sábado, 15 de agosto de 2009

Fat Family mostra sua real conversão

Sidney, Celinho, Celinha, Simone, Suzete, Katia e Deise Cipriano fazem parte do grupo Fat Family. Conhecidos pelas vozes bonitas, encorpadas e afinadas que os levam a viajar para outros países e ganhar vários prêmios, a família é, obviamente, composta de integrantes de grande peso.

O que muitos não sabem é que todos são evangélicos, transformados de forma impactante após a conversão ao Evangelho. A primeira convertida foi a caçula Deise, que diz que já conhecia a Palavra há oito anos, antes de toda a família tomar a decisão de aceitar a Jesus. A cantora revela que a conversão dos irmãos ocorreu de forma especial, após um período longo de oração. Na opinião dela, foi uma clara evidência da fidelidade de Deus em torno de suas promessas.

“Comecei a falar do Evangelho aos poucos. Mas teve um dia que não teve jeito. Foi quando um amigo e eu combinamos de fazer um culto e convidamos todos de casa para participar. Foi uma experiência tremenda, que acabou durando o dia inteiro. Todos aceitaram ao Senhor. Isso mostra que Deus é fiel”, regozija-se.

A integrante Celinha disse que, apesar de ainda cantarem músicas do meio secular, o amor de Cristo já pôde ser testificado em suas vidas. “Hoje, o Senhor nos usa da forma como Ele quer. Através da nossa união, das nossas atitudes e palavras, as pessoas que admiram o nosso trabalho conseguem ver a transformação que Jesus fez em nossas vidas. Hoje, representamos o Senhor”.
Eles afirmam ainda que o fato de lançar um CD evangélico ainda não ocorreu por falta de oportunidade. Por isso, afirmam que querem lançar um trabalho gospel apenas quando o momento for determinado por Deus.

Sidney acrescenta que a pregação do Evangelho em suas apresentações ocorre de forma espontânea. “Na verdade, quem fala é o Espírito Santo de Deus. Isso porque temos um repertório antes das apresentações e procuramos encaixar os momentos em que vamos falar da Palavra. Então, pensamos: “Vamos pregar aqui e ali”. Mas na hora, muda tudo. Até porque, quando você programa alguma coisa, pode ficar forçado. E, se for assim, não vai passar de uma pregação vazia”, testemunha.

E TUDO SE FEZ NOVO

Eles lembram de como Jesus os transformou. Sidney, por exemplo, destacou que seu quarto mais parecia um bar, com diversas bebidas alcoólicas. “Tínhamos muitas bebidas em casa. Só no meu quarto dava para montar uns três botecos. Depois que aceitamos a Cristo, se alguma coisa parecia mística, jogávamos fora. Agora não temos mais necessidade dessas coisas velhas, porque tudo o que era velho Ele fez novo. E isso é um verdadeiro milagre”, testemunha. Depois de toda uma mudança dentro de casa, a mãe deles também aceitou a Jesus e jogou fora todas as suas imagens.

As irmãs Simone, Suzete e Katia comentam que a conversão da família foi diferente do usual. Isso porque somente após aceitarem a Cristo é que começaram a freqüentar igrejas. “Geralmente, o mais comum é começar a freqüentar uma igreja, conhecer a Palavra, para, finalmente, tomar a decisão de aceitar a Cristo como único e suficiente Salvador. Contudo, conosco foi diferente. Sabemos que Ele age da maneira que quiser. E foi bom, porque no início não tínhamos a menor possibilidade de freqüentar cultos devido à rotina das apresentações. Seria um processo muito mais difícil para nós”, recorda.

A Fat Family afirma que a união da família e sua atual conduta é o maior testemunho que tem tocado vidas por onde passam. Eles declaram que ainda estão sendo trabalhados por Deus. Cada um possui sua própria igreja e procura crescer espiritualmente de forma individual. Fazem cultos em casa e sabem que cobranças existem não apenas fora da igreja, como dentro dela – muitos dizem que eles aceitaram a Jesus apenas porque não gravam mais e querem fazer parte do mercado gospel. “Nossa vontade é ficar apenas cantando e louvando a Deus, mas não fomos escolhidos para isso, mas para falar de Jesus a tantos quantos não o conhecem”, contesta Celinha. E Sidney reflete: “A transformação precisa ser vista por quem não é convertido. Crente que não vê transformação na vida do outro é porque é um mal convertido”.