sexta-feira, 17 de junho de 2011

Nas Filipinas católicos fanáticos aceitam ser crucificados para provar a fé

Há mais de 50 anos, nas Filipinas, no sudeste da Ásia, pessoas se autoflagelam para sentir na pele a mesma dor que Jesus sentiu. O país é um dos poucos na região que tem maioria católica.

Na cidade de San Pedro Cutud, instrumentos com metais e cacos de vidros são usados nos rituais extremistas dos quais só os homens participam. As mulheres e crianças os ajudam a cumprir a dolorosa demonstração de fé, que ocorre na Semana Santa. Também oferecem água a eles e os amparam.

Muitos caem pelas ruas demonstrando esgotamento físico. Os riscos para a saúde são muito altos, mas nem ambulâncias e médicos acompanham os religiosos pelas ruas. O ponto final da caminhada fica em um templo católico.

Em outro ponto da cidade, devotos se preparam para o maior desafio das suas vidas, que envolve martírio, fé e dor. Os homens que carregaram cruzes pelas ruas são, de fato, crucificados ao final da jornada. O ritual parece encenação até que os cravos são martelados nas mãos e pés dos fanáticos. As cruzes são, então, erguidas por dez minutos.

Seguidores da Opus Dei, uma instituição católica, também são adeptos da autoflagelação e usam um instrumento chamado cilício (uma espécie de cinta) para machucar a coxa da perna.

O teólogo Elias Binja diz que, para os religiosos fanáticos, quanto maior o sacrifício, maior é a complacência do divino.

Assista à reportagem completa:



Fonte: R7
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