quarta-feira, 22 de junho de 2011

Voluntários brasileiros e americanos constroem Igreja Memorial Batista de Bauru no Alto Paraíso

Com oito horas de trabalho árduo ontem, as paredes de uma nova igreja em Bauru estavam praticamente em pé. A previsão é de que, até a próxima sexta-feira, sejam concluídas as obras da Igreja Memorial Batista de Bauru, que está sendo erguida na quadra 8 da rua Mário Gonzaga Junqueira, no Alto Paraíso.

Os trabalhos estão sendo executados por um grupo de voluntários liderados por integrantes do projeto americano Pioners Missions, que chegaram dos EUA neste final de semana. O objetivo é construir a sede o mais rápido possível para que a igreja não precise mais pagar aluguel.

Nesta sexta-feira o pastor Geraldo Dornellas pretende fazer o primeiro culto no novo prédio, que está sendo erguido em um terreno de 605 metros quadrados adquirido pela igreja no ano passado. Após entrar em contato com a Convenção Batista do Estado de São Paulo, recebeu incentivo para enviar um projeto para o Missões Pioneiras dos Estados Unidos. O projeto roda o mundo erguendo igrejas em países pobres e em desenvolvimento.

“Foram muitas trocas de e-mails e questionários respondidos até a aprovação. Soubemos que seríamos contemplados em dezembro de 2010 e iniciamos os preparativos”, conta o pastor. Para que a ajuda viesse, foi preciso preparar os alicerces.

Com doações de outras igrejas, amigos e fiéis, dois banheiros e uma cozinha foram erguidos para receber a força americana. Este já é o segundo projeto da Pioners em Bauru. O primeiro foi concretizado no ano passado, no Jardim Ferraz. Segundo o pastor, apenas quatro pedreiros brasileiros estão recebendo pagamento, todos os outros trabalham voluntariamente.

A Pioners é formada por membros de igrejas Batistas espalhadas pelos Estados Unidos. Além de enviar a mão-de-obra, todos arcam com os custos da própria viagem.

Esta é a vigésima segunda vez que o empresário americano Dalle Epperson tira férias para trabalhar voluntariamente no Brasil. Vindo do estado de Oklahoma, ele diz que não conhecia nada sobre o País até a sua primeira visita, em 1990.

“Tive medo, pois não sabia se haveria receptividade por parte dos brasileiros. Fiquei surpreso com o carinho e hospitalidade” diz.


Fonte: JCNET
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