
Ele inicia seu relato afirmando a bondade de Deus para com seu povo mesmo diante de situações difíceis de serem compreendidas. “DEUS É BOM…” e sempre o será! E contrasta a bondade do Senhor com sua limitação humana e seu enfraquecimento. Em um segundo momento ele abre seu coração, sua vergonha, sua inveja. Ele observa os ímpios, os injustos, os incrédulos e suas posses e declara como suas vidas são boas por serem prósperos, saudáveis, sem aflições visíveis, até violentos, criativos, zombadores, providos e provedores daqueles que os cercam, seguros e crescendo em riquezas. Então, após sua confissão, Asafe chega até a dizer nos vs. 13 e 14 que “em vão ele teria purificado seu coração e lavado suas mãos na inocência por ser afligido todos os dias”, como se o sofrimento refletisse a ausência de Deus e reconhece, através da dor e da perturbação, sua limitação para com a compreensão dessa diferença até que entra no “santuário de Deus”, cultiva seu relacionamento com o Divino e compreende o fim dos ímpios e QUEM ELE É, MESMO SEM TER o que os ímpios possuíam.
Ele é filho e tem (1) PRESENÇA CONTÍNUA DO PAI, (2) SUSTENTO, (3) CONSELHO e (4) UM FUTURO CERTO, SEGURO E ETERNO, vs. 23 e 24. O que aprendemos com essa experiência? Primeiro que, mesmo sendo filho, estando diante de Deus continuamente, tendo sustento, conselho e futuro não estamos isentos de questionamentos oriundos de nossa limitação de compreensão. Segundo que Deus exalta e abate quem ele quiser segundo seu próprio conselho e propósito. Terceiro que SER é muito mais importante do que ter. O Ser filho adotado de Deus nos garante comunhão, relacionamento real com ele; sustento pela sua poderosa mão; conselho nos momentos tempestuosos da vida, pois eles fazem parte dela e a convicção de um futuro em paz, com alegria, esperança, utilidade, e vida diante de sua glória.
Que o Senhor nos ilumine e abra nossa compreensão para com sua soberania e governo e nos faça desfrutar de si mesmo a cada dia.
Fonte: eJesus
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