quinta-feira, 2 de junho de 2011

Sexo antes do casamento

Quanto ao sexo, tenho a dizer o seguinte:

Sexo sempre é pecado e nunca é pecado.

Sexo não é nada e é tudo.

O que faz do sexo pecado ou algo santificado, são os seus praticantes.

Desse modo, quando há amor, nunca há sexo antes do casamento.

Quando há amor o sexo é o casamento.

Se há “casamento” mas não há amor, o sexo é pecado.

Portanto, sexo “antes ou sem” casamento, é sexo onde dois transam sem amor.

Mas sexo sem amor durante o “casamento” é pecado também.

O pecado é sexo sem o casamento no amor.

E casamento não é algo que aconteça de fora para dentro.

Só acontece de dentro para fora.

É como tudo mais que tem valor para Deus: procede do coração.

O “casamento” é como o “batismo”—um símbolo visível de uma realidade invisível, e que o precede como símbolo a fim de que seja verdadeiro.

“Batizar-se” sem que já se tenha sido antes batizado pela “fé em Cristo”, é um rito sem sentido—pura e boba religião!

“Casar-se” sem casamento é a mesma coisa.

Diante de Deus é tudo igual.

Para os homens é que não é pecado alguém se batizar na “igreja” sem ter sido batizado no Espírito, num ato invisível e particular.

O casamento, todavia, recebeu esse estigma da religião.

Eu, todavia, creio sempre naquilo que é. E acho que o valor do que se faz como simbolização exterior, sempre tem que ser precedido por uma verdade interior.

Assim, sexo não é nada, e é tudo.

Depende de quem o faz, de como o faz e de com que atitude o faz.

Sem amor nada disso me aproveitará.
Inclusive transar!

A impureza à qual a Bíblia se refere não é apenas a promiscuidade sexual. Pode ser também o “uso” sexual sem amor, ou por interesse, mesmo entre “casais-casados”, e que praticam sexo sem amor. Nesse caso, o homem “comparece com a patroa” e a mulher dá ao homem “o que lhe é de direito”.

Em razão disso é que há muita prostituição dentro de “casamentos”. Mulheres que não amam, que sentem até nojo de seus “maridos”, mas que “dão” pra eles por causa da grana, da estabilidade, etc…

E maridos que “comparecem” ou apenas “usam” a mulher, apenas para ter onde “aliviar” a pressão. E o “preço” é a estabilidade que um dá ao outro. Sem falar que em muitos casos ambos tem seus “casos paralelos”.

É por isso que muitas meretrizes nos precedem no Reino de Deus. Elas, pelo menos, não chamam de “casamento” o negócio da esquina, e vão logo dizendo quanto custa e que tempo vai durar.

A Bíblia fala muito da dissolução. Ora, a dissolução sexual não faz mal a Deus. Deus não cresce e nem diminui com nada do que eu faço ou deixo de fazer com minha vida, muito menos com meus órgãos genitais.

A dissolução é pecado apenas porque faz mal ao homem. Dilui o ser. Tira a essência, a solução interior. Daí ser dis-solução. E esse mal acomete a quem o pratica. Deus não fica menor.

E que mal é esse que a dissolução produz?

Ora, ela deixa o seu diluído, pastoso, impossibilitado de experimentar qualquer forma de amor denso. Daí o dissoluto não conseguir amar e nem tampouco ser fiel a ninguém. Sem falar que a proliferação de experiências sexuais não deixa ninguém experiente para a vida, para o vínculo, para o relacionamento. Apenas deixa o individuo com “mil memórias” para comparar; e, assim, aumenta sua insatisfação com um único parceiro, visto que ele está sempre sendo remetido para as fantasias de outros tempos.

Sei que pra uns sou avançado demais. Pra outros sou careta demais.

E eu, o que penso?

Bem, eu não estou nem aí!

Sei que o que digo é verdade, conforme o Espírito da Palavra e de acordo com o que Jesus ensinou como sendo verdadeiro diante de Deus.

O sexo é tudo, quando há amor. E nada sem amor. O resto, quando duas pessoas se amam, e vão se casar, é questão de consciência. Cada um tem a sua. Eu não vou dizer: Vão lá e transem.

Afinal, tudo o que não provém de fé, é pecado. Não pela coisa em si, mas pela pratica sem o endosso da consciência, que é a paz da fé.

Eu não teria problemas. Mas eu só falo de mim. Tem gente que faz distinção entre dia e dia, entre comida e comida. Pra mim todos os dias são iguais, e pela ação de Graça todos os alimentos são santificados.

Pecado é o que Deus imputa. E sem fé nada agrada a Deus. E a fé tem que ser sua, não a minha.

Assim, meu amigo, exponho aqui o que penso. Mas a decisão é de vocês dois.

Receba meu carinho e minhas orações!

Nele, em Quem a vida é simples,

Caio

Fonte: carta do site www.caiofabio.net ” Ela se converteu e mandaram ela parar de transar comigo!“)
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