A prefeitura de Salvador (BA) autuou a Paróquia de Santana do Rio Vermelho por poluição sonora, devido aos badalos do sino da igreja.
A Arquidiocese da cidade ficou preocupada com a ação da administração municipal, cujo prefeito, João Henrique Carneiro (PMDB), é evangélico. A Cúria vê sinais de "intolerância religiosa" no episódio.
O cardeal-arcebispo de Salvador e primaz do Brasil, d. Geraldo Majella Agnelo, preferiu não comentar o assunto na sexta-feira, mas informou, pela assessoria, que iria se manifestar oficialmente no domingo, na missa do Encontro Nacional do Terço dos Homens, no Estádio de Pituaçu, às 11h.
A Igreja de Santana do Rio Vermelho é cercada por bares que funcionam à noite com música ao vivo e mecânica. No entanto, em vez de fiscalizar os estabelecimentos comerciais, os agentes de prevenção à poluição sonora da Superintendência de Controle e Ordenamento do Uso do Solo do Município (Sucom) resolveram realizar "monitoramento", na sexta, na igreja, para medir o volume do som produzido pelo sino e o som que sai das cornetas instaladas na torre da igreja.
De acordo com os agentes da Gerência de Fiscalização e Prevenção à Poluição Sonora (Gefip), cada badalada chegou a 84.6 decibéis, a uma distância de aproximadamente 3 m da fonte, volume acima do permitido pela legislação da capital.
Fonte: Terra
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A Arquidiocese da cidade ficou preocupada com a ação da administração municipal, cujo prefeito, João Henrique Carneiro (PMDB), é evangélico. A Cúria vê sinais de "intolerância religiosa" no episódio.
O cardeal-arcebispo de Salvador e primaz do Brasil, d. Geraldo Majella Agnelo, preferiu não comentar o assunto na sexta-feira, mas informou, pela assessoria, que iria se manifestar oficialmente no domingo, na missa do Encontro Nacional do Terço dos Homens, no Estádio de Pituaçu, às 11h.
A Igreja de Santana do Rio Vermelho é cercada por bares que funcionam à noite com música ao vivo e mecânica. No entanto, em vez de fiscalizar os estabelecimentos comerciais, os agentes de prevenção à poluição sonora da Superintendência de Controle e Ordenamento do Uso do Solo do Município (Sucom) resolveram realizar "monitoramento", na sexta, na igreja, para medir o volume do som produzido pelo sino e o som que sai das cornetas instaladas na torre da igreja.
De acordo com os agentes da Gerência de Fiscalização e Prevenção à Poluição Sonora (Gefip), cada badalada chegou a 84.6 decibéis, a uma distância de aproximadamente 3 m da fonte, volume acima do permitido pela legislação da capital.
Fonte: Terra
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