terça-feira, 19 de março de 2013

Pr Rob Bell, fundador da mega-igreja Mars Hill Bible Church sai em favor do casamento gay e causa polêmica

“Sim, eu sou favor do casamento. Estou a favor da fidelidade. Sou a favor do amor, seja entre um homem e uma mulher, ou entre duas mulheres, ou de um homem com outro homem (…) este é o mundo que estamos vivendo e precisamos apoiar as pessoas sem importar o modo como estejam.”

Essas foram as palavras de Rob Bell, fundador da mega-igreja Mars Hill Bible Church, em Grandville, Michigan (não confundir com a Mars Hill Church, de Seatle, cujo pastor é Mark Driscoll). O comentário se deu durante uma aparição no último domingo na Grace Cathedral, em São Francisco. A Grace Cathedral é uma igreja “inclusiva” (isto é, declaradamente gay), que é dirigida pelo dr Jane Shaw.

Bell ficou conhecido além das fronteiras dos EUA principalmente após o lançamento da série NOOMA, onde trazia reflexões sobre diversos temas. A falta de bases bíblicas solidas e a inclinação de Bell ao liberalismo (negar a literalidade dos milagres, nascimento virginal de Cristo e a salvação por meio dele), universalismo (crença de que todos serão salvos, mesmo sem nunca crer em Cristo), e teísmo aberto (Deus não é soberano, logo não sabe o que acontecerá no futuro) já podiam ser observadas na série, mas ficaram evidentes depois do lançamento do livro “Love Wins”, que lhe rendeu duras criticas de vários pastores em diversos países. Agora ele aparece novamente, e desta vez como defensor do casamento gay, e não só isso, mas também da inclusão de casais gays como membros das igrejas.

É triste ver este e outros pregadores abraçando o relativismo moral, o liberalismo teológico e a agenda gay, mas devemos lembrar que a Bíblia é clara quanto ao homossexualismo, condenando-o em varias passagens, como Levítico 18:22 –“Com homem não te deitarás como se fosse mulher; é abominação” –, e Romanos 1:26, 27 – “Pelo que Deus abandonou às paixões infames. Porque até as suas mulheres mudaram seu uso natural, no contrário à natureza. E, semelhantemente, também os varões, deixando o uso natural da mulher, se inflamaram em sua sensualidade uns para os outros, varão com varão, cometendo torpeza e recebendo em si mesmos a recompensa que convinha ao seu erro.



Fonte: Leonardo Gonçalves, no Púlpito Cristão
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