"Um homem fala de 6 a 8 mil palavras por dia, uma mulher cerca de 20 mil palavras."
O dado acima mostra que o desafio do entendimento entre dois seres semelhantes e ao mesmo tempo diferentes não é uma tarefa fácil.
Desde cedo, meninos e meninas são ensinados a expressarem suas emoções de formas distintas, o que influenciará diretamente na futura comunicação conjugal. Elas são orientadas a serem mais emocionais; eles mais racionais.
Meninas quando sofrem uma queda, choram bastante e as amiguinhas correm para consolar. Quando estão felizes, gritam e dão risadas extravagantes sem qualquer cerimônia. Já os garotos quando caem, os colegas dizem de pronto: “levanta, rapaz, homem não chora”. Ele faz careta, engole o choro e envergonhado silencia sua dor. A alegria deles é manifesta de forma mais evidente em competições, onde o vitorioso é honrado. Masculinidade é conquista!
Assim a mulher, menina crescida, aprendeu que em sua insatisfação pode expressar seus sentimentos livremente. O homem, menino grande, que aprendeu a aguentar o sofrimento calado, não entende porque elas reclamam tanto por coisas tão pequenas como uma toalha molhada sobre a cama ou a pasta de dentes aberta na pia. Elas, por sua vez, não aceitam a insensibilidade de um homem que troca um sábado à tarde em família por um jogo de futebol com os amigos suados, ou deixa de dormir com ela em casa para passar a noite com outros homens pescando e sendo picados por mosquitos.
Há homens que se irritam diante de tantas reclamações que pensam: “não posso mais viver com ela”, e logo concluem: “mas também não posso viver sem ela”. Para melhor compreensão assista ao vídeo “Diferenças entre o cérebro masculino e o feminino”, em www.mynameis.com.br.
Não é fácil para uma mulher afetiva que prepara o almoço, digita textos no computador e ao mesmo tempo ensina tarefas escolares ao filho, entender um homem racional que só consegue ir ao supermercado com uma listinha feita pela esposa e o celular ligado para qualquer emergência.
Pv 27.15 diz que “O que acha uma esposa acha o bem e alcançou a benevolência do SENHOR”, mas a mulher rixosa é semelhante ao “gotejar contínuo no dia de grande chuva” Pv 18.22.
Ao perceber as singularidades e as diferenças, o casal deve criar um espaço de diálogo no qual cada um exponha suas expectativas em relação ao casamento, pois é a comunicação que enriquece a conjugalidade. Gn 2.25 diz que “o homem e sua mulher estavam nus e não se envergonhavam”. A aceitação da nudez do outro fortalece o vínculo conjugal. Essa troca de idéias é tão importante, que cada pessoa deveria se perguntar antes de casar: “Serei capaz de conversar com ele/ela até o fim da vida sem enjoar?”.
Essa é a expectativa do Senhor em relação ao diálogo do casal: transparência nas motivações, verdade nas palavras e afeto nas ações.
Um dos melhores exemplos bíblicos de compreensão conjugal é o da Mulher Virtuosa em Pv 31.10-31. Essa história mostra o que faz uma mulher que busca entender o seu marido. Vejamos então:
1.Ela possui uma autoestima elevada. Tal postura contagia de forma positiva sua comunicação conjugal (v.10);
2.Inspira confiança do marido (v.11). Ele sabia de tudo sobre ela e vice versa. Não havia segredos entre esse casal;
3.Busca o bem dele e não apenas interesses próprios (v.12);
4.Coopera sem reservas com os projetos de sua casa (v.13 a 18).
Essa mulher conseguiu entender o seu marido e tal compreensão refletiu de forma positiva em sua família. Pv. 14.1 diz que “Toda mulher sábia edifica a sua casa; mas a tola a derruba com as próprias mãos”.
Havendo um maior esforço e investimento na comunicação conjugal, homens e mulheres se compreenderão melhor e as famílias serão mais felizes.
Fonte: Marcos Quaresma na Sepal
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O dado acima mostra que o desafio do entendimento entre dois seres semelhantes e ao mesmo tempo diferentes não é uma tarefa fácil.
Desde cedo, meninos e meninas são ensinados a expressarem suas emoções de formas distintas, o que influenciará diretamente na futura comunicação conjugal. Elas são orientadas a serem mais emocionais; eles mais racionais.
Meninas quando sofrem uma queda, choram bastante e as amiguinhas correm para consolar. Quando estão felizes, gritam e dão risadas extravagantes sem qualquer cerimônia. Já os garotos quando caem, os colegas dizem de pronto: “levanta, rapaz, homem não chora”. Ele faz careta, engole o choro e envergonhado silencia sua dor. A alegria deles é manifesta de forma mais evidente em competições, onde o vitorioso é honrado. Masculinidade é conquista!
Assim a mulher, menina crescida, aprendeu que em sua insatisfação pode expressar seus sentimentos livremente. O homem, menino grande, que aprendeu a aguentar o sofrimento calado, não entende porque elas reclamam tanto por coisas tão pequenas como uma toalha molhada sobre a cama ou a pasta de dentes aberta na pia. Elas, por sua vez, não aceitam a insensibilidade de um homem que troca um sábado à tarde em família por um jogo de futebol com os amigos suados, ou deixa de dormir com ela em casa para passar a noite com outros homens pescando e sendo picados por mosquitos.
Há homens que se irritam diante de tantas reclamações que pensam: “não posso mais viver com ela”, e logo concluem: “mas também não posso viver sem ela”. Para melhor compreensão assista ao vídeo “Diferenças entre o cérebro masculino e o feminino”, em www.mynameis.com.br.
Não é fácil para uma mulher afetiva que prepara o almoço, digita textos no computador e ao mesmo tempo ensina tarefas escolares ao filho, entender um homem racional que só consegue ir ao supermercado com uma listinha feita pela esposa e o celular ligado para qualquer emergência.
Pv 27.15 diz que “O que acha uma esposa acha o bem e alcançou a benevolência do SENHOR”, mas a mulher rixosa é semelhante ao “gotejar contínuo no dia de grande chuva” Pv 18.22.
Ao perceber as singularidades e as diferenças, o casal deve criar um espaço de diálogo no qual cada um exponha suas expectativas em relação ao casamento, pois é a comunicação que enriquece a conjugalidade. Gn 2.25 diz que “o homem e sua mulher estavam nus e não se envergonhavam”. A aceitação da nudez do outro fortalece o vínculo conjugal. Essa troca de idéias é tão importante, que cada pessoa deveria se perguntar antes de casar: “Serei capaz de conversar com ele/ela até o fim da vida sem enjoar?”.
Essa é a expectativa do Senhor em relação ao diálogo do casal: transparência nas motivações, verdade nas palavras e afeto nas ações.
Um dos melhores exemplos bíblicos de compreensão conjugal é o da Mulher Virtuosa em Pv 31.10-31. Essa história mostra o que faz uma mulher que busca entender o seu marido. Vejamos então:
1.Ela possui uma autoestima elevada. Tal postura contagia de forma positiva sua comunicação conjugal (v.10);
2.Inspira confiança do marido (v.11). Ele sabia de tudo sobre ela e vice versa. Não havia segredos entre esse casal;
3.Busca o bem dele e não apenas interesses próprios (v.12);
4.Coopera sem reservas com os projetos de sua casa (v.13 a 18).
Essa mulher conseguiu entender o seu marido e tal compreensão refletiu de forma positiva em sua família. Pv. 14.1 diz que “Toda mulher sábia edifica a sua casa; mas a tola a derruba com as próprias mãos”.
Havendo um maior esforço e investimento na comunicação conjugal, homens e mulheres se compreenderão melhor e as famílias serão mais felizes.
Fonte: Marcos Quaresma na Sepal
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