos que utilizaram a caneta (por assim dizer), cada um com uma profissão e em um ambiente diferentes, mas o Espírito Santo infundiu seu trabalho com a Palavra de Deus. Esses homens estavam escrevendo a mesma mensagem de Gênesis a Apocalipse.
Quando Israel se desviava, qual era a palavra dos profetas? Arrependam-se e voltem para o Senhor, voltem para a Palavra de Deus. A “cura” para a igreja não está nas heresias propagadas por esse livro (Deus Pai foi crucificado com Jesus; Deus nunca vai julgar as pessoas pelos seus pecados; não existe julgamento eterno ou tormento no inferno; a Bíblia não é verdadeira porque reduz Deus ao papel e outras), mas sim em um retorno para o cristianismo bíblico, na crença da Salvação pela fé através da obra redentora de Jesus na cruz e condenação para aqueles que morrerem em seus pecados.Para aceitar que esse livro como uma boa expressão do relacionamento de homem com Deus, é necessário abandonar a Bíblia como Palavra de Deus e acreditar em um deus diferente daquele que se revela nas Escrituras, um ser criado pela nossa imaginação para saciar nossos desejos.Eu jamais indicaria esse livro como um bom livro sobre o relacionamento de Deus (verdadeiro) com o homem, por temor de levar alguém a tropeçar (Lucas 17:1,2). Pena que Michael W Smith não teve esse mesmo temor.
Uma questão levantada é que o livro é ficção e portanto, não é herético. Devo dizer que essa afirmação erra em dois pontos.
Quando Israel se desviava, qual era a palavra dos profetas? Arrependam-se e voltem para o Senhor, voltem para a Palavra de Deus. A “cura” para a igreja não está nas heresias propagadas por esse livro (Deus Pai foi crucificado com Jesus; Deus nunca vai julgar as pessoas pelos seus pecados; não existe julgamento eterno ou tormento no inferno; a Bíblia não é verdadeira porque reduz Deus ao papel e outras), mas sim em um retorno para o cristianismo bíblico, na crença da Salvação pela fé através da obra redentora de Jesus na cruz e condenação para aqueles que morrerem em seus pecados.Para aceitar que esse livro como uma boa expressão do relacionamento de homem com Deus, é necessário abandonar a Bíblia como Palavra de Deus e acreditar em um deus diferente daquele que se revela nas Escrituras, um ser criado pela nossa imaginação para saciar nossos desejos.Eu jamais indicaria esse livro como um bom livro sobre o relacionamento de Deus (verdadeiro) com o homem, por temor de levar alguém a tropeçar (Lucas 17:1,2). Pena que Michael W Smith não teve esse mesmo temor.
Uma questão levantada é que o livro é ficção e portanto, não é herético. Devo dizer que essa afirmação erra em dois pontos.
Primeiro, em momento nenhum estamos afirmando que esse livro é um conto real ou tenta se passar por isso. Sabemos que é uma ficção, uma alegoria. Não acreditamos que essa história realmente aconteceu, que Mack se encontrou com três deuses em uma cabana, como está no livro. E sabemos que o autor não teve por intenção que seus leitores cressem que isso aconteceu.
Segundo, o fato de ser uma ficção, não dá plenos direitos do autor, que se diz cristão (apesar de ser universalista e não crer nas Escrituras como Palavra de Deus) de pregar coisas totalmente contrárias ao cristianismo e dizer: isso é o cristianismo. Ele tem o direito de fazê-lo por ter liberdade de expressão, mas isso não torna o livro biblicamente correto. Se ele diz fazer uma alegoria do cristianismo e quer lidar com a questão do sofrimento de forma bíblica, então ele deve se ater ao que diz as Escrituras. Além do mais, quando perdemos o temor de Deus e deixamos com que o homem faça caricaturas de Deus da forma como bem entende, dizendo que Deus é aquilo que Ele nunca disse ser? Deixaríamos alguém fazer uma alegoria de nossas mães, representando-as de uma forma que ela jamais foi, até mesmo desrespeitosa e aceitaríamos essa pessoa dizer que é assim que ela vê nossa mãe?
Perdemos o senso crítico e a capacidade de pensar biblicamente.Mesmo sendo ficção, se o autor se diz cristão, ele jamais representaria Deus como três deuses e jamais diminuiria a importância das Escrituras como Palavra revelada de Deus.Querem uma boa alegoria do cristianismo? Leiam “O Peregrino” de John Bunyan. Essa sim é uma boa alegoria do cristianismo.
O livro A Cabana tem influenciado muitos crentes e não crentes. E esse tem sido um dos motivos pelos quais estamos analisando esse livro, pois ele tem influenciado diretamente a forma como muitas pessoas vêem e verão a Deus. Portanto, devemos analisá-lo à luz das Escrituras, como fizeram nossos irmãos bereanos (Atos 17:11), que por isso foram considerados mais nobres do que outros irmãos.
Fonte: http://mauevivian.blogspot.com/