Os pacientes que se submetem a cirurgias cardíacas de 'bypass', como a ponte de safena, têm mais chances de sobreviver em longo prazo do que os que optam por procedimentos menos invasivos, como a angioplastia, indicou nesta terça-feira um importante estudo realizado nos Estados Unidos.
A pesquisa analisou informações de 190 mil pacientes no país e descobriu que os que fizeram um 'bypass' tinham um índice de mortalidade mais baixo nos primeiros quatro anos (16,4%) se comparados com aqueles que se submeteram a angioplastia (20,8%).
As operações de 'bypass' requerem uma cirurgia com o coração aberto para criar um desvio ao redor de uma artéria obstruída usando uma veia tirada de outra parte do corpo do paciente.
O tipo de angioplastia examinado no estudo, conhecida como intervenção coronariana percutânea (ICP), implica uma pequena incisão para enfiar um balão, um 'stent' ou tubo através da artéria obstruída para desbloqueá-la.
"Nossa pesquisa é a maior até agora, já que usa dados de todo o país. Também é muito mais abrangente do que qualquer outro estudo", disse William Weintraub, chefe da cardiologia do Christiana Sistema Único de Saúde e principal autor do estudo.
"Ao combinar informações de várias bases de dados, se percebeu que a sobrevivência era melhor com a cirurgia coronária do que com a intervenção coronária percutânea", destacou.
No entanto, a descoberta não sugere que a cirurgia de 'bypass' seja a opção adequada para todos.
"Isso inclina a balança para a cirurgia coronariana, mas não de forma tão abrupta", disse Weintraub.
"Agora, quando recomendamos uma cirurgia coronariana aos pacientes, apesar de ser uma intervenção maior que uma ICP, podemos garantir que é uma boa decisão", acrescentou.
A doença coronária, principal causa de morte nos Estados Unidos, ocorre quando o acúmulo de gordura estreita ou bloqueia as artérias do coração.
A descoberta foi apresentada na 61º conferência da Escola Americana de Cardiologia (ACC, na sigla em inglês), realizada em Chicago.
Fonte: AFP
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A pesquisa analisou informações de 190 mil pacientes no país e descobriu que os que fizeram um 'bypass' tinham um índice de mortalidade mais baixo nos primeiros quatro anos (16,4%) se comparados com aqueles que se submeteram a angioplastia (20,8%).
As operações de 'bypass' requerem uma cirurgia com o coração aberto para criar um desvio ao redor de uma artéria obstruída usando uma veia tirada de outra parte do corpo do paciente.
O tipo de angioplastia examinado no estudo, conhecida como intervenção coronariana percutânea (ICP), implica uma pequena incisão para enfiar um balão, um 'stent' ou tubo através da artéria obstruída para desbloqueá-la.
"Nossa pesquisa é a maior até agora, já que usa dados de todo o país. Também é muito mais abrangente do que qualquer outro estudo", disse William Weintraub, chefe da cardiologia do Christiana Sistema Único de Saúde e principal autor do estudo.
"Ao combinar informações de várias bases de dados, se percebeu que a sobrevivência era melhor com a cirurgia coronária do que com a intervenção coronária percutânea", destacou.
No entanto, a descoberta não sugere que a cirurgia de 'bypass' seja a opção adequada para todos.
"Isso inclina a balança para a cirurgia coronariana, mas não de forma tão abrupta", disse Weintraub.
"Agora, quando recomendamos uma cirurgia coronariana aos pacientes, apesar de ser uma intervenção maior que uma ICP, podemos garantir que é uma boa decisão", acrescentou.
A doença coronária, principal causa de morte nos Estados Unidos, ocorre quando o acúmulo de gordura estreita ou bloqueia as artérias do coração.
A descoberta foi apresentada na 61º conferência da Escola Americana de Cardiologia (ACC, na sigla em inglês), realizada em Chicago.
Fonte: AFP
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