sexta-feira, 17 de junho de 2011

A receita do fracasso

Se você tivesse a obrigação de mudar o mundo, que tipo de pessoas você escolheria para lhe auxiliar nessa missão. Acredito que escolheria “homens poderosos”, gente importante, pessoas influentes, grandes empresários, políticos renomados, ou até mesmo, militares; não é mesmo? Então pasme: Jesus, fez diferente, muito diferente!

Ele escolheu 12 (doze) homens simples, anônimos, pobres, iletrados, cheios de defeitos, com personalidade forte e desvio de caráter! É exatamente isso que você leu. Jesus não escolheu empresários, sacerdotes, levitas, chefes de sinagoga, políticos ou escribas; escolheu pescadores, publicanos e zelotes.

Sabe por quê? Porque ele (Jesus) se encarregaria de capacitar àqueles homens, de lapidá-los, de transformá-los em líderes tementes a Deus, com visão espiritual, pescadores de homens, representantes do Império dos céus, revolucionários do Reino de Deus, homens poderosos. Não poderosos políticos ou financeiramente, mas, espiritualmente. Eles seriam enviados para abalar as estruturas do inferno, para tirar vidas das mãos do diabo e levar aos pés de Cristo. Mas, antes de serem enviados, eles precisariam “estar com Jesus” (v. 14). O sucesso deles estava condicionado a esta importante etapa.

Estar com Jesus é passar tempo com ele, aprender dele e com ele, é tornar-se parecido com ele em atos e palavras, é ter intimidade com ele. Eles só receberiam poder depois de passarem tempo com ele. Precisamos entender que antes do serviço vem a intimidade. Não que o serviço não seja importante, mas serviço sem intimidade é ativismo, e ativismo não é sinônimo de produtividade e sucesso! Alias muitas pessoas estão “arrebentadas” ministerialmente porque foram entender isso tarde de mais. Trocaram a intimidade pelo ativismo, a essência pela forma e naufragaram no ministério. Jesus repreendeu Marta pelo seu ativismo e inquietude, mas elogiou Maria por sua devoção e quietude (Lc. 10: 38-42).

Fomos chamados para ser íntimos de Jesus e depois o servir, e não o contrário. O nosso ministério só fará a diferença na vida de outras pessoas se tivermos intimidade com Cristo, se nos parecermos com ele, se aprendermos dele. Pois ele mesmo disse: “Aprendei de mim” (Mt. 11: 29).

Se você deseja ter um ministério de poder comece a passar mais tempo aos pés de Cristo, procure conhecê-lo melhor, se pareça com ele, tenha uma vida devocional diária. E você será um instrumento nas mãos de Cristo.


Fonte: Pr. Willian Pereira no Sou da Promessa
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