Um católico, que havia levado dois pacientes leprosos a uma reunião de oração, foi preso e solto após o pagamento da fiança, no último dia 14 de junho. Os dois pacientes foram espancados pela polícia e o cristão foi acusado e detido sob a suspeita de estar praticando proselitismo.
A polícia prendeu o católico, que é um aposentado do exército indiano, chamado Henry Baptist Robey, e os dois visitantes, Moorthy Ram e outro, identificado somente como Mani.
Leprosos são considerados pessoas religiosamente impuras na Índia e, pelo fato de ser uma doença contagiosa, eles vivem em aldeias afastadas. Robey disse que costuma visitar os leprosos duas vezes por ano para levar-lhes roupas, comida e medicamentos.
“Alguns deles disseram que realmente queriam participar da reunião de oração e eu os convidei”, disse ele. “O que há de errado nisso?”, disse Robey.“Eu fui preso sob a seção 295 do código penal indiano, “intenção deliberada de afrontar os sentimentos religiosos dos outros”, o que é punido com pena de prisão até três anos e/ou multa.”
Na Índia, existem uma série de leis anticonversão, para impedir os hindus de migrarem para outro credo.
O caso
Robey contou que apenas convidou os pacientes para participarem de uma reunião em sua igreja. “Os pacientes vieram à minha casa em função da reunião de oração; eles mesmos afirmaram que não estavam sendo convertidos, mas mesmo assim a polícia registrou uma queixa contra nós”, disse Robey. “A polícia veio nos prender porque alguém fez uma denúncia. Eles invadiram minha casa, procurando em todos os quartos e, quando os acharam, agrediram-nos.”
Dr. Sajan K. George, do Conselho Karnataka, que enviou o relato de Robey para ser apresentado à Comissão Nacional de Direitos Humanos do país, disse: “A tragédia é que, embora os pacientestenham recebido roupas que foram consideradas como presentes, conforme a polícia relatou, eles próprios alegaram que não existiu conversão forçada”, disse George.
Multidão
“Disseram-me que havia cinegrafistas e fotógrafos da mídia ao redor da minha casa para fazer imagens, mas eu não estava prestando muita atenção. Então ouvi muito barulho e percebi que havia uma multidão cercando a minha casa. Eles alegavam que eu havia trazido os pacientes à minha casa para que fossem convertidos. Expliquei que estava apenas interessado em cuidar deles como seres humanos e não em convertê-los, mas não estavam dispostos a ouvir”, disse Robey.
A polícia levou Robey e seus convidados ao posto policial e, na mesma noite, foram transferidos para a delegacia de Hennur e presos oficialmente. Na manhã de 13 de junho, foram levados ao tribunal sob custódia, onde tiveram o primeiro pedido de fiança negado. No dia seguinte, porém, foram concedidos os seus pedidos de fiança.
Tradução: Lucas Gregório
Fonte: Compass Direct
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A polícia prendeu o católico, que é um aposentado do exército indiano, chamado Henry Baptist Robey, e os dois visitantes, Moorthy Ram e outro, identificado somente como Mani.
Leprosos são considerados pessoas religiosamente impuras na Índia e, pelo fato de ser uma doença contagiosa, eles vivem em aldeias afastadas. Robey disse que costuma visitar os leprosos duas vezes por ano para levar-lhes roupas, comida e medicamentos.
“Alguns deles disseram que realmente queriam participar da reunião de oração e eu os convidei”, disse ele. “O que há de errado nisso?”, disse Robey.“Eu fui preso sob a seção 295 do código penal indiano, “intenção deliberada de afrontar os sentimentos religiosos dos outros”, o que é punido com pena de prisão até três anos e/ou multa.”
Na Índia, existem uma série de leis anticonversão, para impedir os hindus de migrarem para outro credo.
O caso
Robey contou que apenas convidou os pacientes para participarem de uma reunião em sua igreja. “Os pacientes vieram à minha casa em função da reunião de oração; eles mesmos afirmaram que não estavam sendo convertidos, mas mesmo assim a polícia registrou uma queixa contra nós”, disse Robey. “A polícia veio nos prender porque alguém fez uma denúncia. Eles invadiram minha casa, procurando em todos os quartos e, quando os acharam, agrediram-nos.”
Dr. Sajan K. George, do Conselho Karnataka, que enviou o relato de Robey para ser apresentado à Comissão Nacional de Direitos Humanos do país, disse: “A tragédia é que, embora os pacientestenham recebido roupas que foram consideradas como presentes, conforme a polícia relatou, eles próprios alegaram que não existiu conversão forçada”, disse George.
Multidão
“Disseram-me que havia cinegrafistas e fotógrafos da mídia ao redor da minha casa para fazer imagens, mas eu não estava prestando muita atenção. Então ouvi muito barulho e percebi que havia uma multidão cercando a minha casa. Eles alegavam que eu havia trazido os pacientes à minha casa para que fossem convertidos. Expliquei que estava apenas interessado em cuidar deles como seres humanos e não em convertê-los, mas não estavam dispostos a ouvir”, disse Robey.
A polícia levou Robey e seus convidados ao posto policial e, na mesma noite, foram transferidos para a delegacia de Hennur e presos oficialmente. Na manhã de 13 de junho, foram levados ao tribunal sob custódia, onde tiveram o primeiro pedido de fiança negado. No dia seguinte, porém, foram concedidos os seus pedidos de fiança.
Tradução: Lucas Gregório
Fonte: Compass Direct
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