Após cinco meses de investigação, a Polícia Civil efetuou, na tarde de ontem, a prisão de um pastor de uma igreja evangélica, em Samambaia, que é acusado de assediar sexualmente meninas de cinco a 11 anos. Sete vítimas já foram identificadas, mas os policiais acreditam que existam outras menores que também possam ter sido abusadas. Outras sete crianças são testemunhas da ação criminosa. O caso foi registrado na 26ª DP (Samambaia Norte). Ele foi autuado quatro vezes por estupro de vulnerável, duas por atentado violento ao pudor e uma por tentativa de estupro a vulnerável. Se condenado poderá pegar até 47 anos de reclusão.
O delegado-chefe, Mauro Aguiar, conta que no dia 13 de janeiro deste ano, o tio de uma vítima denunciou o pastor Manoel Teoclício de Souza Ribeiro, 51 anos, de ter tocado nas partes íntimas da sobrinha. A partir da informação obtida, a polícia começou a investigar o acusado e descobriu que ele praticava o crime desde 2005. Segundo Aguiar, o pastor escolhia meninas que morassem apenas com as mães e pedia às genitoras que deixassem as crianças um tempo a sós com ele para que o mesmo fizesse massagens nas jovens, pois precisava tirar os maus fluidos do corpo delas. O pastor também se dizia enfermeiro. “Quando estava sozinho com elas, ele tocava as partes genitais das crianças e depois ejaculava sobre elas. Depois de cometer o crime, o pastor presenteava as jovens e fazia ameaças, dizendo que se contassem o que havia ocorrido elas teriam que deixar de frequentar a igreja e que ainda bateria nelas”, comenta o delegado.
As mães das vítimas estão revoltadas com o caso e algumas deixaram de frequentar a igreja, que fica na Quadra 615 de Samambaia. A mãe de uma menina que foi abusada pelo pastor diz que só soube que a filha havia sido vítima de Manoel três anos após o crime. Na época, a menor tinha 10 anos e hoje têm 13. A filha do pastor, Rubiana de Araújo Ribeiro, 24 anos, afirma que o pai é inocente e que as denúncias são um golpe contra ele. Ela ainda diz que os fiéis e amigos do pastor não acreditam nas acusações.
Menina contou à mãe três anos após o fato
“Minha filha frequentava o grupo de jovens da igreja e, às vezes, dormia por lá. Era quando ele praticava o ato com ela”, diz uma mãe que não quis ter a identidade revelada para não expor a filha.
A mulher conta que somente este ano a garota resolveu contar o fato porque iria viajar para o Maranhão, onde iria morar com os avós. “Ela tinha medo de encontrá-lo no Maranhão, pois ele também é de lá”, diz a mãe.
Fonte: Jornal Coletivo
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O delegado-chefe, Mauro Aguiar, conta que no dia 13 de janeiro deste ano, o tio de uma vítima denunciou o pastor Manoel Teoclício de Souza Ribeiro, 51 anos, de ter tocado nas partes íntimas da sobrinha. A partir da informação obtida, a polícia começou a investigar o acusado e descobriu que ele praticava o crime desde 2005. Segundo Aguiar, o pastor escolhia meninas que morassem apenas com as mães e pedia às genitoras que deixassem as crianças um tempo a sós com ele para que o mesmo fizesse massagens nas jovens, pois precisava tirar os maus fluidos do corpo delas. O pastor também se dizia enfermeiro. “Quando estava sozinho com elas, ele tocava as partes genitais das crianças e depois ejaculava sobre elas. Depois de cometer o crime, o pastor presenteava as jovens e fazia ameaças, dizendo que se contassem o que havia ocorrido elas teriam que deixar de frequentar a igreja e que ainda bateria nelas”, comenta o delegado.
As mães das vítimas estão revoltadas com o caso e algumas deixaram de frequentar a igreja, que fica na Quadra 615 de Samambaia. A mãe de uma menina que foi abusada pelo pastor diz que só soube que a filha havia sido vítima de Manoel três anos após o crime. Na época, a menor tinha 10 anos e hoje têm 13. A filha do pastor, Rubiana de Araújo Ribeiro, 24 anos, afirma que o pai é inocente e que as denúncias são um golpe contra ele. Ela ainda diz que os fiéis e amigos do pastor não acreditam nas acusações.
Menina contou à mãe três anos após o fato
“Minha filha frequentava o grupo de jovens da igreja e, às vezes, dormia por lá. Era quando ele praticava o ato com ela”, diz uma mãe que não quis ter a identidade revelada para não expor a filha.
A mulher conta que somente este ano a garota resolveu contar o fato porque iria viajar para o Maranhão, onde iria morar com os avós. “Ela tinha medo de encontrá-lo no Maranhão, pois ele também é de lá”, diz a mãe.
Fonte: Jornal Coletivo
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