..."A razão pela qual discordo do uso do termo "repreender" pelos cristãos de hoje, para cercear a atuação demoníaca, não é somente a falta de evidência explícita. Existem razões teológicas. Repreender os principados e potestades é prerrogativa de Cristo somente, pois foi ele quem os venceu por sua morte e ressurreição. Além disso, ele é Deus e Senhor sobre os elementos, podendo, por isso, repreender os ventos, o mar, as tempestades. Ele é o criador e o Senhor e por isso diz ao demônio, "cala-te, sai dele, vai para tal lugar...!" Ele é DEUS! Se as pessoas vão usar o Senhor Jesus como modelo para "repreender" demônios e doenças, deveriam também passar a repreender tempestades e a fúria dos elementos - mas até onde sei, ninguém tem reivindicado ser capaz de fazer isso com sucesso.
Para mim este ponto fica claro na narrativa que Judas nos dá acerca do incidente entre o anjo Miguel e Satanás:
"O arcanjo Miguel, quando contendia com o diabo e disputava a respeito do corpo de Moisés, não se atreveu a proferir juízo infamatório contra ele; pelo contrário, disse: O Senhor te repreenda!" (Judas 9)
Nós estamos falando do arcanjo Miguel, que é o mais poderoso dos anjos de Deus. Lemos isso no Velho e Novo Testamentos. É o chefe das hostes espirituais angélicas de Cristo. Esse ser perfeito, sem pecado, muito mais poderoso do que os humanos e que assiste na presença de Deus, em certa ocasião, quando disputava o corpo de Moisés com Satanás (parece que Satanás queria tomar o corpo de Moisés para, talvez, levar Israel a pecar, idolatrando o seu corpo morto), não se atreveu a pronunciar juízo infamatório contra Satanás. Isso é o oposto do que muita gente hoje está fazendo (e não se comparam nem de longe com Miguel em poder). Miguel se limitou a dizer: "O Senhor te repreenda!"
Assim, não vejo nas Escrituras que foi dada autoridade aos crentes para repreender as hostes malignas, pois isso é prerrogativa de Cristo e do Pai. Entretanto, podemos orar e dizer: "Ó Senhor, repreende a Satanás, que procura perturbar a tua obra entre nós, afasta suas tentações, tem misericórdia, livra-nos do mal..." Não vejo problemas em que oremos assim. Na realidade, esta oração me parece bem mais bíblica do que decretos de determinações por parte de alguns. Quando os crentes da Igreja do período apostólico se viram encurralados pelos líderes religiosos em Jerusalém, simplesmente se dirigiram a Deus e suplicaram que o Senhor olhasse para aquelas ameaças. Entregaram-se ao Senhor e Juiz de todos, esperando que ele fizesse justiça e juízo na terra (At 4.29).
Autor: Augustus Nicodemus Lopes no livro O que você precisa saber sobre batalha espiritual.
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Para mim este ponto fica claro na narrativa que Judas nos dá acerca do incidente entre o anjo Miguel e Satanás:
"O arcanjo Miguel, quando contendia com o diabo e disputava a respeito do corpo de Moisés, não se atreveu a proferir juízo infamatório contra ele; pelo contrário, disse: O Senhor te repreenda!" (Judas 9)
Nós estamos falando do arcanjo Miguel, que é o mais poderoso dos anjos de Deus. Lemos isso no Velho e Novo Testamentos. É o chefe das hostes espirituais angélicas de Cristo. Esse ser perfeito, sem pecado, muito mais poderoso do que os humanos e que assiste na presença de Deus, em certa ocasião, quando disputava o corpo de Moisés com Satanás (parece que Satanás queria tomar o corpo de Moisés para, talvez, levar Israel a pecar, idolatrando o seu corpo morto), não se atreveu a pronunciar juízo infamatório contra Satanás. Isso é o oposto do que muita gente hoje está fazendo (e não se comparam nem de longe com Miguel em poder). Miguel se limitou a dizer: "O Senhor te repreenda!"
Assim, não vejo nas Escrituras que foi dada autoridade aos crentes para repreender as hostes malignas, pois isso é prerrogativa de Cristo e do Pai. Entretanto, podemos orar e dizer: "Ó Senhor, repreende a Satanás, que procura perturbar a tua obra entre nós, afasta suas tentações, tem misericórdia, livra-nos do mal..." Não vejo problemas em que oremos assim. Na realidade, esta oração me parece bem mais bíblica do que decretos de determinações por parte de alguns. Quando os crentes da Igreja do período apostólico se viram encurralados pelos líderes religiosos em Jerusalém, simplesmente se dirigiram a Deus e suplicaram que o Senhor olhasse para aquelas ameaças. Entregaram-se ao Senhor e Juiz de todos, esperando que ele fizesse justiça e juízo na terra (At 4.29).
Autor: Augustus Nicodemus Lopes no livro O que você precisa saber sobre batalha espiritual.
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