A obra missionária desenvolvida pela missionária Ana Lucia Rosa Pereira, na Guiné, experimenta momentos de lutas e vitória. Ela trabalha em Forecariah, onde tem recebido a confirmação de sua presença no meio daquele povo.
“A graça de Deus se manifesta de forma maravilhosa pois, quando preciso do Seu socorro, Ele levanta missionários da terra para me abençoarem. Posso sentir a presença de Deus na Guiné”, disse a missionária.
Apesar disso, Ana Lucia tem enfrentado problemas naquele campo. Alguns missionários da terra envolvidos no seu ministério, ou seus familiares, têm sido acometidos de enfermidades. Muitos morrem por falta de recursos financeiros. Na maioria das vezes – em casos como de apendicite, hérnia supurada, otite grave – ela pode ajudar no socorro. No entanto, às vezes a situação é mais grave e extrapola suas condições. Quando isso acontece, alguns buscam ajuda em suas aldeias através do tratamento tradicional. Este é outro ponto de conflito no ministério de Ana Lucia, pois, na maioria das vezes, esses tratamentos envolvem questões espirituais.
Outro fator de preocupação para Ana Lúcia tem sido os bebês que não têm acesso ao leite materno. Doença mental, Aids, retirada dos seios, morte no parto, são os motivos pelos quais mães não aleitam seus filhos. A missionária tem sido procurada por parentes que querem cuidar desses bebês, mas não têm condições financeiras para manter o leite necessário. No momento, Ana Lucia está fornecendo leite para quatro bebês de 0 a 6 meses; e leite e cereal para 4 bebês de 6 a 12 meses. As despesas atuais são de 800 dólares por mês.
“Mas as dificuldades e sofrimentos não impedem o avançar da obra de Deus na Guiné! Fechamos o ano letivo atendendo a 215 crianças no PEPE, das quais 61 receberam o certificado de conclusão do 3º período. No dia 24 de junho, foi batizada uma senhora na Igreja de Nongo, onde temos um PEPE. Ela aceitou a Jesus depois de assistir o filme Jesus. Em Katuruma, pintamos a escola e construímos uma varanda. No ano passado, a maioria dos pais dizia que não podia pagar as mensalidades, mas, neste ano, a maioria já pagou. Já estamos nos preparando para o próximo ano: formação de novos, formação contínua, construção das salas na Igreja de Gbessia”, finaliza a missionária.
Fonte: Junta de Missões Mundiais da Convenção Batista Brasileira
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