A obra “A Ceia”, do aluno do Curso de Licenciatura em Artes Visuais da UNIVASF (Universidade Federal do Vale do São Francisco) e artista plástico Gregório Braque, vem causado uma grande polêmica desde sua instalação na última quinta (05/05). A peça remete ao afresco de Leonardo da Vinci, “A Última Ceia”, porém para representar os apóstolos, o discente usou 12 objetos fálicos (11 brancos e 1 marrom) dispostos em base de argila sobre pratos de porcelana.
Desde então, servidores, professores e outros alunos iniciaram uma série de protestos contra o que acreditam ser uma “afronta aos bons costumes”. A obra já foi coberta com um lençol e várias pessoas já colocaram cartas na vidraça ao lado, repudiando o objeto.
Uma das servidoras, que não quis se identificar, contou à redação do programa Nossa Voz, da Grande Rio FM Petrolina, que devido à reação negativa dos alunos de engenharia, os estudantes de artes visuais fizeram ainda um painel com várias imagens de órgãos sexuais e pessoas nuas e o expuseram próximo à obra. “Várias imagens indecentes, está constrangendo tanto servidores quanto alunos”, relatou.
Nem todos, entretanto, têm a mesma opinião sobre a iniciativa dos artistas plásticos. Em um blog mantido por um projeto do Departamento de Artes Visuais (DAV) da UFPB (http://ensinandoartesvisuais.blogspot.com/), a docente da Univasf Flávia Pedrosa questionou a reação de certa parte da comunidade acadêmica. “Por que o choque? Não seria o caso de se perguntar o motivo do trabalho, mas qual a sua relação com o meio, talvez como forma de protesto, tendo em vista que os últimos trabalhos dos discentes do curso tem sofrido algum vandalismo por parte de discentes dos cursos das engenharias ou outros que se utilizam dos mesmos espaços?”, escreveu.
E adicionou: “Como trabalhar uma obra como esta em sala de aula? Como desmistificar questões que envolvem sexualidade na escola, nas aulas de Artes Visuais? Por que elementos sexuais pode ser explorados atualmente extensivamente pelas mídias e expostos a todos os tipos de público e todas as faixas etárias e num trabalho artístico provoca tanto repúdio, ojeriza?”
Fonte: Grande Rio FM
------------------------
Desde então, servidores, professores e outros alunos iniciaram uma série de protestos contra o que acreditam ser uma “afronta aos bons costumes”. A obra já foi coberta com um lençol e várias pessoas já colocaram cartas na vidraça ao lado, repudiando o objeto.
Uma das servidoras, que não quis se identificar, contou à redação do programa Nossa Voz, da Grande Rio FM Petrolina, que devido à reação negativa dos alunos de engenharia, os estudantes de artes visuais fizeram ainda um painel com várias imagens de órgãos sexuais e pessoas nuas e o expuseram próximo à obra. “Várias imagens indecentes, está constrangendo tanto servidores quanto alunos”, relatou.
Nem todos, entretanto, têm a mesma opinião sobre a iniciativa dos artistas plásticos. Em um blog mantido por um projeto do Departamento de Artes Visuais (DAV) da UFPB (http://ensinandoartesvisuais.blogspot.com/), a docente da Univasf Flávia Pedrosa questionou a reação de certa parte da comunidade acadêmica. “Por que o choque? Não seria o caso de se perguntar o motivo do trabalho, mas qual a sua relação com o meio, talvez como forma de protesto, tendo em vista que os últimos trabalhos dos discentes do curso tem sofrido algum vandalismo por parte de discentes dos cursos das engenharias ou outros que se utilizam dos mesmos espaços?”, escreveu.
E adicionou: “Como trabalhar uma obra como esta em sala de aula? Como desmistificar questões que envolvem sexualidade na escola, nas aulas de Artes Visuais? Por que elementos sexuais pode ser explorados atualmente extensivamente pelas mídias e expostos a todos os tipos de público e todas as faixas etárias e num trabalho artístico provoca tanto repúdio, ojeriza?”
Fonte: Grande Rio FM
------------------------