terça-feira, 27 de março de 2012

O amor e a correção

Quem ama corrige, ou quem ama permite?

O amor se manifesta em redirecionar, ou em se omitir para não ofender. Devemos nos calar por amor aos errados, permitindo que eles permaneçam no erro, sob as desculpas de que no futuro poderemos corrigi-los. Permitindo que o erro se torne um hábito, teremos depois condições de reverter a situação? Quem se omite e acalenta se torna simpático e bondoso ao errado, e quem o corrige é tido como inimigo pelos que erram e como radical pelos que acalentam, e são muitos mais os que, se dizendo sábios, acalentam, do que os que sendo realistas corrigem.

Existem os que batem corrigindo e colhem todo o prejuízo e são tidos como cruéis e insensíveis, e os que vem após, e abraçam e afagam o que sofreu a correção e colhem as benesses e os lucros, ainda que com a injustiça. Hb 12: 6 a 8, diz que: “O Senhor corrige o que ama, e açoita a todo que recebe por filho”.

Parece que Deus não se preocupa em ser simpático com o pecador, e nem o afagar para que permaneça, ou o errado suporta a correção, e é tratado como filho, ou não aceita a disciplina e é tido como bastardo. Deus corrige e tem toda a paciência com o pecador, mas não fica esperando que o pecador, sem correção, se arrependa por si mesmo.

Amor que engana não é o verdadeiro amor, amor que dissimula e falsidade, amor que espera e não corrige e enganador, amor que afaga o erro não provêm de Deus, pois, Ele corrige aquele a quem ama, ama o pecador, mas não contempla o pecado.


Fonte: Cláudio Pinto Pr em Acorde e Discorde
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