Angela Hildenbrand (foto), a oradora da formatura de uma turma de ensino médio de uma escola de Castroville (Texas, EUA), se dirigiu no sábado (4) a seus colegas e professores começando por uma oração. Quando terminou a mensagem, muitas pessoas, entre aplausos, falaram “amém”, como se estivessem em uma cerimônia religiosa.
Um estudante da turma não compareceu à cerimônia. Trata-se de um rapaz da família Schultz, que tinha entrado na Justiça para impedir que Angela introduzisse religião na mensagem.
A família, que é agnóstica, argumentou na Justiça que seu filho sofreria “danos emocionais irreparáveis” com uma oratória de cunho religioso. Além disso, reforçou, o Estado é laico, conforme determina a Constituição dos Estados Unidos.
Na quarta-feira (2), o juiz federal Fred Biery atendeu ao pedido da família e proibiu que Angela fizesse a oração.
A decisão incomodou muita gente, incluindo o governador do Texas, Rick Perry, que deu apoio a um recurso jurídico de emergência para derrubar a decisão de Biery.
Na sexta-feira, a Corte de Apelação anulou a proibição do juiz porque, no entendimento de seus magistrados, manifestações religiosas por parte de estudantes não podem ser consideradas como intromissão da religião no Estado.
Como se não bastasse a sua vitória jurídica, Angela, além da oração, deu um recado ao seu colega ausente: “Se você não quer se juntar a mim, fique à vontade para fazer o que acreditar que seja melhor”. E acrescentou: "Agradeço a Deus pelo apoio que recebi de toda a comunidade".
A associação Americanos Unidos pela Separação entre Igreja e Estado tinha divulgado uma nota da família Schultz no qual diz que optou pelo não comparecimento à cerimônia por saber que não seria bem-vinda e por temer por sua segurança, porque estava sendo alvo de comentários hostis.
Fonte:Paulopes Weblogs e CNN
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Um estudante da turma não compareceu à cerimônia. Trata-se de um rapaz da família Schultz, que tinha entrado na Justiça para impedir que Angela introduzisse religião na mensagem.
A família, que é agnóstica, argumentou na Justiça que seu filho sofreria “danos emocionais irreparáveis” com uma oratória de cunho religioso. Além disso, reforçou, o Estado é laico, conforme determina a Constituição dos Estados Unidos.
Na quarta-feira (2), o juiz federal Fred Biery atendeu ao pedido da família e proibiu que Angela fizesse a oração.
A decisão incomodou muita gente, incluindo o governador do Texas, Rick Perry, que deu apoio a um recurso jurídico de emergência para derrubar a decisão de Biery.
Na sexta-feira, a Corte de Apelação anulou a proibição do juiz porque, no entendimento de seus magistrados, manifestações religiosas por parte de estudantes não podem ser consideradas como intromissão da religião no Estado.
Como se não bastasse a sua vitória jurídica, Angela, além da oração, deu um recado ao seu colega ausente: “Se você não quer se juntar a mim, fique à vontade para fazer o que acreditar que seja melhor”. E acrescentou: "Agradeço a Deus pelo apoio que recebi de toda a comunidade".
A associação Americanos Unidos pela Separação entre Igreja e Estado tinha divulgado uma nota da família Schultz no qual diz que optou pelo não comparecimento à cerimônia por saber que não seria bem-vinda e por temer por sua segurança, porque estava sendo alvo de comentários hostis.
Fonte:Paulopes Weblogs e CNN
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