quarta-feira, 22 de junho de 2011

Dar-vos-ei Pastores, não Pastoras!

Neste final de semana tive uma experiência diferente. Fui participar de uma cerimônia de casamento que foi dirigida por uma pastora. Eu havia sido convidado pelo noivo a tomar parte na cerimônia, dando uma pequena palavra antes da tradicional “bênção das alianças”. Aceitei o convite e fiz o que ele me pediu. Minha participação foi curta, mas o suficiente para causar certa estranheza.

Eu nunca havia dividido a direção de uma cerimônia com uma pastora. Confesso que não foi uma experiência das mais agradáveis. Não pela pessoa em si, mas pela posição e pelo título dado a ela. Sinceramente, chamar uma mulher de “pastora” não me parece nada confotável, muito menos aceitável biblicamente.

Deus concedeu diversos dons à igreja. A vocação para o ministério está entre esses dons. Mas não vejo nenhuma possibilidade desse chamado se estender às mulheres. Assim como Jesus não chamou apóstolas entre os doze, a Bíblia não fala de presbíteras, bispas, diaconisas nem pastoras. As referências a essas vocações nas Escrituras sempre estão relacionadas aos homens. Não é preciso muito esforço para perceber que não existiam pastoras nas igrejas do Novo Testamento. Um pouco mais de esforço nos levará a perceber que não há registro de pastoras nas igrejas dos primeiros séculos. E um esforço um pouco maior ainda nos fará descobrir que os reformadores nunca se referiram a pastoras, como se recomendassem ou reconhecessem esse tipo de vocação feminina para o ministério.

Não quero aqui desconsiderar o importante papel da mulher na igreja, e sua valiosa contribuição para o progresso da obra de Deus. Cristo resgatou o valor da mulher na sociedade, e há registros de mulheres valorosas na história bíblica, inclusive na igreja do Novo Testamento. Mas não há pastoras na Bíblia.

Creio que muitas mulheres vêm ocupando um espaço na igreja que não lhes pertence. Seja por negligência dos homens ou por mera voluntariedade tipicamente feminina, a verdade é que essa usurpação é uma desobediência injustificada aos princípios bíblicos. Deus prometeu pastores ao seu rebanho, não pastoras. Não compete a ninguém oferecer à igreja o que o Senhor dela não instituiu. Por mais sincero e piedoso que possa parecer, o ministério feminino ordenado é uma invenção humana, não uma ordenança divina.

Vale à pena conferir o texto: “Ordenação Feminina: O que o Novo Testamento tem a dizer?”, do Rev. Augustus Nicodemus Lopes em Fides Reformata. Acesse o texto AQUI.


Fonte: Pr Agnaldo da Silva Mariano em seu blog
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