quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Considerações de Caio Fábio sobre o G 12


O G12 é perverso porque ele é uma máquina de controle de gente, e de utilização de pessoas como soldadinhos de um exército de forma e fôrma piramidal; e que existe para fazer a “igreja” crescer em número de gente envolvida no sistema. Ora, o sistema é defendido como sendo facilitador do crescimento numérico da “igreja”; porém, é uma máquina de produzir neuróticos em série; gente que vai perdendo a individualidade; e que só serve enquanto aceitar fazer parte do esforço insaciável que tal processo implica. Além de tudo, o modo, a forma gedoziana, existe a partir do pressuposto de que todos são líderes a serviço de um Líder ou Apóstolo, fazendo com que se inicie um processo de ‘clonagem’ humana, o qual, depois de uns dois ou três anos, passa a ser insuportável para a alma. Então entram em campo os times das maldições, das ameaças, das acusações de rebeldia — isso tão logo o sujeito diga que está cansado ou que não quer mais...

Os que ainda não cansaram (eles preferem jovens, que demoram a entender e cansar), animam-se muito mais pelas amizades jovens do que pela coisa em si. Porém, há aqueles, que cansaram, mas que não largam porque amam a muita gente boa que ainda serve nesse exército com mentalidade de seita, servindo aos propósitos de algum fanático, narcisista e megalomaníaco.

Eles apelam para o método porque não têm Palavra. O Evangelho não precisa da Amway para crescer. E o G12 é uma Amway de “igreja”; uma espécie de Herbalife eclesiástica; um exército de obcecados e fanáticos.

O povo quer o Evangelho. Nunca foi tão fácil pregar o Evangelho na Terra. A Palavra pura e simples atrai a todos. O que atrapalha o Evangelho é a referência que a “igreja” oferece acerca dele; quando se chama a si mesma de Evangelho.

Fonte: http://www.caiofabio.com/